Aurora caminhou até o carro com Michel nos braços, destravou o veículo, abriu a porta e colocou Michel na cadeirinha infantil. Ela se virou para o Bruno, que estava parado atrás dela, e disse:- Vou indo.Bruno olhou profundamente para ela e demorou um pouco para conseguir dizer uma palavra:- Certo. - Ele notou a frente do carro dela e disse. – É melhor trocar de carro.Aurora já estava dentro do carro e o havia ligado. Ela abaixou o vidro da janela e disse para ele:- Este é o primeiro carro que você me deu.O olhar de Bruno se tornou mais significativo.Ela partiu de carro.Ele ficou parado no mesmo lugar, observando o carro dela se afastar.Vasco e o grupo de guarda-costas estavam de pé a certa distância, sem se aproximar.Parecia que o Sr. Alves e a Sra. Alves não estavam brigando mais, mas o casal ainda estava distante e frio, sem o amor e a doçura de antes.Somente quando o carro de Aurora desapareceu de vista, Bruno acenou com a mão.O grupo de guarda-costas se aproximou rapida
Ela parou de limpar a mesa e saiu segurando o pano, olhando sorridente para sua irmã que estava tirando o filho do carro.- Mamãe! - Disse Michel, correndo em direção à mãe.Observando o pequeno correr para a mãe assim que saiu do carro, Aurora sorriu e disse à irmã:- Por mais que eu mime ele, ele sempre será mais próximo da mãe.- Isso é natural. Se você e Bruno gostam de crianças, deveriam pensar em ter uma. - Brincou Madalena, ao mesmo tempo em que observava a expressão da irmã.Ao perceber que Aurora apenas sorria e não respondia, ela soube que o casal ainda não havia resolvido totalmente suas diferenças.- Por que Bruno te chamou para conversar? - Perguntou Madalena, segurando o filho enquanto voltavam para a loja juntas.Ao ser questionada pela irmã, Aurora rapidamente se virou e voltou para o carro, pegando a pasta que estava lá dentro, contendo todas as economias de Bruno.De volta à loja, Aurora viu que os funcionários já haviam saído e perguntou à irmã:- Já terminaram?- Si
- Deem um pouco mais de tempo um ao outro. - Disse Madalena enquanto acariciava as costas da mão da irmã, colocando todos os documentos imobiliários de volta na pasta. - Essas coisas são muito importantes, não as deixe na minha casa alugada. Embora o lugar que encontrei seja bom, tem muitas pessoas complexas no mesmo prédio. A segurança não é tão boa quanto no Condomínio Rosa. Leve tudo de volta para sua casa com o Bruno, compre um cofre e guarde lá. Assim será mais seguro, afinal, é todo o patrimônio do Bruno.Aurora ficou em silêncio por um momento e então disse:- Mais tarde vou ligar para a avó e entregar essas coisas a ela para guardar. A casa deles é mais segura.- Tudo bem. - Respondeu Madalena sem objeções, e perguntou à irmã. - Você vai almoçar aqui?- Quero ir à Mansão dos Junqueira para ver a nossa tia. Talvez eu acabe almoçando lá.- Você tem algum assunto para falar com a tia Fernanda? - Perguntou Madalena com preocupação. – Está precisando da ajuda dela?A Sra. Junqueira
Ela também controlava muito bem sua dieta e deixou de comer alimentos ricos em açúcar e gordura.Agora, seu peso já diminuiu para 75 quilos, e seu objetivo era chegar aos 50 quilos. Ela precisaria perder mais 25 quilos e continuar perseverando para alcançar sua forma física ideal.Depois de perder dezenas de quilos de gordura, ela parecia muito mais bonita.Quando Madalena voltou para a loja após correr, ela viu de forma inesperada seu ex-marido esperando por ela.O carro de Daulo estava estacionado na frente da loja, mas como Madalena fechou a porta de vidro, ele não pôde entrar. Ele ficou encostado no carro, com uma mão no bolso da calça e a outra segurando um cigarro, dando algumas tragadas de vez em quando.Madalena franziu o cenho.Ela realmente não gostava de ver seu ex-marido na sua frente.Ele vinha, mas não para visitar o filho, o que Madalena também achava bem irônico.Quando ainda estavam casados, Daulo saía cedo e voltava tarde todos os dias. O casal não tinha oportunidade
