193. Aquele maldito sorriso, parte 1

Nikolai

— Você está bem focado — digo para Egor que não para de falar sem parar sobre o que está sendo feito para que os recrutas passem por um teste que nos dê alguma confiança sobre quem tem trabalhado com a gente, mas é bem claro que não temos como deixar de sentir que tem peças fora do lugar e que não temos como impedir que elas voltem ou se mexam por conta própria.

— Parece ser a única coisa que eu sei fazer bem, então não é melhor que eu me foque nela? — pergunta e não sei o que responder, pois se eu disser que ouvi a sua conversa pode acabar me chamando de intrometido, não que ele ou qualquer outro dos meus irmãos tenha sido diferentes disso, mas quero dar a ele o tempo que precisa para compreender o que está em seu coração, ainda que esteja afetando o restante da s

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