- E ainda querem fazer a cerimônia de casamento no Hotel Internacional da Cidade G, quanto isso vai custar? E será nós, a família Francisco, que vamos pagar pelo banquete. Que tipo de mulher ele está levando para dentro de casa? É como casar com um tijolo de ouro. - Arabela reclamou. - O problema é que nem sabemos se ela pode ter um filho homem.Madalena trouxe um pano e começou a limpar a mesa. Ela ouvia tudo o que Arabela dizia, mas não respondeu nenhuma palavra.A ex-sogra veio se queixar e reclamar para ela sobre Juliana, porque Juliana queria isso e aquilo, e tudo isso gastaria muito dinheiro.Se Juliana fosse tão ingênua quanto ela costumava ser, pagando pela reforma da casa com seu próprio dinheiro e não pedindo dote, a ex-sogra provavelmente estaria aqui hoje para se gabar de como Daulo conseguiu se casar com uma esposa mais jovem e bonita mesmo depois de se divorciar dela.E ainda zombaria dela por estar feia e gorda agora, sem mais ninguém querendo ela depois de deixar Daulo.
- Madalena, eu vou embora agora, venho ver vocês outro dia. - Arabela disse antes de sair correndo.Aurora saiu pela porta segurando Michel e observou Arabela entrar em um táxi e realmente partir. Ela cuspiu e resmungou:- Ora essa, antigamente ela nem aparecia para ver o Michel tão ativamente, agora ela vem fingir ser uma boa avó?Ao ver o carrinho de brinquedo que Arabela deu a Michel antes de sair, Aurora pegou o carrinho das mãos de Michel e perguntou:- Michel, você gosta desse carrinho de brinquedo?- Não gosto. - Michel balançou a cabeça e disse. - Eu já tenho muitos carrinhos de brinquedo.Eles eram todos carros que podiam correr, e este, que a avó comprou para ele, não podia correr.- Então podemos jogar fora?Michel pensou por um momento e disse:- Dê para o Bernardo brincar.Ele acreditava que se Bernardo tivesse um carrinho de brinquedo, ele não iria roubar os seus.- Michel, a partir de agora, o Bernardo não pode mais pegar os seus brinquedos. Se você não quiser jogar fora
Aurora disse:- É normal que você não esteja considerando agora, estou falando sobre o futuro. Mana, você ainda é jovem, não pode passar a vida toda assim, certo?- Por que não? Eu me sinto bem agora, não preciso cuidar de um homem egocêntrico, lidar com problemas de sogras e cunhadas. Posso fazer o que quiser, gastar dinheiro como quiser, sou livre e despreocupada.Após recuperar sua liberdade, Madalena finalmente entendeu por que cada vez mais mulheres não queriam se casar.Aurora não soube o que dizer.- Aurora, não se preocupe comigo, estou realmente bem agora. Você não acha que estou mais feliz depois do divórcio? – Madalena acrescentou.Aurora assentiu.- Você também deseja que sua irmãzona seja sempre feliz, certo? – Madalena perguntou.- É claro.- Então, não mencione o assunto de eu me casar novamente na minha frente. Acabei de me libertar de um mar de sofrimento. Mas, Aurora, você também não precisa ter medo do casamento, seu casamento é diferente do meu. Até agora, Bruno par
- Bruno também possui uma mansão em uma área muito luxuosa, com um grande terreno na frente e atrás, e a vista de lá é incrível. Eu pesquisei e descobri que as mansões naquela área custam pelo menos dezenas de milhões.Madalena piscou, atônita.Aurora continuou:- Bruno disse que ganha milhões por ano e não precisa gastar muito dinheiro no dia a dia. Ele economizou bastante e comprou aquela mansão, mas ainda está pagando as parcelas.- E qual é o valor das parcelas de financiamento da casa?- Eu não perguntei. Aquela é a casa dele, e o financiamento é problema dele. Se as coisas realmente não derem certo no futuro, eu não vou brigar pela casa.- Sua boca de urubu, bate na madeira! Não diga essas coisas negativas, você e o Bruno estão apenas começando. Convivam direito e não sejam como eu.Madalena não queria ouvir palavras sobre não dar certo.Seu casamento foi por água abaixo, então ela torcia para que sua irmã e Bruno tivessem uma vida feliz, juntos até o fim.- Mas você está certa e
