Robert McDalle
Logo após de apenas marcar presença no baile, Robert foi para onde sempre ia no fim dos bailes: o bar. Lá foi onde tudo foi ganho e tudo foi perdido, todos o conheciam como McDalle, a fama da própria família, mas ele não queria ser um McDalle, ele queria ser Robert, e foi assim que ele conquistou tudo em sua vida, nos casinos, bares são onde os grandes jogadores fracassados vão quando perdem uma partida, e foi ali onde ele aprendeu tudo que sabe sobre jogos, roubando uns truques de um, uns blefes de outros, descobriu que o jogo era mais que sorte, era probabilidade e lábia, e tendo uns dos dois você ja era ótimo, então tendo os dois você virava o melhor, e foi o que Robert foi, por bons anos, conquistou sua mansão, fortuna, fama...mas como todo jogador, não soube a hora de parar, e era como seu pai sempre dizia "Sempre vai haver alguém melhor que você" e por um tempo Robert duvidou, até conhecer Ravid Dallvis, o homem que tomou tudo dele, casa, fortuna, e o título de melhor jogador da época, tudo isso em uma única partida de poker.
Toda vez que ele se sentava no bar, na mesma cadeira, tomando o mesmo whisky ruim, ele se lembrava que ja esteve em tempos melhores.
-Por acaso você veio acompanhado hoje? -Perguntou Benny, seu amigo de bar favorito, amigo de bar significa que os dois bebiam juntos e fora do bar fingiam que não se conheciam pois haviam compartilhado muita coisa quando estavam bêbados.
-Eu nunca venho acompanhado, eu não teria coragem de trazer alguém aqui. -Robert ainda nem tinha tocado no seu whisky, mas ja sabia exatamente o sabor que ele tinha.
-Então você se deu bem, pois alguém veio ate você.
-O que quer dizer?
-Tem uma mulher lhe procurando, perguntou sobre você para todos no caminho ate aqui, você realmente arrasa corações.
-Não ideia de quem seja, não quero ver ninguém.
-Se eu fosse você não deixaria a herdeira esperando...
-Herdeira?
-Sim, Sophie McVille...aposto que ja ouviu falar, herdou a fortuna da família, seu pai e seu irmão sumiram no mar...e agora só tem ela...sinto tanto por ela. -Disse Benny tomando um gole com amargura.
-O que ela quer comigo?
-Vai ter que perguntar para ela. -Ele disse apontando para o fundo do bar onde todos estavam, Robert não fazia ideia do que ela queria com ele, e nem sabia que ela o conhecia, pois ele nunca ouviu falar dela. Quando se aproximou que viu ela no meio dos homens que pareciam cães vendo um pedaço de osso. Para ser sincero Robert nunca viu uma única mulher entrar naquele bar, e a primeira que entrava estava procurando por ele.
-Senhores, estou procurando por Robert McDalle, e somente ele. -Ela não estava nem um pouco intimidada, e falava seu nome como se tivesse familiaridade com ele.
-Em que posso te ajudar? -Quando ele disse isso ela se virou para ele, estava surpresa com um tom de aliviada, ela suspirou e disse que eles precisavam conversar, ele não fazia ideia do que tinha para conversar com ela. -Ah, certo. Você quer ir para algum lugar ou...
-Não, aqui está ótimo, não pretendo demorar. -Ela não hesitou um segundo, realmente o assunto parecia sério.
-Como quiser madame.
-Me chame de Sophie, será que não tem algum lugar...um pouco menos barulhento?
-Venha comigo. -Robert a levou para os fundos, era o escritório do dono do bar, ele sempre viajava essa época do ano, Robert ia para lá quando queria ficar sozinho, ele abriu a porta e Sophie entrou depressa e foi para o outro lado da sala, quando ele fechou a porta ela levou um susto. -Perdão, força do hábito, quer que deixe aberta?
-Deixe como está. -Ele se surpreendeu por ela ter sentado na cadeira em frente a mesa, como se realmente a sala fosse dela, Robert riu e se sentou em sua frente.
