Jim foi expulso da enfermaria por Sharon e apenas ficou parado no corredor do hospital com uma expressão derrotada no rosto. Nos últimos trinta anos, ele viveu a vida com orgulho e nunca se sentiu tão envergonhado.Embora fosse frequentemente provocado por ser filho ilegítimo da família Newton, ele nunca se importou com isso. Porém, naquele instante, havia perdido todo o orgulho e dignidade dos últimos anos de sua vida. Só agora ele descobria o que realmente desejava no fundo do coração. Ele, de fato, se importava muito com Riley.A razão pela qual ele não queria a criança no início, era porque não percebia que tinha sentimentos tão profundos por Riley e não percebeu o quanto se importava com aquela criança. Apesar de ter tido muitas mulheres, sempre foram relações superficiais, pois jamais havia experimentado o verdadeiro amor. No entanto, naquele instante, ele se deu conta de que não podia se dar ao luxo de perdê-la.— Jim, como está Riley? — Scarlet olhou para a aparência sem vid
Riley estava deitada na cama e seus olhos estavam vazios. Parecia que ela não tinha notado as duas e as ignorou completamente. — Riley... Eryn não tinha intenção de machucar você. Ela realmente não sabia da sua gravidez. Como podemos consertar isso? — Scarlet interveio na conversa, procurando ajudar. Finalmente, Riley dirigiu o olhar para ambas. Seus olhos escuros brilhavam de pura raiva. — Eu quero o meu filho de volta. Vocês conseguem fazer isso? — Perguntou, com determinação. — Isso... — Scarlet hesitou, perturbada pelo olhar furioso de Riley. Eryn também estava sem palavras — Riley, perguntei ao médico e, contanto que você cuide bem do seu corpo, ainda poderá engravidar. — A mulher tentou argumentar. — Não quero outro filho. Quero o meu filho de volta! — Afirmou Riley, com firmeza. Scarlet não tinha alternativa senão continuar a aconselhá-la: — Seu filho se foi... Jim disse que vai assumir total responsabilidade. — — Responsabilidade pelo quê? — Riley sorriu de form
Sharon estava no laboratório, quando recebeu uma ligação do médico dizendo que havia um novo plano de tratamento para Sebastian. Eles pediram que ela fosse até o hospital. Então, ela imediatamente deixou de lado o trabalho que estava fazendo e dirigiu o carro até o hospital.Durante a viagem, Sharon começou a sentir que algo não estava certo com o veículo e parou para investigar. Enquanto estava verificando o capô, percebeu a aproximação de alguém por trás dela. Instintivamente, virou-se e foi atingida por um bastão de madeira, desmaiando instantaneamente.Quando Sharon tentou abrir os olhos novamente, sua cabeça ainda doía. Ao examinar o ambiente, percebeu que estava em uma fábrica abandonada, com as mãos amarradas atrás das costas. Sua primeira suspeita foi de que havia sido sequestrada, embora não conseguisse identificar o sequestrador, uma vez que não tinha inimigos recentes. Ela se perguntava quem poderia ter algum ressentimento contra ela. Enquanto ponderava sobre isso, começ
‘Fiona está morta? Mas eu fui nocauteada e não toquei nela!’ Sharon desejava verificar o estado de Fiona, mas então ouviu a sirene de uma viatura policial, e logo depois, dois policiais apontaram as armas para ela.— Parada! — O oficial da polícia rugiu.Sharon pensou em como sairia daquela situação, ela, definitivamente, havia sido incriminada. Então, rapidamente explicou: — Não fui eu. Eu não a matei... — Enquanto tentava se justificar, o policial gritou mais uma vez:— Parada, está me ouvindo?! —— Shar... — Simon também havia chegado e franziu a testa quando viu a faca ensanguentada na mão dela.— Não fui eu, Simon. Eu nem tenho ideia do que está acontecendo aqui... — Ela se sentiu impotente ao tentar explicar.Em tal situação, qualquer um a interpretaria mal e pensaria que foi ela quem esfaqueou Fiona até a morte. Porém, Simon acreditava nela incondicionalmente, mas os policiais não. Então, um deles avançou, algemou Sharon e a levou para a viatura.— Não tenha medo, Sha
