— Irmã, já basta! Se você for culpar Shar por tudo, então, por favor, saia! Essa criança não é apenas dela. A criança também é minha! — Simon estava exausto com a maneira como Penélope repreendia Sharon. — Concordo totalmente. Tia, você não acha que está sendo intrometida demais? Você está sendo realmente desagradável. É melhor ir embora. Não estrague o bom humor da minha mãe! — Disse Sebastian. Ele havia perdido a paciência há muito tempo. ‘Por que tia Penélope é tão barulhenta?’ Penélope olhou para os três, e a raiva continuou a crescer dentro dela. — Está bem, isso é problema da sua família. Se vocês tiverem um filho com problemas de saúde, são vocês que devem se preocupar, não eu! — A garganta de Penélope já estava seca de tanto falar, e ela não queria dizer mais nada. — Se quiser, pode deixar a mansão Zachary. Não posso controlar o que você faz. — Disse Penélope ao sair, com uma expressão sombria no rosto. Entretanto, aquela breve visita foi o suficiente para roubar a pa
Sharon percebeu que Rue estava um tanto desconfiada. Se Eugene estivesse mesmo em uma viagem a negócios, não seria necessário levá-la para lá. Então, delicadamente, ela puxou Rue para perto e acariciou os cabelos suaves da garota, ao mesmo tempo em que explicava: — Seu pai fará uma longa viagem de negócios desta vez. Ele apenas estava preocupado que a babá não pudesse cuidar de você adequadamente, então pediu que ficasse conosco. Sebastian está aqui para lhe fazer companhia tá? E fique à vontade para me chamar sempre que quiser conversar ou compartilhar algo, certo? Você está em casa. — — Está bem. — Rue se sentiu menos preocupada após ouvir as palavras de Sharon. — E sua mãe... está ocupada filmando, então provavelmente... — Quando Sharon mencionou Fern, percebeu uma hesitação no olhar da pequena, que rapidamente a interrompeu, docemente: — Eu sei. Meu pai me disse que ela está filmando nas montanhas, onde não há sinal de telefone. Portanto, não posso fazer videochamadas par
Fern continuou com o olhar fixo em Eugene, em silêncio. Posteriormente, Eugene tentou conter as emoções que cresceram dentro dele, mas, dominado por sentimentos ainda mais confusos, disse: — Você não está se sentindo bem? Vou chamar o médico! — O médico chegou prontamente e, após examiná-la, declarou: — Como a senhorita Thompson está acordada, significa que ela superou o estágio crítico. No entanto, seus ferimentos são graves. Será necessário observação por mais alguns dias antes de transferi-la para uma enfermaria comum. — — Então, agora ela está estável? — Começou Eugene. — Sim. Mas, deixe-a descansar um pouco e dê água para ela. Se ela desejar comer algo mais tarde, alimente-a com cuidado, evitando tocar em suas feridas. Está bem? — Instruiu o médico. Fern permaneceu em silêncio, absorvendo as informações sobre a gravidade dos ferimentos em seu corpo. Após a saída do médico, ela tentou falar, mas a voz estava áspera.Eugene a ouviu e imediatamente disse: — Beba um pou
Ao contrário do pedido de Fern, Eugene optou por permanecer no hospital a ir embora. Em vez disso, deu ordens para que seus homens trouxessem uma nova muda de roupa. Em seguida, foi ao banheiro da enfermaria para tomar um banho e se trocar. Como sempre deu importância à sua aparência, Eugene fez questão de se barbear, recuperando o visual elegante habitual. Contudo, os olhos vermelhos ainda denunciavam a privação de sono, indicando que ele não descansara o suficiente. Apesar disso, seus pensamentos estavam totalmente voltados para Fern, tornando impossível para ele deixar o local. Fern compreendia bem a natureza de Eugene. Ela não o pressionaria a descansar se ele não quisesse fazê-lo. Além disso, ela mesma estava exausta depois de apenas pronunciar algumas palavras. Eugene então providenciou que preparassem uma refeição nutritiva para ela. — Coma um pouco, certo? — Ele sugeriu. Sua atitude foi tão amável que Fern achou difícil recusar. Em resposta, ela encontrou seus olhos por
