- Se fosse dois meses atrás, eu acreditaria que ela iria se divorciar sem hesitar, ir embora sem olhar para trás. Mas agora, acho que ela não vai se divorciar de forma tão direta e simples. Sentimentos, não são fáceis de serem deixados para trás. - Paulo deu uma pausa e, curioso, perguntou. - Você a engravidou?

Bruno se engasgou, depois disse:

- Não, ela não engravidou.

Eles não tomaram medidas contraceptivas e ele estava se esforçando muito para conceber um filho, mas não houve resultados.

Talvez, eles ainda não tivessem um destino com crianças.

Paulo começou a falar:

- Sem um bebê para unir vocês, vai ter que depender apenas de si mesmo. Bruno, você não é burro, desde que tudo isso aconteceu, todas as ações que você tomou foram apenas reações instintivas. Pergunte a si mesmo, se você fosse a Aurora, enganado e depois confinado por ela, como você se sentiria? Agora, não estamos discutindo se você devia ou não enganá-la. Essa questão é tanto grande quanto pequena. O mais importante são