-Soube que estava me procurando...
-Estava...estou no caso. Eu ouvi falar muito de você...
-Espero que tenha ouvido boas coisas sobre mim.
-Na verdade não, porem pelo que eu ja vi sobre você, eu discordo de algumas coisas.
-Espera você...leu sobre mim no jornal? Não me lembro de ter saído no jornal.
-Pois já, e não foi a primeira vez, inclusive você sempre está no jornal.
-Qualquer jornal?
-Bem provável estar em todos. -Ele pegou um jornal que estava em cima da mesa e começou a folhea-lo.
-Até neste?
-Provavelmente página 5, sobre os homens solteiros de Nova Iorque.
-Uau, eu realmente estou aqui, "Um dos solteiros mais cobiçados " eu realmente tinha expectativa de ter o primeiro...
-A questão é que...ja ouvi falar muito sobre você, e já pesquisei bastante sobre e acho que você é adequado para o que eu quero.
-Ah não, sinto muito mas eu não quero me casar agora, fico lisonjeado, ninguém nunca havia me pedido em casamento antes....
-Eu não estou te propondo em casamento!! Como pode pensar nisso?
-Não consegui pensar em outra coisa.
-Voce não... enfim, você deve saber sobre mim...
-Bem pouco, ja me falou seu nome e tenho certeza que se me perguntarem daquia a uma hora não saberia responder.
- ...deve saber que meu pai e meu irmão estão desaparecidos.
-Achei que estivessem mortos.
-Achei que não sabia nada sobre mim.
-São só detalhes...
-Pois eles estão desaparecidos, e eu não tive muito contato com a administração dos negócios, pois estava certo de que meu irmão iria assumir os negócios.
-Certo...
-Porem como eles não voltarem ainda, já vai fazer dois meses...que está tudo parado.
-Entendi...
-E eu não tenho a mínima noção de como cuidar das finanças da família, até porque não são algumas terras mais sim milhares de hectares por ai.
-Compreendo...
-E eu ouvi falar de você, conquistou tudo do zero, sozinho e ja foi um dos melhores investidores da época. Com certeza foi por você saber muito bem administrar suas coisas.
-Correto...
-A essa altura você ja deve saber porque preciso sua ajuda.
-Ainda não está claro para mim...
-Quer saber? Foi uma péssima ideia, desculpa desperdiçar seu tempo. -Sophie disse se levantando e indo até a porta.
-Espera!! -Robert disse, o que fez ela parar onde estava. -Voce quer que você lhe ajude a administrar os negócios de sua família.
-Bom...achei que eu ia precisar desenhar. -Ele ignorou o tom de ironia.
-Não sei se sabe...mas eu sou um falido agora, no fundo do poço, bem la embaixo.
-Ouvi falar.
-Eu perdi tudo. Não tenho mais nada, voltei a morar na casa da minha família...
-Sim, eu sei.
-Eu fico nesse bar a noite toda, bebendo somente um copo pois é o que eu posso pagar.
-Certo ja entendi.
-Se depois disso tudo, você ainda querer minha ajuda, ai está a prova que você realmente não entende de negócios.
-Só porque perdeu tudo não significa que seja um mau administrador, não da para ganhar sempre, muitos investidores perdem...mais poucos chegaram onde você chegou investindo tão pouco. -Sophie disse andando de um lado para o outro enquanto explicava.
-Você realmente procurou afundo sobre mim.
-Voce não tem ideia, eu realmente preciso de ajuda. Meu pai investiu a vida toda no negócio da família, 24 horas de dedicação e eu não estou tendo nem uma hora pois não sei por onde começar.
-Seu pai não tinha nenhum conselheiro financeiro ou algo do tipo?
-Ele não confiava em ninguém, exatamente tudo que acontecia ou deixava de acontecer, era obra dele.
-Se você quer uma opinião sincera, de um investidor, você deveria arrumar um marido para cuidar dessas coisas.
-E você acha que eu irei encontrar alguém que não esteja interessado na fortuna da minha família?
-Tem razão, é um fardo muito grande para carregar, nenhum homem conseguiria viver sobre essa pressão.