Fern sorriu, e seus olhos revelaram ternura enquanto ela aguardava que ele a alimentasse. Após saborear a sopa, ela exclamou, surpresa: — Incrível, o sabor desta sopa é maravilhoso. Você quem fez!? — — Na verdade, pedi à cozinheira de casa que a preparasse para você... — Eugene respondeu sinceramente. — A cozinheira da sua casa? Então, sua família sabe que... — ‘Eles sabem da minha existência?’ — Não se preocupe. Sem a minha aprovação, ela não ousaria mencionar nada. — Ele não queria que a família interferisse no relacionamento deles. Fern suspirou aliviada. — Isso é reconfortante. — Eugene ergueu uma sobrancelha. — O que foi? Você se sente pressionada por ser minha namorada? — — Um pouco. — — Tenha mais confiança em si mesma, boba. — Disse ele, acariciando o nariz delicado dela com carinho. Seu tom de voz exalava amor e adoração. Fern considerou aquele o melhor dia de todos. Eugene era tão gentil ao alimentá-la que ela pensou em se casar com ele e se tornar sua e
Depois que se espalhou a notícia de que Fern tinha recuperado a consciência, Jeremy a visitou de fato. Ele carregava um lindo buquê de rosas azuis, e se vestia de maneira descontraída, mas ainda irradiava uma aura que condizia com seu status de superstar. Ele era vibrante e atraente: — Fernie, você finalmente acordou! A equipe de filmagem e eu estávamos muito preocupados. — —Peço desculpas por deixar vocês tão preocupados... — Respondeu Fern, com cortesia. — Não se culpe. Ninguém esperava que o cavalo enlouquecesse sem dar aviso... — Comentou Jeremy, colocando as flores em um vaso ao lado da cama — Não sei que flores você gosta, mas vi essas rosas azuis na floricultura hoje. Tinham acabado de chegar, então comprei algumas. Espero que goste. — Fern olhou para as rosas azuis. ‘Mesmo que ele não saiba que tipo de flores gosto, deve saber que esse tipo de flor não é escolhido para qualquer um, certo?’ Fern não expressou suas emoções, apenas sorriu e agradeceu: — Obrigada, Jeremy.
— Não me responsabilize por te lembrar disso, Fern, mas é inútil mesmo que você tenha se apaixonado por Jeremy. Você já é uma mulher comprometida. Além disso, ele ainda nutriria sentimentos por você ao descobrir que já tem uma filha? — Eugene disse, com um toque de ironia. Fern franziu a testa: — Comprometida? — Fern riu — Pelo que sei, ainda estou solteira. — Ela disse, recusando-se a admitir que os dois estavam em um relacionamento. — É isso que você pensa? Que está solteira? Se for, quem sou eu para você!? — Eugene murmurou friamente. — Você é meu chefe, não é? — — Se sou apenas seu chefe, por que você ainda dorme na mesma cama que eu? — Ele só queria que ela reconhecesse o relacionamento deles. — Você está apenas sendo teimoso e negando a realidade. — Disse ela. Ela não queria ter nada a ver com ele, mas ele simplesmente não estava disposto a deixá-la ir. — Você quer dizer que estou te segurando apenas por teimosia? — — E isso não é verdade? — Fern olhou para ele fr
— Sério? Parabéns para nós duas, então! Vou ser madrinha novamente! — Exclamou Riley. Sua felicidade genuína era evidente ao parabenizar Sharon pela notícia de que ela ficaria com o bebê. Sharon estava visivelmente mais tranquila agora, mas ao ouvir as palavras de Riley, seu sorriso gradualmente desapareceu e ela perguntou: — E sua recuperação? Como está? Preciso levá-la ao hospital para um check-up? — Ela se lembrou de como Riley havia discutido com Jim para manter o filho, apenas para perder o bebê logo depois. Sabendo o quanto Riley gostava de crianças, mas não podia ter uma própria, Sharon imaginou que isso a entristecesse profundamente. O olhar de Riley vacilou, mas a voz dela suavizou ao responder: — Estou bem. Já fiz um check-up e estou me recuperando bem. Posso ter um filho no futuro, mas... acho que não quero passar por isso novamente. — Riley refletiu sobre a falta de um homem que valesse a pena. — Não é cedo demais para decidir isso? Você pode encontrar o verdadeir