— Mas... o Melv.
— O Melvin é irmão do Chace, do seu ex namorado, que não aceita que você terminou com ele, e nessa sua cabecinha, você planeja ir ficar dois dias num hotel lá com ele e a família dele, como se se vocês estivessem juntos.
— Eu...
— Ah e pra melhorar, a família dele sequer sabe que vocês já não estão juntos.
— Exatamente por isso, não posso não ir, eles iam perguntar e oque eu ia dizer?
— Que vocês terminaram! - a Melissa parecia ficar irritada mais e mais a cada segundo.
— A gente pode parar de falar disso também? Faz um tempo incrível que eu felizmente já não penso no Chace, pela primeira vez, eu posso dizer que estou realmente a superar ele, mas isso não vai funcionar se vocês ficarem constantemente a me lembrar que ele existe, que ele não desiste, que eu devia ficar longe dele. - olhei pra elas que ficaram completamente sérias e silenciosas. — Eu preciso disso ok? Não posso fugir do Chace, não posso fugir de nada, nó
— Não entendo. — O que? — O porque de a gente estar andando quando pode simplesmente ir de carro. - falei amuada. Ele riu. — Você tem pressa? — Não, é mais lógico Bruno, a gente andou de trem, fez uns 30 minutos só pra chegar até aqui, e agora vai caminhando até lá, e a gente nem sequer está perto da minha casa. — Você não gosta disso? caminhar, andar assim juntinho, aproveitando a companhia, o carro estraga demais. Olhei pra ele com desgosto. — Você é bem meloso sabe? - ele fingiu choque. — Isso é definitivamente um elogio. — Mas é serio, a gente tá andando faz muito tempo, meus pés vão explodir a qualquer momento. — Quer que eu carregue você? Eu sorri. — Porquê não? Ele se agachou me possibilitando subir nas costas dele e eu o fiz, coloquei os braços ao redor do pescoço dele, ele colocou a minha bolsa no braço esquerdo, passou os braços ao redor d
— Você disse que a gente iria com dois dias de antecedência Chace. O casamento é só no domingo. — Houve um imprevisto... — E tem que ser amanhã? Já é noite e hoje é Terça Chace. - senti o Bruno enrijecer do meu lado. — Não depende de mim ok? Realmente não dependia, olhei pro Bruno que me olhava com pesar. — Tudo bem, quanto tempo? — As onze da manhã. — Ok, sem problemas. Ele olhou pra mim e pro Bruno e sem falar mais nada, deu meia volta, subiu no carro e foi embora. — Você não é obrigada a ir. - o Bruno falou mal o carro partiu. — Vamos falar sobre isso outra vez? - falei quando me virei e abri a porta, nós entramos e a casa estava silenciosa, não era tão tarde, a Lian e o Chris deviam estar em algum canto da casa. — Só eu que não vejo realmente motivo de você sentir-se comprometida com a família dele? — Bruno... Eu vou ok? não vai acontecer absolutamente nada, é
— Menino! - a Lia apareceu por trás do Chace com a respiração completamente ofegante, respirou fundo e oscilou de olhar pra mim com o Bruno e o Chace olhando par nós. — Você não devia estar aqui em cima. — Estou a ver que não. - ele respondeu sem tirar o olhar do meu, e de vagarosa e preguiçosamente ele olhou pro Bruno e os olhos dele cintilaram, ele virou a cabeça pra Lia e riu. — Eu só queria ver se ela ia precisar de ajuda com as malas, mas vejo... - eu senti o veneno na voz dele. — Que ela já arranjou um meio de transporte. O Bruno riu. — Chace... - comecei. — Tudo bem, eu vou esperar lá em baixo. - ele deu as costas e desceu, a Lian olhou pra nós com pesar e pediu desculpas sem emitir qualquer som com a boca e desceu de seguida. — Descu... — Não. - ele me cortou e colocou um cacho perdido meu por trás da orelha. — Vai se desculpar porque? — Por...por ele. - ele abanou a cabeça em negação. — Se ele não