- Bruno voltou de sua viagem de negócios. Você tem que tirar tempo para levá-lo para conhecer nossa tia Fernanda. - Disse Madalena, mudando de assunto.Madalena não conseguia discernir se Bruno tinha alguma relação com aquela grande família Alves. No entanto, sua tia era da família Junqueira e certamente tinha conhecido os jovens da grande família Alves. Se sua irmã levasse Bruno para conhecê-la, Madalena descobriria se Bruno estava enganando sua irmã em relação à sua identidade.Dona Izete ouvia ao lado e pensava que, depois de voltar para casa à noite, precisaria lembrar o Sr. Alves disso.Seria melhor que ele confessasse à Sra. Alves o mais cedo possível.- Bruno disse que só terá tempo depois do Ano Novo. Ele tem estado ocupado ultimamente e em breve terá a festa anual da empresa. - Respondeu Aurora.- Os funcionários podem levar seus familiares para a festa anual da empresa? Bruno mencionou algo sobre levá-la? - Perguntou Madalena.Embora Aurora nunca tivesse trabalhado em uma emp
Aurora entendia que Letícia tinha dificuldade em superar seus sentimentos pelo Sr. Alves, e fazia muito tempo que ela tentava não se envolver com ele novamente. Agora, ao aparecer ali, provavelmente ela queria dar uma olhada furtiva no Sr. Alves.Amar alguém e não poder tê-lo era realmente doloroso.- Eu costumava vir aqui tomar chá de poba algumas vezes. Achava que o chá de poba e os petiscos deste lugar eram bons, então vim aqui experimentar novamente, mas agora percebi que é apenas normal. - Disse Letícia naturalmente, como se estivesse realmente lá apenas para tomar chá de poba.Ela realmente tinha vindo aqui tomar chá de poba antes, achava gostoso, ou talvez fosse porque a espera valia a pena.Agora, ela percebia que o gosto era apenas normal, talvez porque não tinha mais ninguém por quem esperar.- Você veio esperar seu marido sair do trabalho? Já que ele voltou de sua viagem de negócios, quando vocês vão lá em casa juntos? - Perguntou Letícia.- Provavelmente depois do Ano Novo.
Letícia, que estava logo atrás da frota de carros do Jean, estava dirigindo em alta velocidade e logo conseguiu ultrapassá-los.No entanto, em questão de minutos, o carro dela parou de funcionar.Ah, o pneu do carro dela furou, então ela teve que parar urgentemente na beira da estrada e sair do carro para verificar o pneu.Como seu pneu tinha furado do nada?Ela saiu do carro e Jean, que estava logo atrás dela, a reconheceu imediatamente. O motorista de Jean também reconheceu Letícia, principalmente porque da última vez ele havia cedido a vez para ela, deixando uma impressão duradoura.- Pare o carro. - Instruiu Jean ao motorista.O motorista se apressou em diminuir a velocidade e parar o carro à beira da estrada, e coincidentemente, foi bem ao lado do carro de Letícia.Jean ordenou ao motorista:- Pergunte à Srta. Letícia o que houve.Letícia estava ali provavelmente por causa de Bruno.Jean morou por muito tempo na Cidade G e sabia sobre Letícia correndo atrás de Bruno. Agora que Bru
- Sr. Jean.Letícia era a caçula da família Junqueira e já havia ouvido falar sobre o Grupo Náutico da Cidade A. Ela sabia que tanto o Grupo Náutico quanto o Grupo Alves pertenciam a conglomerados bilionários e eram as famílias mais ricas em suas respectivas cidades.Ela admirava o fato de que a família Tavares, assim como a família Alves, tinha uma ótima dinâmica familiar, onde todos se davam bem. Eles realmente praticavam o ditado de que “uma família unida prospera”.Sua mãe costumava dizer que a família Alves se tornou a mais rica e permaneceu no topo por causa de sua excelente dinâmica familiar, ensinando bem a seus filhos e netos, evitando conflitos entre irmãos por pequenos interesses e sendo respeitosos e amigáveis uns com os outros. Eles nem mesmo estavam ansiosos para tomar o controle dos negócios da família.Bruno era o primogênito da geração e desde o nascimento foi preparado para ser o sucessor. Ele não tinha escolha a não ser assumir essa grande responsabilidade.Seus irmã