Vários carros de luxo vieram de longe, cruzaram a entrada principal da Escola Secundária da Cidade G e pararam em frente à livraria da Aurora.Quando Erica, que estava conversando na loja do Norberto, o vizinho da livraria, virou a cabeça e viu aqueles carros de luxo, se apressou em virar o rosto e abaixar um pouco a cabeça propositalmente, com medo de que as pessoas que saíssem daqueles carros a vissem.- Aurora! Aurora! - Letícia saiu do carro, gritando o nome de Aurora enquanto corria em direção à loja.Ela nem notou a existência de Erica, que estava sentada na frente da loja ao lado, conversando.O Sr. Junqueira, que saiu do carro atrás dela, seguiu a filha até a loja, segurando a esposa, que estava chorando copiosamente, enquanto Alícia instruía seus guarda-costas a ficarem de guarda na porta, antes que ela se virasse e entrasse na loja.Aurora havia tricotado apenas um terço da águia de aço quando ouviu o grito de Letícia, então ela parou e olhou para Letícia.- Letícia, aí está
O Sr. Junqueira e a Letícia estavam totalmente preocupados com a Sra. Junqueira, e apenas Alícia se lembrou de trazer esses papéis de volta.Alícia entregou os resultados para Aurora, que os pegou e os leu.Ela ficou em silêncio por alguns instantes depois de ler o resultado, antes de colocá-lo sobre a mesa.- Aurora, você é minha sobrinha, me chame de tia.Embora não pudesse mais encontrar sua irmã nesta vida, ainda era um conforto para a Sra. Junqueira ter suas duas sobrinhas de volta, então pegou na mão da Aurora e disse a ela para lhe chamar de tia.- Onde está a Madalena? E o Michel? - A Sra. Junqueira se lembrou de outra sobrinha.- Minha irmã não volta no almoço, apenas à noite, depois que sai do trabalho, às 17h30. - Aurora explicou, depois olhou para Stella, que se aproximou com Michel nos braços.Aurora pegou o sobrinho de sua melhor amiga.- Sra. Junqueira...Aurora tinha acabado de abrir a boca quando a Sra. Junqueira disse:- Aurora, me chame de tia Fernanda. A tia sonhava
Ela só soube que havia perdido uma farra dessas muito mais tarde.Então queria reclamar de Stella e Aurora!Stella disse que havia alertado Aurora sobre isso, mas Aurora não quis que ela visse aquela cena bruta, considerando que ela era uma jovem de família rica.Letícia só queria revirar os olhos. Sim, ela era uma jovem dondoca de família rica, mas ela era a Letícia Junqueira! A reputação dela na alta sociedade da Cidade G não era nada boa, e as pessoas diziam que ela era grosseira, irracional e nada razoável. Como ela poderia ter medo de cenas brutas?Quando estava de mau humor, ela também criava uma cena bem bruta.- A minha irmã recebeu a parte que ela merecia, mas a família Francisco se recusou a lhe devolver os custos da reforma. Por isso, minha irmã me pediu para arranjar umas pessoas e a ajudarmos a destruir todas as reformas da casa.A Sra. Junqueira disse com satisfação:- É assim que deve ser, por que deveria deixar barato para os Francisco? - Dito isso, ela acrescentou com
Muitas pessoas da geração mais velha tinham a ideia de que a propriedade era reservada para seus filhos e netos homens. Além disso, quando suas filhas se casavam, elas se tornariam membros da família de outra pessoa e não teriam permissão para herdar a propriedade da família.Quanto às famílias sem filhos homens, todas pessoas do mesmo sobrenome na aldeia ficariam de olho na propriedade de suas famílias.Esperando para devorar os bens da família extinta.Muitas pessoas não queriam que o negócio da família pelo qual haviam lutado fosse herdado por alguém com um sobrenome diferente, então todos queriam desesperadamente ter um filho.- Seu primo? Seria o Diego Garcia? – Questionou a Sra. Junqueira.Ela se lembrava de Diego, principalmente porque ele tinha um cargo de executivo numa empresa afiliada do Grupo Junqueira, ganhando milhões por ano.Recebendo um alto salário dela enquanto intimidava a sobrinha dela, com a intenção de herdar a propriedade da irmã dela... A impressão da Sra. Junq
