Capítulo 11Rafael Lopes narrando- Sabe dizer se o investigador encontrou Marcia? – eu falo – se ela está presta? – eu pergunto.- Não – Yago fala – ainda nada, nem sinal. A casa onde você buscou Jasmine, não tem mais ninguém morando lá.- E aquela senhora? – eu pergunto.- A casa estava alugada no nome de Márcia, ela morava com as filhas, nem ela e nem a filha mais velha foram encontradas – ele fala – a tia sumiu, ninguém sabe na vizinhança onde ela mora. Disseram que a família de Márcia é de outro bairro e que pouco Márcia recebia visitas dela.- Espero que essa mulher não me traga dor de cabeça, queira vir atrás da filha – eu falo.- Se ela tentar sair do país, vamos saber. Só sai com autorização do governo – Yago fala – isso é fácil para nós, compramos os responsáveis e ela nunca sairá de lá, se sair ilegalmente Marcia será presa.- Assim, eu espero – eu falo – estou com raiva dessa mulher, ela não deveria ter me traído da forma que me traiu.- Fique tranquilo – ele fala – Jasmin
Capítulo 12Orquídea narrandoEu chego na casa e entro para dentro, a casa está vazia, ela era de dois andares e era bem escura, até mesmo a decoração da casa era em cores mais quentes.Não tinha sinal que tinha ninguém na casa, eu ando por ela e às únicas portas que encontro aberta era da cozinha e do banheiro, eu procuro pelo bar e arrumo duas bebidas na bandeja e os copos, procuro por gelo e coloco dentro do balde que tinha, jogo fora a metade da bebida de uma das garrafas e completo com água e mexo ela para que os líquidos se misturem.Confesso que estou me tremendo por inteiro e a única coisa que passa na minha cabeça era a minha irmã, a vontade de ter ela por perto o mais rápido possível. Como minha madrinha iria me ajudar a ter ela, eu não sei, porque fugir com ela seria algo que seria impossível. Eu me olho em um espelho enorme que tinha na sala e fico pensando se devo ou não tirar o casaco, mas acredito que ele se sentiria mais atraente me vendo sem. Quando eu ia abrir o meu
Capítulo 13Orquídea narrandoEle passa a sua boca pelo meu pescoço lentamente me fazendo suspirar, ele prende algo em meu seios me fazendo soltar um gemido abafado de dor , ele me faz andar novamente e ele me para , eu sinto quando ele pega as minhas mãos levantando elas e prende uma de cada lado e depois faz os mesmo com as minhas pernas , sinto que estou em formato de X , eu sinto que estou suando frio e ele passa a sua mão pelo meu corpo todo, ele aperta os meus seios e solto um gemido abafado novamente quando ele prende o outro seios da mesma forma e eu sinto que ele tinha prendido um ao outro, ele mexia em um tipo de fio que ligava os dois seios e aquilo me fazia soltar vários gemidos abafados de dor, eu tentava me mexer mas era impossível. Ele tira a venda dos meus olhos, colocando-a para cima da minha testa, eu olho para baixo vendo os meus seios presos um ao outro e ele novamente começa a mexer nos fios que liga e eu o encaro deixando uma lagrima sair pelo meu rosto.- Você
Capítulo 14Orquídea narrandoEle me leva para um quarto onde eu poderia me arrumar, eu entro dentro do banheiro e tinha uma banheira, eu encho a banheira e entro dentro dela, meu corpo está todo dolorido, uma dor forte de cabeça.Eu saio do banho e coloco a minha roupa e desço as escadas e encontro ele falando no telefone.- Febre? – ele fala exaltado e andando de um lado para o outro – quanto? – ele parece preocupado – tudo isso? Você já deu o remédio? Banho morno? – ele me encara – leve para o hospital, vou avisar o pediatra dela. – ele desliga o telefone.- Está tudo bem? – eu pergunto para ele preocupada já porque sei que ele está falando da minha irmã.- Doutor Vinicius? – ele pergunta no telefone – Jasmine está com febre de 39 graus – meu coração aperta nesse exato momento - e não está baixando, a babá dela está levando ela para ai agora e eu estou a caminho. Ok, em menos de meia hora chego aí.Ele desliga o telefone e procura as chaves do seu carro.- Espera – eu falo e ele
