Daulo ficou tão furioso que estava prestes a usar violência. De repente, Madalena se virou e, ao vê-lo com o punho erguido, seus olhos se tornaram frios e ferozes:- Se você ousar me bater, é melhor me bater até a morte, ou seja capaz de nunca mais dormir!No passado, ela havia tolerado a forma como Daulo a repreendia e até mesmo batia nela.Pelo bem da família, pelo bem de seu filho e pelo amor que ainda tinha pelo marido. Porém, Madalena ficou com o coração partido quando Daulo insistiu em dividir as despesas de casa.Ela costumava trabalhar na mesma empresa que Daulo e sabia exatamente quanto Daulo ganhava por mês em seu cargo de gerente.Eram várias dezenas de milhares de reais por mês.Mas ele só lhe dava três mil reais por mês para viver, nem um centavo a mais!E ainda exigiu dividir as despesas de casa com ela igualmente? Como o coração dela poderia não ficar frio?Agora que seu coração ficou frio, ela não agirá como a medrosa de antes que obedecia a Daulo em tudo.Se Daulo ousa
Aurora inclinou a cabeça para olhar para ele, e Bruno também estava olhando para ela.O casal se olhava.Depois de um longo tempo, Bruno deu um leve peteleco na testa dela e disse:- Por que está me olhando assim? Está duvidando das minhas palavras? Aurora, se nossa irmã tem razão, então nós podemos defendê-la!A família Alves tinha uma família extremamente boa e casais amorosos. Ele nunca tinha visto nenhum homem da família intimidar a esposa desde que ele era criança.Seu pai lhe disse que “um homem que só sabe intimidar sua esposa, não presta”!- Sr. Bruno... - Aurora perguntou timidamente. - Quero me apoiar em seu ombro.Bruno hesitou.- Só quero encostar um pouco, não vou me aproveitar de você ou algo assim.Enquanto Aurora dizia, sua cabeça já estava se inclinando e descansando no ombro dele. Ela pôde senti-lo enrijecer por um momento. Aurora também não estava acostumada com isso, mas ela só queria ter algo em que se apoiar no momento.Era bom ter alguém em que se pode apoiar!Br
Bruno ficou sem palavras.Depois de olhar para ela por um momento, ele disse levemente:- Já é tarde, vá para o seu quarto cedo e descanse, não durma aqui novamente. É muito frio à noite, se pegar um resfriado, é você quem vai sofrer.Com isso, ele se virou e foi embora.Logo Aurora ouviu o som dele fechando e trancando a porta de seu quarto.Aurora sorriu e murmurou:- Contra quem você está se protegendo ao trancar a porta do quarto?(Bruno: Quem mais poderia ser? É claro que é você!)De volta ao seu quarto, Bruno entrou direto no banheiro. Não que estivesse com pressa para tomar banho... Ele ficou em frente ao espelho, olhando para si mesmo e analisando os resquícios de rubor em seu belo rosto. Ele realmente havia corado agora há pouco.Bruno levantou a mão e tocou o rosto, esfregando-o algumas vezes aonde Aurora o havia tocado, lembrando-se da sensação que ela lhe proporcionou quando o tocou.A mão dela era macia, sem muita força, e parecia que uma rajada de vento havia passado sobr
Olhando para o pequeno jardim da varanda à sua frente, Bruno disse levemente:- No futuro, se nos mudarmos para uma mansão, você poderá plantar rosas em todo o quintal. Quando estiverem em plena floração, será uma visão magnífica.Aurora riu: - Os preços dos imóveis estão subindo como foguetes hoje em dia, simplesmente inalcançáveis. Não consigo nem juntar dinheiro suficiente para comprar uma casa normal, como me atreveria a pensar em uma mansão?Obviamente, ela queria muito, mas apenas em seus sonhos.Se tivesse dinheiro, quem não gostaria de morar em uma mansão, uma moradia individual onde você não precisa ser incomodado por outras pessoas?Morando em um apartamento como esse, seria afetada se houvesse muito barulho no andar de cima ou no de baixo.Bruno não falou mais.O apartamento em que estavam morando foi comprado temporariamente para que ele pudesse se casar com ela.Antes disso, ele sempre esteve morando em uma grande mansão.- Sr. Bruno, vá tomar o café da manhã enquanto eu