- A tia sabe que vocês duas irmãs não são do tipo que deixa as pessoas intimidarem vocês, mas eu também quero buscar justiça pela a minha irmã.Aurora, então, parou de falar.A tia e a sobrinha conversaram à tarde toda.Às cinco horas da tarde, a Sra. Junqueira insistiu em seguir Aurora até o Grupo Ferreira para buscar Madalena.Aurora teve que deixá-la ir junto.Então, Aurora dirigiu com Michel em seu carro e levou a Sra. Junqueira e o resto do grupo com ela para o Grupo Ferreira.Stella e Dona Izete não a seguiram.No meio do caminho, Aurora se lembrou de repente de Erica.Parecia que ela não tinha visto a senhorinha durante toda a tarde.Aurora se apressou em ligar para Erica.Quando Erica atendeu o telefone, Aurora perguntou:- Vovó, onde você foi à tarde?- Fui dar uma volta por aí, você já vai fechar a loja e ir para casa? Vou pegar um carro para voltar agora.Na verdade, Erica ainda estava escondida na loja de Norberto.Com medo de mostrar seu rosto.Com medo de ser vista pela S
Madalena nem precisou olhar para saber quem era.Aquela voz, ela a conhecia muito bem.Era Carolina, sua ex-cunhada hipócrita.Arabela levou a filha ao Grupo Ferreira, mas Madalena não foi almoçar em casa. Ela almoçou no refeitório da empresa, depois tirou um cochilo em sua mesa no escritório e voltou a trabalhar à tarde, sem sair da empresa.Mãe e filha só puderam permanecer em frente à empresa, esperando a tarde inteira.Por isso, já estavam possessas de tanto esperar.Quando finalmente viu Madalena saindo, a raiva de Carolina foi levada ao ponto mais alto. Sem se importar com tantas pessoas entrando e saindo, ela soltou um berro, atraindo inúmeros olhares de lado.Os fofoqueiros de plantão pararam instintivamente para ver o barraco.Essa Madalena era apenas uma pequena funcionária do departamento financeiro, mas havia sido aceita pessoalmente pelo Presidente João e era bem conhecida na empresa.A diretora do departamento financeiro estava preocupada com a instabilidade de sua posiçã
Algumas pessoas não puderam deixar de responder a Carolina.- É isso aí, sendo ela mesma uma mulher, ainda tem coragem de falar assim da Madalena, a Madalena está fazendo a coisa certa. Madalena, nós estamos com você!- Com uma cunhada dessas, mesmo que o homem dela não tenha a traído, ela teria que ir embora, ficar longe dessas pessoas hipócritas.Todos estavam acusando Carolina, a deixando com tanta raiva que o rosto ficou alternando entre vermelho e branco.Ela achava que era Madalena que a tinha feito passar toda essa vergonha.De repente, ela deu um forte empurrão na bicicleta elétrica que Madalena estava segurando.Os pneus já estavam sem ar, então Madalena já tinha feito muito esforço de empurrar a bicicletinha de rodinha murcha. Agora, com Carolina empurrando de repente, Madalena não conseguiu segurá-la com firmeza e caiu no chão junto com a bicicleta.- Nos devolva o dinheiro! Seu avô pegou o dinheiro da minha mãe e negou, então a dívida do avô deve ser paga pela neta. Você, d
João perguntou de cara feia:- O que está acontecendo?Carolina se levantou do chão e tentou atacar Madalena, mas João a empurrou com uma das mãos.Ela deu alguns passos para trás, antes de conseguir ficar parada.Quando ela parou para olhar direito, viu um homem alto, de cara feia, na frente de Madalena, a protegendo.A cicatriz no rosto daquele homem era particularmente aterrorizante, e olhar para ela mais de uma vez lhe daria pesadelos quando fosse dormir à noite.Carolina ficou assustada, parando de atacar Madalena.Arabela voltou correndo para o lado da filha. As duas pareciam uma bagunça completa e, claro, Madalena não estava muito melhor.Os poucos seguranças que estavam apartando a briga, bem como as poucas funcionárias, também estavam um pouco desarrumados.Eles não esperavam que três mulheres fossem brigar tão loucamente, tanto que não conseguiam nem mesmo afastá-las.- Quem é você? - Carolina perguntou a João depois de respirar fundo algumas vezes.- Eu sou o dono dessa empr