-Voce esta zombando da situação, não é?
-Eu só não vejo como isso poderia dar certo. O que exatamente você quer que eu faça?
-Que seja meu conselheiro financeiro, e que faça mais do que dar conselhos.
-E eu vou entrar e sair da casa de uma herdeira solteira que mora complemente sozinha e ajudá-la nos negócios? Isso é pedir para destruir sua reputação.
-Se destruir minha reputação é o preço para não destruir a economia da minha família, eu acho até justo.
- Voce sabe que nos automaticamente vamos ter um caso e viver na libertinagem em sua casa? Exatamente assim que sairá nos jornais.
-Não me importo o que digam, eu faço qualquer coisa pela minha família.
-Não sei que estou disposto a sujar minha reputação dessa maneira. -Disse Robert se levantando e se servindo de whisky que estava em cima da mesa.
-Voce com certeza...ja fez coisas piores.
-E o que eu ganho com isso?
-Essa é a parte que eu estava esperando, eu soube que você tem algumas dúvidas.
-Meu bem, eu sou coberto de dívidas que nem sinto frio.
-Eu podia lhe dar uma quantia suficiente para paga-las.
-Não tenho mil reais de dívidas, é bastante dinheiro.
-Eu estava pensando em um milhão. -Robert riu mas quando viu que Sophie estava seria ele parou.
-Está brincando, não é? E de onde você tiraria todo esse dinheiro?
-Isso mostra que você não conhece minha família. Eu podia dar até o dobro, mas você está sendo muito difícil.
-Agora eu entendi porque você é tão disputada, Sophie Mcville, você não brinca com os negócios. -De repente alguém entra na sala, era Hobby, um dos caras que ele devia.
-Espero não estar atrapalhando.
-Não, eu ja disse que o que tinha falar falar, espero que pense com carinho na minha proposta.
-Irei, com certeza. -Sophie sorriu e saiu da sala.
-Voce realmente atira para o alto, amigo.
-Olha, eu ainda não tenho seu dinheiro, mas ano que vem eu...
-Esquece isso, o que são meio milhão de reais comparado a nossa amizade. -Disse Hobby segurando no ombro de Robert que ja tinha ouvido um estalo no mesmo.
-Fico feliz que coompreende minha situação.
-É claro, o que é esse dinheiro comparado ao quanto você vai ter se ficar ao lado dessa bela dama. -Disse ele apontando para onde Sophie tinha saido.
-Acho que temos pensamentos divergentes aqui... -Disse Robert tentando se afastar.
-Então vamos te sintonizar nos meus pensamentos, acho que você e ela seriam um ótimo casal.
-Com certeza teríamos um casamento bem sincero...
-A questão é o seguinte, ela está sozinha, toda sua família morreu mas ela ainda acredita que estão vivos, então você chega, dá apoio moral à ela com esse seu charme que faz tanto sucesso....
-Na verdade, não faz tanto sucesso assim. -Nessa hora ele vê Hobby tirar do paletó uma arma e apontar para ele. -Pensando bem ninguém nunca reclamou.
-A convence lhe oferecendo ajuda para cuidar das finanças, ganha o amor e afeto dela, descobre onde o velho guarda o dinheiro, pois ele não tem uma conta no banco, então deve estar em casa, e depois disso você nos da nossa parte e depois faça o que quiser com a mulher, fuja do país, não me interessa. Não é um bom plano?
-Ótimo na verdade, não poderia pensar em algo melhor.
-Só espero que você o coloque em ação antes que alguém o faça. De acordo?
-Só me falar onde eu assino.
-É bom fazer negócios com você, Robert. -Disse ele praticamente lhe dando adeus com a arma. Robert respirou fundo e voltou para o bar, sentou na sua cadeira de sempre.
-Quando Hobby entrou lá eu pensei "Robert foi um bom amigo " -Disse Benny se sentando ao seu lado.
-Eu pensei o mesmo, mas infelizmente estou aqui.
-O que ele disse?
-Ele quer que eu dê um golpe na tal herdeira.