Havia também uma pequena pilha de papéis em sua mão. Qualquer um que o visse, pensaria que ele estava carregando documentos de trabalho.- Aqui estão as informações que você pediu. - Paulo colocou a pequena pilha de papéis sobre a mesa de Bruno e se sentou, colocando seu café da manhã sobre a mesa e perguntando ao seu chefe do outro lado da mesa. - Quer um pouco? Pedi lá do Hotel Internacional da Cidade G. É absolutamente delicioso.O Hotel Internacional da Cidade G era de propriedade do Grupo Alves, onde Bruno geralmente cuidava de quase todas as suas refeições.Agora que ele tinha uma esposa, Paulo não comia na mesma mesa que seu chefe há algum tempo.Bem, era um pouco nostálgico.- Não preciso. - Bruno pegou a pilha de pepéis e folheou casualmente antes de perguntar. - Está tudo aqui?- Bem, está tudo aí, dentro de cinco gerações.- Só isso?- Além da geração mais jovem que está se dando bem lá fora, os mais velhos estão todos cultivando na aldeia, o que eles podem ter?Bruno parou
Nessa hora, o interfone da empresa tocou.Bruno pressionou o viva voz.- Presidente Bruno, a Srta. Letícia está aqui novamente.Bruno fez uma careta e disse friamente:- Não dê atenção a ela.A secretária continuou ao telefone:- A Srta. Letícia mandou que trouxessem um caminhão de flores para montar um mar de flores em formato de corações em frente ao nosso prédio, para mostrar ao Presidente Bruno o amor dela pelo senhor.Paulo olhou para seu chefe com um brilho fofoqueiro nos olhos.Bruno olhou torto para ele e disse friamente:- Os seguranças são pagos para ficarem de bobeira? Deixando as pessoas jogarem lixo na frente da nossa empresa?Com isso, ele desligou a chamada.A secretária soube o que fazer.Paulo sorriu e disse com veemência:- Na verdade, Letícia é muito boa. Aquela garota é ousada o suficiente para amar e odiar. A quantia de mulheres que te adoram é comparável a quantia de cabelos que tenho na cabeça, mas a única que ousou confessar seu amor por você, e agir de acordo c
Afinal, ela era a jovem senhorita mais preciosa da família Junqueira.O Grupo Junqueira e o Grupo Alves já estavam em desacordo, e para não aumentar o conflito entre as duas empresas, não podiam se dar ao luxo de ser indelicados com Letícia.Logo, vários outros carros chegaram rapidamente e pararam em frente ao Grupo Alves.Pedro saiu do carro e caminhou rapidamente em direção à irmã que estava confessando seu amor por Bruno com um alto-falante.Seu rosto bonito estava tão escuro quanto um pedaço de carvão.Obviamente, Bruno havia ligado para ele novamente para reclamar da loucura da irmã.Ele estava em uma reunião quando recebeu a reclamação de Bruno.Deixando um bando de gerentes da empresa para trás, ele veio voando com seus guarda-costas para levar sua irmã de volta.- Bruno...Antes que Letícia pudesse terminar sua frase, o alto-falante foi arrancado de sua mão por uma mão grande. Ela olhou para o lado e encontrou o rosto ensandecido de seu irmão mais velho. Letícia congelou por u
Ao lado da Escola Secundária de Cidade G.Na livraria, Aurora estava sentada na caixa, lendo notícias em seu celular, enquanto Stella estava sentada à sua frente, com um romance na mão, lendo com grande interesse.Era muito conveniente ter sua própria livraria e ler o que quisesse.Stella já leu quase todos os romances da loja.Às vezes, Aurora a provocava dizendo que, se ela gostava tanto de ler, deveria escrever seus próprios romances.- Aurora, os protagonistas deste romance também tiveram um casamento relâmpago. - Stella largou o romance e riu. - É muito parecido com você.Aurora olhou para ela e disse:- Há muitos casamentos relâmpago por aí. Você também disse que, nos romances, as mulheres se casam rapidamente com um bilionário, mas o meu casamento relâmpago é com um trabalhador comum.Mesmo que Bruno trabalhasse como funcionário de colarinho branco em um grande grupo, ainda era um simples trabalhador que fazia coisas para os outros.- Você, não continue lendo romances, tenho med