204. Bons pressentimentos, parte 2

Nikolai

Não sei se pelo que tive que ver ela passar, mas não me lembro muito da infância, o que mais me recordo é do seu sofrimento ao ficar doente, do seu desespero ao ver que não poderia ficar ao lado dos seus filhos tanto quanto gostaria. Era perfeita.

Ela era, a melhor mãe que eu poderia querer, mas doía ver que se importava tanto conosco ao ponto de não se importar com o que estava passando, queria somente a certeza de que ficaríamos bem. Me lembro das vezes em que implorou para que meu pai não perdesse seu caminho quando não estivesse mais ali por ele, para que nós não acabássemos seguindo-o por um trajeto sem retorno.

Me recordo também de como falava para que conseguisse uma mulher que o fizesse feliz depois que o seu coração se recuperasse, que não precisava sofrer por ela por toda a vida, pois estaria em um lugar

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