Durante um almoço na casa da tia Juliene em que Bea fez questão de convidá-lo, percebi minha tia lançar olhares curiosos para o garoto.
— Então Blake, quantos anos você tem? — minha tia o questiona interessada.
— Tenho nove. Daqui a sete meses faço dez — Minha tia franze o cenho e sorri carinhosamente.
Nossos olhares se cruzam e vejo preocupação neles.
Blake continua a devorar alheio a lasanha quatro queijos, feita por tia Juliene e Bea.
Vejo como tem um apetite voraz e
— Não filho, já disse, ficarei bem. Não se preocupe comigo. — Respondo calmamente.— Na verdade, não me importo se quiser ir. — Sua resposta me deixa surpresa.Olho para ele que parece desconfortável.Nego.Blake continua a insistir e acabo cedendo. Aceitei com uma condição: ir no meu carro. Dividir o mesmo espaço que Adam com essa tensão sexual e raiva entre nós, não iria dar certo.Sigo o caminho relembrando de quando Adam e eu fugíamos à noite para ir ao lago. Na beir
Adam LealEntão, é por causa dela que você não me procura mais, não é? — Antonella questiona enquanto carrego a caminhonete.Não respondo e ignoro a sua presença, que, aliás, não é bem-vinda.Ela se irrita e continua a me aborrecer.— Não cansa de correr atrás dela? De se rastejar, se humilhar? — Pergunt
Mas ele está morto. Morto! Não posso questioná-lo e nem socar sua cara de menino rico.Percebo que já está anoitecendo e paro em um lugar que eu nunca pensei em pisar.Espero o guarda se ausentar e entro com uma certa dificuldade. Como os movimentos ainda lentos, levo um tempo para achar o que procuro.Me sento na grama e encaro a grande lápide.— Eu só queria saber porque você me odiava tanto. O que foi que eu te fiz? Seu riquinho de merda! — Resmungo com a voz arrastada. 🥀Melissa Lancaster🥀O silêncio predominava na sala, sendo possível escutar o meu choro copioso e os soluços estrangulados de Adam.— Meu filho! — Ele repetia como se recitasse algo.Blake paralisou quando eu revelei a verdade. Seus olhos verdes dobraram de tamanho, assustados. Ele olhava para ACapítulo 13
CONTINUAÇÃO: 🥀MELISSA LANCASTER— Aquela noite, ele me disse coisas horríveis. Disse que eu só atrasava a vida do Adam, eu estava o transformando em um fraco, patético. Que se eu não me afastasse dele, Adam ficaria igual a ele: um bêbado, inútil.— Doeu ouvir aquilo. — Sussurrei me lembrando de cada detalhe daquela maldita noite.Luciana acaricia minhas mãos.— Eu contei sobre minha gravidez lu, pensando que ele ficaria feliz em ter um neto. Mas ele ficou furioso, disse que eu tinha que tirar meu filho. — Murmuro.— Adam não pode saber disso, enten
Adam LealAcordo lentamente sentindo minha cabeça girar. Fragmentos da noite passada sobressaem em minha mente.— Eu tenho um filho! — Divago com um sorriso bobo no rosto.Mas o sorriso se desfaz quando me lembro da traição de Melissa.Ela foi cruel, egoísta. Nenhum momento pensou em mim, no meu sofrimento.
Ela se vira para mim com o olhar carregado de dor.— Você não apareceu. — Sussurra em lágrimas.— Eu tentei te ligar, m****r mensagem. No outro dia você não apareceu, e no outro também não. Então eu fiquei surtando sem saber o que fazer. — Funga limpando algumas lágrimas.— Eu tentei te achar, Adam. Mas você por alguma razão, parecia não querer me ver. Então Alex me convidou para ficar no apartamento dos pais dele até tudo se resolver. Até eu conseguir falar com você.Cerro o maxilar e fecho os olhos lembrando daquela maldita noite.Recebi um sms do treinador Kenedy e quando fui em sua ca
Adam LealVolto para minha posição normal e pego a caixa novamente em minhas mãos.Além das inúmeras cartas, fotos, havia um celular, uma manta azul e outro envelope branco com letras cursivas. Era de Alex, reconheceria essa letra em qualquer lugar.Coloco o celular pa