Domenico Fernandes

Olhar o corpo do meu filho nesse caixão está me destruindo, não consigo disfarçar a dor de ver meu único herdeiro morto. Sei que tenho culpa em parte nisso, já fiz mal a muita gente destruir várias famílias e certo que uma hora a conta viria até mim cobrada em sangue e o preço alto e esse o sangue foi o do meu filho, não tenho coragem de olhar nos olhos da sua mãe.

Porque sei que vou me culpar por isso, ela está acabada devastada ainda em choque com toda essa situação. Aproximo-me do caixão do meu menino que mesmo morto parece em paz, acaricio seu rosto pálido e lhe dou um beijo na (rosto) e sussurro perto do seu ouvido:

— Eu juro meu filho que vou vingar sua morte! Irei acabar com aquela vagabunda, nem que seja a última coisa que eu faça meu menino, agora descanse ao lado do pai eterno.

Limpo minhas lágrimas e sigo para fora de casa, tentando recuperar o ar que faltar nos meus pulmões. Melissa se aproxima soluçando e parar na minha frente me olhando com os olhos