Um dia depois de aterramos e nos hospedarmos no Hotel, o Chace disse que a família dele só chegaria no dia seguinte por causa de alguns problemas que ele não podia explicar porque era intimo demais. Achei aquilo meio descabido, mas não me dei ao trabalho de insistir.Estávamos em um hotel que segundo o Chace, está bem próximo do salão e da igreja aonde decorreriam a festa e a cerimônia, mas ele não nos mostrou, pelo contrário, ele estava muito ocupado, estávamos aqui faziam apenas 24 horas e eu já não via realmente o Chace, estava constantemente saindo, falando no celular, era simplesmente desconcertante, eu queria não me importar, mas bate uma nostalgia horrível de quando a gente estava junto.Eu estava no momento olhando pro nada da varanda, já era de noite, ele não estava, saiu o dia todo, faço nem ideia de onde foi, visto que ele n&ati
P.O.V Chace9 Meses antes...— Tem certeza que você está se comportando aí? - a Theo perguntava pela quarta vez.— Tá insinuando oque? -arqueei a sobrancelha, mas eu sabia que ela não podia ver nada.— Só estou querendo saber, embora você diga que foram visitar a namorada do Melv, eu não confio muito nisso.— Agora você não acredita no seu próprio namorado?— É claro que eu confio em você meu amor, mas...o Melv...não é propriamente o exemplo de irmão mais velho quando bebe, e vocês também foram pra comemorar a promoção dele, então...— Você não precisa se preocupar, não vai acontecer nada, e você sabe que eu sou bem mais responsável do que ele. - ele bufou.— Você sabe que é verdade.
Depois de um tempo o cara foi apresentado, se chamava Aaron Harris, e era primo da Viviann, foi dito que ele é um empresário muito conhecido lá mesmo, mas a Viviann disse que não conhecia muito bem ele, disse que ele era um primo meio distante, aparecia nas reuniões de famílias só por pura conveniência, mas eu logo entendi, o cara era ocupado.A conversa depois do jantar fluía normalmente, oque ajudou ainda mais na interação, conversei um pouco com os irmãos da Viviann e descobri que eles eram muito protetores com ela, e que foi bem difícil aceitar o Melv, mas depois de um tempo se aperceberam que não podiam ficar no pé dela sempre.Conversei bastante com os pais da Viviann também, e eles me trataram como se eu fosse realmente família, e até me senti mal por ter que mentir a todos. Quando achei que tinha a noite ganha, o primo da Vivian veio fala
No caminho de volta pra casa, o celular do Chace não parava de vibrar, eu queria não prestar muita atenção, mas era desconcertante mesmo e ele só bloqueava a tela. Quando chegamos o Chace não subiu comigo pro quarto, disse que tinha que fazer uma ligação rapidinha e logo subia, eu aquiesci e subi.Quando entrei mandei uma mensagem a Weza de boa noite e coloquei o celular no criado mudo, fui em direção as portas de vidro da varanda e abri , entrou um ar fresco maravilhoso e eu fechei os olhos, apoiei no parapeito da varanda e deixei a brisa noturna soprar a minha cara.Quando abri os meus olhos sorrindo por nada em especifico, vi o Chace lá em baixo falando no celular e quis acenar pra ele, era pouco provável que ele visse, mas eu tentei. Ele não notou, ele estava sorrindo, sorrindo muito, saiu da porta de entrada do hotel e andou em direção ao carro, abriu a porta,
Me olhei no espelho mais uma vez, já faziam possivelmente vinte minutos que eu estava trancada no banheiro, mais cedo o Bruno mandou uma mensagem que eu fiquei olhando e até agora nem sequer tinha respondido. Bruno:Espero que aproveites muito bem o casamento, que corra tudo bem e voltes o mais rápido pra casa, estão todos esperando por você ansiosos, eu definitivamente não fico fora dessa lista. Tenha um dia maravilhoso, beijos. Não sabia oque responder, e eu sabia que ele ia achar estranho, ia ligar, então eu desliguei o meu celular e optei por não levar ele comigo. Incrível como certas memorias não saem da nossa cabeça mesmo a gente se esforçando pra não pensar. Não conseguia mesmo deixar de pensar no que a Weza disse no dia anterior, na expressão sofrida que ela fez, parece que eu era egocêntrica demais para me aperceber que as pessoas ao meu redor também sofriam por mim. Era o meu problema na verdade, ela não devia sofrer por isso, mas ela sofre, p