Aleksandra
Arrastando-nos da forma que querem os sujeitos apontam suas armas para qualquer um que olham as suas ações de modo torto. Não estranham que não tenham esbarrado em nenhum segurança, devem acreditar que é pura sorte de alguém que planejou muito bem. Contudo, não estariam indo a lugar algum se não tivéssemos escancarado as portas.
Valéria parece muito animada com a possibilidade do seu plano ocorrer sem problemas, mas eu tinha preparado uma coisinha especial para que não cantasse vitória sem gastar nenhuma bala. Seria fácil demais.
Com meus braços presos atrás das costas continuei sendo empurrada até que o som do primeiro tiro soou e Valéria mostrou uma expressão aterrorizada. Não parece com alguém que já enfrentou esse tipo de situação antes. Por esse motivo não consegue impedir seu rosto de se contorcer de medo ao se encolher sob as ordens dos homens que se apressam para se reunir com seus comparsas no estacionamento que tem uma bo
Nikolai— Isso é mesmo confiável? — pergunto ao ver os dois pontinhos sendo levados pela rua na van que conseguiu despistar os homens que a seguiram. Aleksandra estava certa ao pensar que fariam um plano em que o trajeto por si só fosse complicado de seguir.— Claro que é — garante Ivanna. — Não é a primeira vez que o usamos para resgate — explica, contudo, eu não deveria me preocupar quando a minha noiva tem um rastreador dentro do seu corpo? Como elas podem ficar bem sabendo disso? — É indetectável para aparelhos comuns de busca, mesmo se revistarem também não encontrarão cicatrizes recentes.— Jamais vão pensar que elas estão grampeadas — finaliza Valentina ao se mover rapidamente dentro do cômodo onde ela e Ivanna tem trabalhado. Puxa os cabelos para cima ao amarrá-lo em um rabo
AleksandraA expressão de Valéria ao notar que os sujeitos passaram a lhe encarar de um modo estranho mudou rapidamente. Tenho certeza de que quer acreditar que está segura entre eles, mas duvido que se sinta assim de verdade, afinal são um bando de homens que ela mesmo afirmou que poderia usar de outras formas para subjugar uma mulher.Não demonstra estar aterrorizada, mas as mãos se fechando enquanto põe um semblante fechado para jogo deixa óbvio para mim, porém, se aplicaria a eles? Dependendo de a quem pertença de fato a sua lealdade pode acabar enrascada antes mesmo de eu fazer alguma coisa além de contar pequenas mentiras.Elas são ótimas para rechear uma verdade como a que criou ao matar o Jackson, e entendo que queria limpar os seus rastros, contudo, colocar a culpa em nós pode ter sido uma boa jogada somente durante o tempo em que nã
AleksandraAgarra meu braço com força ao começar a me arrastar depois segura na corrente da algema de Tasya fazendo com que nos acompanhe sob os olhares atentos de todos os outros que deveriam gastar mais tempo se perguntando até quando Valéria os verá como úteis e se o seu chefe não atenderá o pedido dela para eliminá-los.— Ele não tem nem um pouquinho de modos — reclama Tasya ao bater com os pés sobre o piso ao dar a Christian um problema maior para levar a nós duas até onde precisa. — Os homens meteram no cu o que aprenderam sobre como tratar mulheres?— Meu Deus, ela não pode calar a boca? — me pergunta Christian e acabo sorrindo, porém, Tasya está apenas dando motivos para que aqueles por onde passamos saibam exatamente quanto trabalho está tendo, não deveria agradecer a ela por
AleksandraO homem me olha cuidadosamente, não tem ideia de porque o chamei para conversar tão tarde da noite, mas teme que seja por motivos que o fariam perder a cabeça, coisa que ele já deve saber que ocorre com certa facilidade quando envolve os Sokolov.Não perdoam qualquer pessoa, seja pelos motivos que forem.Ter a noiva do seu chefe o convidando deve soar tão estranho quanto perceber que tem alguém te perseguindo durante a madrugada em uma rua deserta e posso entender o seu receio, dado que eu também me sentiria assim se estivesse em seu lugar, sem nenhuma informação, apenas escuridão e uma ordem para obedecer a qualquer coisa dita por mim.Não vir já seria problemático, assim como estar aqui agora.— Não precisa ficar tão receoso, não quero nada que não p
AleksandraNão tem um único ser que não experimente o gosto amargo da ansiedade nesse ponto.— Eu fiquei impressionada, notei que há muito mais indivíduos do que eu poderia imaginar escondendo coisas bem perigosas, como um certo sargento trabalhando infiltrado em uma organização criminosa. Por mais de um ano. Acho que é bem impressionante passar tanto tempo mentindo — profiro, dessa vez não deixa de levar a mão a arma, está se decidindo sobre a sacar ou não enquanto me observa. — Já disse que prefiro que mantenhamos nosso relacionamento amigável, sem armas.— O que você está dizendo...— Não é a verdade? Tenho contatos muito bons — explico. — Mas não se preocupe, a minha intenção não é revelar aos Sok
Aleksandra— Você parece mais confortável de olhar para mim agora — profiro o vendo desviar o olhar somente para ter certeza de que a pessoa que se sentou na mesa a nosso lado não é alguém querendo descobrir quem é. Com a sua verificação atenta finalmente olha para mim, porém, é bem claro que o conforto não virá muito cedo.Não importa quantos encontros tenhamos, está sempre desconfiado dos arredores.— Todas as vezes que nos encontramos assim tenho medo de acabar sendo confundido com um amante e morrer porque alguém me degolou enquanto durmo. — Não deveria, mas estou sorrindo.Ele tem uma grande criatividade quando se trata das formas que as pessoas podem vir a matá-lo. ao invés de espião devia trabalhar criando histórias criminais c
Aleksandra— Como sempre chega primeiro que eu — fala ao ajeitar a camisa depois de tirar o grande casaco que vestia. — Tem algum rastreador em mim?— Eu preciso de um? — Pela primeira vez o vejo revirar os olhos por conta de algo que disse ao invés de apenas retrucar com alguma palavra ácida. Temos uma melhora aqui. — Parece um pouco, como posso dizer, estressado? — Minha interrogação fica desenhada na sua testa enquanto a franze sem pensar nas rugas que pode ter.Passa a mão pela cabeça raspada ao levá-la até o centro da mesa.Se inclina um pouco para frente e estou pronta para a sua confissão, porém, me arrependo instantaneamente.— Você acabou com o meu fim de semana — afirma e sou a pessoa a revirar os olhos agora ao pensar em como poderia ter feito. Ser&aacut
Aleksandra— Devo ficar feliz de você me convidar para conversarmos sozinhas — digo a vendo continuar em seu lugar enquanto sou compelida a me sentar contra uma cadeira que é empurrada até mais perto dela. — Se sente ótima comandando todos esses homens?— Eu que quero fazer perguntas aqui — elucida ao cruzar as pernas levando o indicador a bochecha passando a unha ali repetidas vezes até que a carne avermelhe um pouco. — Você e sua amiga tem parecido tão calmas que me pergunto o que posso ter feito de errado para que não compreendam que estão em cativeiro.— Ah, não se culpe, não é um problema seu, é que não temos medo de qualquer coisa — aclaro, porém, as minhas palavras não são apreciadas por ela que preferia ter uma pessoa tremendo de medo aos seus pés, acredito que pode se