Neste dia, Autumn teve que passar por um check-up de rotina com um médico, então Sharon e Eugene foram para o Jardim Bamboo. Talvez fosse porque Sharon costumava voltar, para fazer companhia a Autumn e fazer perfumes com ela, que o estado de sua mãe era mais estável do que antes. Hoje em dia, a idosa ficava menos agitada quando o médico precisava realizar check-ups.— Vocês dois podem ficar tranquilos. A julgar pelos resultados do exame, ela está se recuperando ainda melhor do que antes. Enquanto permanecer nesse estado, tenho todos os motivos para acreditar que ficará cada vez melhor. Inclusive, há grandes chances de que se torne como qualquer outra pessoa comum, em breve. — Disse o médico, otimista.Eles ficaram genuinamente felizes em ouvir isso. Se a mãe deles pudesse se recuperar, isso significaria que não teria que ficar confinada no Jardim Bamboo.— Kelly, você pode ir em frente e ver o médico? Vamos ficar aqui e fazer companhia à nossa mãe por um tempo. — Disse Eugene à go
Eugene abaixou a cabeça para tocá-la e verificar sua temperatura. A febre já havia diminuído, mas percebeu que ela não estava de bom humor.— Então, eu vou te fazer companhia enquanto você termina sua lição de casa, certo? Mas você terá que descansar um pouco depois. Tá bem? — A voz do homem soou baixa e gentil.— Tá bem. — Rue não dependia muito do pai que acabara de conhecer. Ela era do tipo estudiosa, então sempre foi capaz de fazer o dever de casa sozinha. A garotinha poderia fazer tudo sem a orientação dele.— Terminei, papai. Você pode ler uma história para dormir antes de eu dormir? — A garota já sabia que sua mãe voltaria tarde esta noite, então não perguntou sobre seu paradeiro.— Claro. Qual história você gostaria de ouvir? — Eugene a carregou até a cama e continuou tocando sua testa para testar sua temperatura. Ainda era normal no momento.— Qualquer coisa está bem. —— Que tal ‘Chapeuzinho Vermelho’? —— Parece ótimo! — Rue deitou-se na cama ao lado dele em silêncio
Eugene tinha uma expressão taciturna no rosto e estava prestes a arrastar Fern para fora do set. No entanto, foi inevitavelmente parado por alguém. O diretor se aproximou deles e rapidamente reconheceu Eugene. Dizendo educadamente:— Ah, é senhor Eugene, da família Newton. A senhorita Fern Thompson o ofendeu de alguma forma? Para onde você a está levando? —Os olhos de Eugene eram frios e afiados como uma faca. O homem lançou seu olhar para o diretor, causando arrepios na espinha do homem.— Ela não vai filmar este comercial! — Disse, cancelado o contrato de patrocínio por ela. Se soubesse que ela aceitaria esse tipo de trabalho, certamente não o teria permitido.— Não irá gravar o comercial? Mas, por quê? — O diretor parecia confuso.Fern ficou ainda mais perplexa com isso. ‘Por que ele veio tão de repente só para se intrometer no meu trabalho? O que eu fiz pra merecer isso? Que humilhação.’— Quem tomou essa decisão? Solte minha mão! — Disse, tentando afastar a mão do homem,
— Cinco milhões. — Como foi Fern quem assinou o contrato, naturalmente sabia quanto teria que pagar pela quebra.Eugene ergueu as sobrancelhas e seu rosto estava terrivelmente frio. — Você estava disposta a aceitar esse tipo de trabalho porque de uma multa de apenas cinco milhões? — Disse, suprimindo a raiva fria dentro dele enquanto apertava a mão dela com força e a arrastava para fora. Então, cuspiu uma frase ao passar pelo diretor: — Peça a alguém para me entregar o contrato amanhã. Não vou pagar a você um único centavo a menos por essa penalidade. —O diretor e os outros funcionários só puderam assistir com espanto, enquanto Fern era arrastada à força para fora do set. Um figurão poderia de fato violar um contrato como desejasse. Era natural que eles fossem tão ricos e autoritários.Eugene empurrou Fern para dentro do carro e imediatamente se sentou no banco do motorista, sem dizer mais nada. E dirigiu o carro de volta para casa. Nenhum dos dois falou no caminho para casa,