-E você vai?
-Ele não parecia estar me perguntando se eu queria.
-Tem razão, era melhor ele ter te matado. E agora?
-Agora começa o jogo mais difícil que eu ja entrei.
-Sei que você vai dar seu jeitinho, amigo. Mas se não der, foi muito bom beber com você.
Robert somente deu um sorriso amarelo, ele não achava que essa ideia iria dar certo, apesar de Sophie estar sozinha agora, ela era exatamente esperta e inteligente, e parecia saber muita coisa sobre ele. Porem se ele não fizesse o que Hobby mandou ele iria morrer bem mais rápido do que esperava, porem ele não queria entrar nessa, ainda mais com Sophia, que não tinha cara de quem caia nessas coisas.
Porem a vontade de viver falou mais alto e no dia seguinte ele estava em sua porta tocando a campainha, ele tocou duas vezes porem ninguém atendeu, quando se virou para ir embora viu uma gata no seu pé, ela estava se esfregando nele.
-Parece que ela gostou de você. -Disse Sophie quando ele olhou para cima, ela estava suada, como se estivesse acabado de voltar de uma corrida. -Ela é uma fêmea difícil.
-Que bom que sou acostumado com esse tipo.
-Eu sabia que você ia voltar.
-Parece que você me conhece mais do que eu mesmo, aliás... -Quando Robert se ajoelhou na frente dela, Sophie o olhou em pânico.
-Robert, não...
-Sophie, quer casar comigo? -Quando ela olhou para trás, tinha várias pessoas com câmeras e outras apenas olhando a cena.
-Isso é jogo sujo. -Disse Sophie sussurrando.
-Voce vai perceber que esse é o melhor jeito.
-Quero que você se levante agora e entre em casa para que eu possa mata-lo sem testemunhas. -Sophie lhe lançou um olhar mortal e entrou em casa. Ele escutou os suspiros de tristeza dos repórteres, a gata se esfregou nele.
-Acho que eu pedi a pessoa errada em casamento. -Ele disse e se levantou pegando ela no colo e a levando para dentro.
Sophie McVilleQuando ela entrou em casa, furiosa para ressaltar, ela começou a andar de um lado para o outro, Sophie nunca conseguia machucar alguém, mas depois de Robert armando aquele teatro na frente de sua casa ela começou a achar o contrário. -Pode me explicar, o que foi aquilo? -Perguntou ela quando ele entrou, ainda estava com sua gata no colo.-Um pedido de casamento, foi tão difícil assim de identificar?-O difícil foi perceber o porque de ter feito. Não foi isso que combinamos.-Na verdade não combinamos nada, porem eu tenho uma proposta
Robert McDalleAssim que Sophie saiu e Robert fechou a porta, antes mesmo de se virar ele já sabia que todos o olhavam, ele só estava pensando no que dizer, apesar de ser muito obvio.-Eu sempre achei que eu iria me casar primeiro que você primo. -Disse um de seus milhares de primos, ele era o queridinho das mamães, todas o adoravam, e ele também adorava a atenção. -Sophie McVille, você realmente mira alto.-Eu vou para o meu quarto. -Disse Robert e começou a subir as escadas, um de seus primos mais novos o puxou de volta e o colocou sentando no sofá.-Nada disso, primeiro você vai nos contar algumas coisas. -Todos estavam de braços cruzados na frente dele.