— Não importa se você a matou ou não, ou se ela armou para você. Isso não é relevante. O que realmente importa é que esta é uma oportunidade... — Penélope dirigiu seu olhar pensativo para Sharon enquanto falava — Você não percebe? — Sharon estava confusa quanto ao significado das palavras de Penélope: — Eu sei que durante todo esse tempo você nutriu más intenções em relação a mim e nunca desistiu de separar Simon e eu. Se está sugerindo que eu admita o crime, então pode esquecer essa ideia. — Sharon não conseguia compreender. — Fui tão clara, por que não consegue entender? — Penélope se perguntou se Sharon estaria com algum parafuso solto. — Não entendo e não quero. Por favor, vá embora. Estou exausta. — Sharon desviou o olhar e fechou os olhos. — Mesmo com tudo o que está acontecendo, você ainda consegue dormir? Além disso, a doença de Sebastian ainda não foi tratada. — Penélope respondeu com desprezo. — O médico mencionou um tratamento para a doença de Sebastian. Se real
Sharon estava ciente de que, se concordasse com a proposta de Penélope, Simon não a perdoaria. De um lado, estava o filho, do outro, o homem mais importante de sua vida. Ela se viu numa encruzilhada e não sabia qual caminho tomar. Ao amanhecer, Simon a visitou e notou a aparência cansada da esposa e as olheiras profundas nos olhos dela. Ele sabia que Sharon não conseguiria dormir bem depois de ser presa, mas dadas as circunstâncias, parecia que ela não conseguira dormir nem por um minuto. Sharon tinha muitos pensamentos em mente, mas disfarçou e perguntou casualmente: — Você consultou o médico sobre o plano de tratamento de Sebastian? — O brilho nos olhos de Simon mudou, e depois de um breve silêncio, ele respondeu: — Sim. — — E o que o médico recomendou? — Perguntou Sharon. Simon respondeu da mesma forma como Penélope havia dito: — O médico propôs a fertilização in vitro. —Sharon olhou nos olhos dele e perguntou: — Você já refletiu sobre isso? Você concorda com o p
Com as barras de metal separando-os, Sharon ainda conseguia ver o brilho frio nos olhos de Simon. Ele parecia magoado. Mais uma vez, as ações dela o machucaram. Seu coração apertou de remorso. ‘Eu disse claramente que não iria forçá-lo a fazer nada em relação ao nosso filho, mas olhe o que fiz agora? Tudo por causa do que Penélope disse...’ Sem conseguir pensar direito, e tomada pelo desespero, ela se aproveitou de Simon para forçá-lo a fazer algo que ele não queria. Enquanto isso, Simon só se preocupava em encontrar uma saída para tirá-la da prisão. Ela se sentiu terrivelmente culpada.— Simon... — Ela estava prestes a se desculpar e pedir a ele para ignorar o que havia dito, querendo assegurar que suas palavras não fossem levadas a sério, mas ele a interrompeu com frieza:— Está bem, como preferir. Concordo com o plano. —Sharon ficou pasma. ‘Ele concorda? Ele está disposto a passar pela fertilização in vitro e ter um filho com outra mulher?’— Não... — Ela estava ansiosa e ten
Sharon se sentou no lugar do réu. Ela se virou gentilmente para encarar a audiência e notou Simon sentado lá também. Sua expressão permanecia fria e indiferente, como de costume, e ele irradiava uma aura intensa, emanando uma confiança que tranquilizava Sharon.Sharon apertou o punho, determinada a não o decepcionar depois de tudo o que ele havia feito por ela....Tudo correu conforme o plano de Simon. Ao final da audiência, ficou decidido que Sharon havia cometido um erro ao se defender, resultando na morte de Fiona. Sharon foi considerada inocente e libertada. No entanto, por se tratar de um acidente, ela ainda teria que compensar a família de Fiona. A única pessoa restante da família de Fiona era Penélope, já que Howard ainda estava na prisão, e caberia a Penélope decidir se Sharon deveria ou não pagar a compensação. Não seria algo difícil de resolver.Enquanto saíam da corte, Sebastian correu para abraçar Sharon.— Isso é maravilhoso, mamãe. Você não vai para a prisão! —As