༺ Oliver Mourett ༻A sensação de ter os lábios de Mia nos meus, era boa demais. Não deixo de apertar sua bunda, porra. Como odeio estar dessa forma. Eu queria muito me perder nessas suas curvas, porém esse braço quebrado não deixar, quando ela se afastar. Fico um pouco triste, mas não direi isso a ela. A mesma se abana me observando com as maçãs do seu rosto avermelhada.Provavelmente deve estar com calor lá embaixo. Sei muito bem essa quentura que ela está sentindo por dentro, pois estou do mesmo jeito. Respirei fundo e comentei sem esconder a minha indignação por estar acamado dessa maneira.— Acredite, eu queria apagar esse seu fogo! Te comer até você desmaiar de exaustão. Mas essa enfermeira m*****a vai me encher o saco.— Meu Deus! Mourett, não estou pensando nisso! Só estou com calor mesmo. Penso que essa central está com problemas. — dei uma risada quando ela me confessou isso. Se havia uma coisa que Mia não fazia bem era mentir.— Já disse para você que é uma péssima mentirosa,
༺ Mia Carrozzini ༻— Oh... moça, por favor, acorde! Você não pode ficar junto ao paciente no leito. Respeite as regras do hospital!Acabei despertando de supetão quando a mulher me chama dessa forma. Nossa, eu havia apagado ao lado de Mourett. Fiquei tão exausta, nem sei por quantas horas dormi. Olhei para o lado e percebi que ele ainda está dormindo e perguntei para a enfermeira, curiosa sobre as horas.— Nossa! Me desculpe, não foi minha intenção. Você pode me dizer que horas são, por favor, se não for incomodar muito?— São quase 22h30 da noite! Acredito que você estava cansada e acabou cochilando ao lado do seu esposo, né? — quando ela perguntou dessa maneira, até dei um sorriso sarcástico e respondi de maneira irônica.— Meu esposo? Ainda não, ele é apenas o meu namorado!— Em todo caso, é praticamente isso, porque vocês já dormem juntos, certo? Então, são quase casados. Bom, eu já apliquei a medicação nele. Diga para ele que às 03h00 da manhã eu volto novamente. — concordo com su
༺ Oliver Mourett ༻Após Mia sair, resolvi chamar Derick para o meu quarto, pois não gostei de saber que ele havia batido nela. Não lembro de ter dado qualquer permissão para isso, então chamaria sua atenção apenas desta vez. Ele pode ser meu capanga de confiança, mas não dou liberdade para que ele pense que pode agredir minha mulher quando quiser.Assim que entrou, ele me observou de maneira séria, provavelmente já esperava pelo que viria.— Pronto, senhor, o que quer me dizer? O que está precisando dessa vez? — ele perguntou, com um tom sério.— Não estou precisando de nada, Derick. Apenas vou chamar sua atenção uma única vez, pois se trata de Mia. — ao pronunciar o nome dela, percebi o nervosismo em seu rosto. Ele respondeu meio sem jeito.— Senhor, sei que não tem justificativa para o que eu fiz! Acabei perdendo a paciência com ela, pois a mesma começou a me xingar e fiquei nervoso, e acertei um tapa nela. Não nego isso, mas ela também me deu um tapa de volta.— É exatamente sobre
༺ Oliver Mourett ༻Quando finalmente terminei, abri a porta do meu escritório e segui para o salão da sala. Assim que entrei, logo percebi aquele safado olhando todas as minhas coisas. Cheguei até a pensar que ele estava cobiçando tudo o que é meu pela maneira como se comportava. Não é estranho duvidar disso. Assim que ele se virou e me viu encarando-o seriamente, comentou com um sorriso cínico.— Vim saber como meu querido irmãozinho está? Pelo jeito, você quebrou o braço, não é?— Não seja sarcástico, eu sei exatamente que foi você que planejou aquele ataque, seu filho da puta! — quando falei dessa maneira, percebi que ele mudou a expressão no rosto e respondeu.— Sei que você está com bastante raiva de mim, Oliver! Mas isso não é motivo para você começar a xingar a nossa mãe. Respeite a memória dela...— Nossa mãe que me perdoe, mas é isso que você é: um verdadeiro filho da puta! O que veio fazer na minha casa? Constatar se eu estava vivo mesmo, ou simplesmente se apossar do que é