Sophie McVilleQuando Sophie acordou nessa manha, ela saiu de quarto de camisola e com os cabelos bagunçados, como de costume e na mesma hora ela congelou no lugar. Ela estava de camisola e o cabelo bagunçado! Robert provavelmente já deveria ter acordado, ele a veria assim. Ela imediatamente voltou para o quarto e abriu seu guarda-roupas, depois parou novamente e pensou. Porque eu estou me arrumando? Não estou tentando impressionar Robert, estou? Claro que não. Ela só não queria assusta-lo, era isso. Ela sabia que isso podia ser a pior escolha de sua vida, mas por mais estranho que seja, ela sentia que podia confiar em Robert, sim isso era muito ingenuo. Mas quando passou pelo, agora escritório do Robert, ele estava dormindo sobre os papeis, na verdade ele parecia uma criança dormindo em cima de seu dever escolar, ela abriu a porta e sorriu, ela estava feliz que ele es
Robert McDalle Do andar de cima, ele pode ouvir Sophie chorando, e o pior é que ele não sabia o que podia fazer, infelizmente um coração partido ninguém poderia ajudá-la a curar. Única coisa que pode fazer e ir na biblioteca buscar algo para o ferimento de Sophie...ou talvez nem isso, pois já tinha procurado em varios lugares podem nada. -Não consegui encontrar? -Perguntou Sophie atrás de si, ele nem tinha ouvido ela parar de chorar, ela estava segurando a mão, já escorria o sangue por ela.-Não sei nem por onde comecar.-Meu pai sempre guardava aqui, não us&a
Sophie McVille -Eles estão vivos!! -Disse Sophie depois de ler o bilhete. Robert só a olhou confuso, então ela lhe entregou o bilhete e ele o leu em voz alta. "Não se preocupe se demorar voltar para casa, a viagem e longa mas a volta é certa" -Isso é um bilhete, é um sinal de que eles estão vivos! -Disse Sophie, animada.-Bom, não estou tentando te desanimar mas...qualquer um pode ter escrito, estava dentro de um barco. -Não, não! Essa é a letra do Anthony. -Tem certeza? <
Robert McDalleRobert acordou naquela manhã de bom humor, apesar de ainda ser 8h:30min da manhã, ele não costumava acordar cedo, mas também não estava acostumado a dormir tão bem, não foi uma perfeita noite de sono, mas ele até conseguiu fechar os olhos e sonhar um pouco. Ele sonhou com Sophie...ela estava só de roupão e ela pedia para ele a beijar de novo...pelo bem da sua pouca sanidade que ainda restava ele acordou antes que acontecesse algo felizmente. Ele ia ficar louco...não podia ter Sophie, ontem foi um erro que não se repetirá, já não basta engana-lá, ele também não podia se envolver emocionalmente com ela, uma traição ela irá superar um dia, e até lhe trará boas lições futu
Sophie McVille Sophie percebeu que Robert demorou entrar depois que levou sua mãe até a porta. Ela ficou muito surpresa em perceber que ela era a mãe de Robert, apesar dela não ter nascido uma McDalle, a confundia facilmente, era extremamente bonita, alta e elegante, dava para perceber quem Robert puxou. Quando ela voltou para colocar os lírios no túmulo, ela ja estava lá, parada em frente, tinha uma expressão triste mas não parecia ter chorado. Quando Sophie se aproximou ela apenas sorriu e perguntou de onde o conhecia, ela apenas riu timidamente e disse que alguém pediu para acompanha-lô. Ela a olhou desconfiada e disse que ia embora também, assim que elas pareceram juntas, o rosto de Robert ficou em choque, mas Melissa tinha um sorriso no mesmo, ela ja desconfiava que Sophie tinha vindo com Robert. Foi muito estranho mentir para Melissa, porém ela estava ficando bo
Robert McDalle Foi muito surpreendente ouvir Sophie dizer que estava apaixonada por ele, e aquilo não foi dito com raiva ou tristeza, muito menos arrependimento, foi com leveza, como se ela tivesse lhe dito boa noite. Não era a primeira vez que tinha ouvido "Estou apaixonada por você ", e todas as vezes ele simplesmente sorria, e todas pareciam satisfeitas, ele fazia isso porque sabia que não era verdade, não era possível se apaixonar em uma noite, Robert sempre achou as pessoas muito impulsivas, tem a necessidade de dizer o que pensam e o que sentem, a cabeça deles funcionava assim, tem 3 maneiras de amar, como amigo, como família, e como o amor de um homem e uma mulher, e como ele não era só amigo, e muito menos família de uma delas, elas diziam que estavam apaixonadas, Robert não acreditava que elas realmente estivessem, e se por acaso estiver, ele não se importava