apítulo 15Oapítulo 15Orquídea narrando- Você é irmã dela? – o médico pergunta me encarando.Eu olho para ele e ele anda em minha direção e fica me encarando, eu encaro Jasmine e coloco ela sobre a cama.- Não – eu falo.- Mas eu escutei você falando a mana te ama muito – ele me olha – Rafael não me disse que ela tinha irmã. Ele adotou você?- Não – eu falo.- Mas você é o que dela? – ele pergunta se aproximando de Jasmine e colocando o termômetro embaixo do braço dela.- Eu sou apenas uma garota de programa ilegal no país – ele me encara – sendo paga pelo Rafael, eu não quero chamar o senhor de louco, mas eu estava pedindo para ela se acalmar apenas porque ela estava chorando.- Eu não escutei choro – ele fala.- É que – eu começo a ficar nervosa e ele me encara, a porta se abre e era Rafael.- Tudo bem? – Rafael fala se aproximando e me encarando e depois encarando o médico, o médico encara nós dois, eu olho para ele e ele me encara, ele olha para Jasmine e sorri fraco.- Sua filh
Orquídea narrandoMinha tia e minha prima não atendia as minhas ligações, o telefone da minha madrinha caia na caixa postal o tempo todo. Eu estou me vendo sozinha nesse pais, onde estou ilegal e posso ser presa por isso.- Querida - Hanzi fala quando me vê chegar na boate. - O que faz aqui tão cedo?- Eu estou sem dinheiro - Eu falo - Sei que Rafael está pagando diretamente para você.- Ele ainda não nos pagou - Ela fala - Achei que ele tinha entregue o dinheiro para você.- Não. - Eu falo - Ele não me entregou nada.Maria flor observa a gente.- Mas vou te emprestar algo, depois você me devolve - Ela fala sorrindo - Só assina aqui - Ela anota algo em um papel e me entrega para assinar. - E apenas um comprovante.- Ok - Eu falo- Henzi - Maria flor chama ela quando eu ia assinar e nega com a cabeça e eu me assusto.Faço uma assinatura falsa e deixo o boleto ali.- Eu quero um vestido novo - Maria flor fala para ela.- Eu vou ver isso - Henzi fala- Você precisa me colocar em destaque
17 Capítulo 17Orquídea narrandoEu estou comendo algo que eu tinha comprado no mercado e olhando televisão, o apartamento que eu estou era algo bem confortável, bem diferente do que eu morava com a minha mãe. A gente sempre morou em casas simples, apenas com o básico para a gente viver, casas sem reboco e a maioria sem pisos, mas era suficiente para a gente ser feliz, eu nunca quis nada disso, esse luxo todo, eu nunca desejei morar em um lugar assim, minha mãe sempre me ensinou que ter o simples e ter as pessoas que você ama ao seu lado era suficiente, eu faria tudo para ter minha mãe de volta. O olhar que a minha mãe nos olhava era o mesmo olhar que Rafael olhou para minha irmã ontem naquele hospital, era um olhar de cuidado, carinho e de amor. A minha mãe nos olhava todo o tempo dessa forma, ela nos amava acima de qualquer coisa e sei que por ter escolhido ter as suas filhas, ela passou muita dificuldade na vida, ela tirava dela para dar para nós.Para eu nascer ela escolheu ser rejei
Capítulo 18Rafael Lopes narrando- Os exames estão normais – Doutor Vinicius fala – vamos continuar investigando e acompanhando, se voltar você me retorna.- Ok, obrigado – eu falo desligando o celular. – Mamãe, como está a febre dela?- Está sem febre – ela fala – acabei de tirar.- Melhor, já estava preocupado e desmarcando a minha presença nessa festa – eu falo.- Não faça isso – ela fala – Você esperou muito por esse momento, a sua sociedade com seu tio irá te trazer novas oportunidades – ela sorri – seu pai está orgulho de você.- Eu espero que esteja – eu falo para ela.- E a garota que irá te acompanhar, quando vai me apresentar? – ela pergunta – ela é daqui de Londres?- Não, ela é latina. – eu sorrio – na hora certa quem sabe você a conhece.- Me diga, ela é bonita? – ela pergunta – para meu filho está levando-a para uma festa.- É sim – eu sorrio para ela – A beleza dela é algo natural e eu só tinha visto uma vez na minha vida, que foi quando escolhi a doadora para ser mãe