༺ Mia Carrozzini ༻Foi chocante demais para mim quando cheguei na mansão e presenciei vários corpos espalhados pelo chão através da janela do carro. Não entendia o que estava acontecendo. O motorista também comentou, pasmo por ver toda essa cena de terror.— Nossa, senhorita, acredito que chegamos numa péssima hora! Provavelmente seu Mourett está sofrendo um ataque...— Então dê meia volta, Felipe. Não quero morrer! Saia daqui o mais rápido possível... Nossa, é chocante ver isso, meu Deus... — quando ele vai dar ré com o carro para sair da mansão, vejo aquele capanga ousado do Mourett se aproximar, comentando.— Espere, vocês não precisam sair. Já resolvemos tudo! Já mandaremos retirar os corpos, a mansão está segura.Foi a única coisa que ele disse, em seguida seguiu dando ordens para os outros seguranças, que começaram a retirar os corpos. Vi uma van se aproximando. Será que é assim que o Mourett se livra das pessoas que o atacam? Fico até me perguntando o que ele acaba fazendo com e
༺ Mia Carrozzini ༻Quando Mourett fala dessa forma, sinto-me até mal por ele. Deve ter sido difícil presenciar várias vezes o pai bater e não poder fazer nada", respondi tocando em seu ombro, sendo compreensiva com sua dor.— Nossa, sinto muito que você tenha passado por isso! Meu pai e minha mãe tinham uma relação conturbada, mas era devido ao vício no jogo. Porém, jamais vi ele levantar a mão para minha mãe. Ela é quem sempre o agredia.— Nesse caso, você teve uma boa infância, mas o meu pai... ele era cruel. Uma vez, ele mesmo me bateu com um chicote só pelo fato de eu ter pego um chocolate a mais para comer. Era uma marca cara na época! E quando minha mãe interveio, ele simplesmente a espancou. De certa forma, eu tinha raiva dele, porque ela acabou ficando doente devido a tanto apanhar. — talvez agora eu entenda, porque Mourett se comporta dessa forma. É culpa do seu pai, o próprio ser assim um homem monstruoso.— Imagino que tenha sido uma fase difícil para vocês! Nunca passei p
༺ Oliver Mourett ༻Balancei a minha cabeça negativamente. Realmente, Mia gostava de me provocar. Julgava que ela adorava mesmo era brincar com fogo, me desafiando daquela maneira, afirmando que procuraria outro homem. Consigo matá-lo antes mesmo dela conduzir qualquer coisa.Mas gostei de deixá-la pegando fogo. Talvez assim aprendesse a me respeitar. Desço as escadas rapidamente, indo em direção ao meu escritório. Eu tinha uma importante reunião com dois empresários da Austrália. Estava decidindo abrir uma filial por lá da minha fábrica e precisava conhecer os investimentos do país.Passei quase duas horas do meu tempo conversando com os possíveis investidores, que ficaram interessados no produto e em expandir a minha marca. Eles pediram que eu fizesse uma visita no próximo mês. Talvez fosse possível, já que estaria bem melhor do meu braço. Quando terminei, fechei o notebook e saí do escritório. A campainha tocou, e a empregada foi atender de imediato. Percebo que se trata do meu sóci
༺ Oliver Mourett ༻Quando falo dessa maneira, ela até se assusta, pois não esperava me encontrar ali ouvindo tudo lhe observando de braços cruzados. Ela se recompõe e responde me olhando.— Na verdade, não. Porque eu não entendo nada sobre administração! Minha área é outra, e deixarei vocês conversando. Quero dar uma volta pelo jardim, com licença...— Não demore muito. Daqui a pouco o jantar será servido. Mandarei uma das empregadas te chamar! — ela concorda com as minhas palavras e responde caminhando em direção à porta.— Tudo bem. Eu só vou ler um pouco do meu romance. Quero saber o que acontecerá nos próximos capítulos. Até daqui a pouco.Ela então sai pela porta, me deixando sozinho com Greg, que me observa de maneira maliciosa. Sabia que ele viria com seus comentários sem pé nem cabeça, em suas provocações.— Nossa... Mourett, com todo respeito, que avião, hein! Mas me diga, você já está pilotando, ou ainda só à beirando?— Você anda bem abusado, hein, Greg? Isso não é da sua