Madalena ficou tão irritada que riu:- Fui eu quem te fiz perder o emprego? Se você não fosse ganancioso, teria deixado essas provas nas minhas mãos? Foi você mesmo quem fez você perder o emprego, não culpe ninguém por isso. - Disse ela friamente. - Também me arrependo, arrependo de não ter percebido sua natureza desprezível mais cedo, de não ter me divorciado de você mais cedo, Daulo. Deixe eu te dizer, nunca vou me arrepender de ter me divorciado de você nesta vida!Daulo a encarou com raiva e exclamou:- Mesmo que eu não fosse ganancioso, com ajuda do Bruno, eu ainda perderia o emprego! Madalena, fomos casados por vários anos, e você ainda foi tão cruel comigo, cavando um buraco para me derrubar!No momento do divórcio, ele exigiu que ela não usasse as evidências contra ele para se vingar depois de se divorciarem. Ela concordou, prometendo que ela mesma não se vingaria dele, mas não incluiu Aurora e seu marido na promessa.Era claramente intencional.- Você sabia desde o início que
Ele queria dizer que não tinha mais interesse em Madalena, porque ela ficou tão gorda que toda a sua beleza desapareceu, mas então percebeu que ela perdeu várias dezenas de quilos e agora estava muito mais bonita do que antes, mas ele engoliu as palavras que estavam prestes a sair.Madalena, quando ainda não tinha engordado, era realmente muito bonita e não perdia em nada para Juliana em termos de aparência. - Juliana é muito ciumenta, mesmo que já tenhamos sido casados, sempre que nos falamos, ela interpreta errado e desconfia. Madalena, não ligue para ela.Se Madalena ainda o amasse...Daulo não poderia deixar de se gabar por ser disputado por duas mulheres.Mas isso era apenas um devaneio.Madalena já não o amava havia muito tempo. Daulo estava com uma sensação complicada por dentro.Ele foi o primeiro a trair, mas depois que Madalena superou seus sentimentos por ele, ele não se sentia bem consigo mesmo. Ele esperava que após o divórcio, ele e Juliana tivessem dias cada vez melho
Daulo fugiu de carro.No caminho de volta para casa, ele continuava xingando Madalena, chamando ela de louca barraqueira, enquanto elogiava a doçura e compreensão de Juliana. Ele não se arrependia nem um pouco do divórcio!Ao chegar em frente à casa alugada onde morava atualmente, Daulo ficou com dor de cabeça ao ver um carro familiar.Era o carro de sua irmã.Sua irmã estava lá de novo!Irritado, Daulo passou a mão pelos cabelos e decidiu entrar em casa mesmo assim.Ele e Juliana perderam seus empregos, sem precisar perguntar, eles sabiam que era obra de Bruno. Sua irmã e seu cunhado também perderam o emprego, teria também sido obra de Bruno?Se fosse o caso, ele teria arrastado sua irmã junto para a pobreza.Assim que chegou à porta de casa, Daulo ouviu uma discussão.Juliana e Daulo foram demitidos juntos da empresa, e o casal saiu da empresa juntos. No meio do caminho, Daulo pediu que ela descesse e pegasse um táxi para casa, dizendo que estava de mau humor e precisava sair para to
Mauro ainda queria abrir uma loja de materiais de construção. Para isso, ele precisava alugar um espaço e fazer algumas reformas, o que custaria dezenas de milhares de reais. Carolina era contra, porque o casal não tinha renda no momento e ela não queria usar suas economias para abrir a loja do marido, com medo de que o negócio não desse certo e eles tivessem prejuízo.No entanto, ela também queria que o marido tentasse, pois se o negócio desse certo, ela se tornaria a patroa. Acostumada a receber ajuda da família para tudo, Carolina naturalmente pediu dinheiro aos pais e ao irmão.- Eu não sou a Madalena! - Juliana gritou em desespero. - Se vocês gostam tanto da Madalena, vão procurá-la e vejam se ela liga para vocês!Juliana odiava quando a família Francisco a comparava constantemente com a Madalena.Antes, eles sempre falavam na frente dela sobre as falhas da Madalena.Após o divórcio, quando ela se casou com Daulo, eles começaram a elogiar a Madalena.- Carolina, foi o seu filho qu