Eugene achava que tinha sido relativamente tolerante e gentil por deixá-la filmar e fazer comerciais. Mesmo assim, ainda havia limites para sua tolerância.Ele não era um homem tão tradicional e conservador, mas simplesmente não suportava isso. ‘Por que diabos ela estava posando na frente de tantas pessoas apenas de sutiã?’Além disso, as fotos de lingerie que estava tirando naquele momento, circulariam para sempre no mercado futuro, também. Então, mais pessoas teriam acesso a elas. O homem ficou furioso só de pensar nisso.Eugene não suportava que outras pessoas ficassem maravilhadas com a beleza de Fern. ‘Tudo nela pertence somente a mim.’ Pensava.Fern imediatamente havia parado de se mover quando ouviu o homem chamando-a de ‘Fernie’. Ela o encarou fixamente por um longo tempo sem fazer o menor movimento. A maneira como a chamara antes, era como quando eles estavam namorando na faculdade. Na época, a jovem apenas pensou que a voz dele era baixa e magnética, pois toda vez que a c
Às vezes, Sharon desenvolvia essências de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. Portanto, criara uma situação em que sua fragrância não era facilmente obtida, mesmo com muito dinheiro.— É minha obrigação ajudá-la se você precisar de mim! — Disse Sebastian em voz alta.— Vamos, apresse-se e coma. Você vai se atrasar...! — Disse Sharon enquanto sorria.Sebastian olhou para o relógio na parede e enfiou a comida na boca. Então, Sharon o levou para a escola e percebeu que o céu estava ficando coberto de nuvens escuras. Parecia que uma tempestade se aproximava.— Leve o guarda-chuva com você. Se eu não estiver livre quando as aulas acabarem, mandarei alguém para buscá-lo. — Disse Sharon enquanto esfregava a cabeça de Sebastian.— Entendido! — Antes de sair do carro, Sebastian se inclinou para beijá-la na testa. — Cuidado na volta, senhora! — Falou a criança, em tom adulto.Sharon era só sorrisos quando respondeu: — Tudo bem, não se preocupe querido. Boa aula! —D
Quando Sharon chegou ao laboratório, a chuva forte havia parado. Ela entrou no escritório e viu Ceylon a esperando.— Você chegou! Por que veio debaixo de uma chuva tão pesada? — Ceylon olhou-a de cima a baixo.Sharon sorriu e disse:— Eu dirigi até aqui e prestei muita atenção na estrada. Além disso, não estava em alta velocidade, então o que poderia dar errado? —De repente, ele se inclinou, fixou o olhar em seus olhos e perguntou com alguma desconfiança: — Por que seus olhos estão tão vermelhos e inchados? Parece que andou chorando... —Houve um brilho nos olhos de Sharon. Ela chorara a pouco tempo ao pensar em Simon.— Eles estão ficando mais irritados ultimamente... Talvez seja porque tenho trabalhado muito para desenvolver as novas essências e não tenho dormido o suficiente... —Ceylon notou que realmente a mulher tinha olheiras, o que era um sinal de privação de sono. E não pôde deixar de provocar: — Você deveria descansar um pouco, Sharon. Caso contrário, você será a
Foi então que Sharon viu um homem loiro sentado em sua mesa. Parecia que aquele era Jesse.— Você deve ser a Senhorita Sharon Newton... Olá, há muito tempo admiro seu trabalho! — Jesse parecia um estrangeiro, tinha um pouco de sotaque, mas falava um inglês excelente.— Olá. — Sharon estendeu o braço para apertar sua mão, o convidou a se sentar no sofá de visitas e vendo que estava sozinho, não pôde deixar de perguntar um tanto confusa — No telefone, você disse que a Senhorita Chester, da Mansão Chester, queria me ver... Então por que veio só? —— Ah, a senhorita tinha algo importante para resolver hoje, então não pôde vir pessoalmente. Mas, me enviou para encontrá-la em seu nome. — Jesse explicou.Sharon assentiu em compreensão, mas não pôde deixar de ficar ainda mais curiosa sobre a tal mulher. Obviamente, Jesse estava muito ansioso ao telefone, mas a mulher não foi encontrá-la pessoalmente. ‘Talvez estivesse sugerindo que ainda não podia confiar totalmente na eficácia de minhas