Cornélio ficou com o rosto escuro e olhou para a esposa: - A quem você pediu para ser o intermediário?- Quem mais seria, senão o avô de Madalena? A avó dela estava no hospital, fui visitá-los e apresentei minha demanda. Então, o Sr. Garcia pediu uma quantia enorme de dinheiro, cem mil reais. Recusei, e depois de muita negociação, dei a ele sessenta mil reais. Ele me garantiu que iria convencer Aurora a intervir, mas Aurora não convenceu Madalena a não se divorciar. Eles só queriam o meu dinheiro.Assim que Arabela terminou de falar, Cornélio deu-lhe um tapa forte no braço. - Você é louca? Como você pode confiar nas pessoas da cidade natal de Madalena? Além disso, você sabe dos conflitos entre Madalena e sua família. Por que você não encontrou outra pessoa para ajudar? Você é realmente inteligente, mas às vezes pode ser confusa! Sessenta mil reais! Você gastou sessenta mil reais!Cornélio ficou tão furioso que quase desmaiou. Arabela disse com tristeza: - Só pensei que, como Aurora
Carolina ligou para seu irmão.Daulo, sabendo que seus pais e a família de sua irmã estavam aqui, levantou-se apressadamente e acordou Juliana também. Depois que os dois fizeram as higienes matinais brevemente, eles correram para o Condomínio Lago Azul.- Irmã, estou indo para aí.- Daulo, ainda nem tomamos o café da manhã. – Disse Carolina.- Está bem, irmã. Vou convidar todos vocês para o café da manhã quando eu chegar aí.Carolina perguntou:- Você não está morando com a Juliana agora? Não pode pedir para ela preparar o café da manhã para nós? Sair para comer fora, com tantos de nós, mesmo que comamos casualmente, custaria algumas centenas de reais.- Mas irmã, também estamos hospedados em um hotel no momento, ainda não tivemos tempo de procurar um apartamento para alugar. E no momento, não tenho nada em casa para cozinhar.Madalena recuperou o custo das reformas da sua maneira, então agora a casa de Daulo não tinha encanamento nem eletricidade, e a cozinha tinha sido completamente
Erica disse para si mesma:- Começando pelo segundo mais velho da geração, o Rivaldo, ou pelo terceiro, que é o Hugo?Bruno não respondeu, para que a avó não dissesse aos primos que foi ele o culpado.- Acho melhor o Rivaldo, quem devo escolher para ele? – Continuou a velhinha.Bruno permaneceu em silêncio.Ele conhecia pouquíssimas moças e, se quisesse que ele oferecesse a Rivaldo uma opção de esposa, Rivaldo acabaria parando num templo de monges.Erica também não esperava que Bruno oferecesse candidatas.- Entre. - Ordenou ela.Bruno inclinou a cabeça para a avó com um olhar de dúvida no rosto.Erica revirou os olhos, querendo esganá-lo:- Você está indo em uma viagem de negócios e não vai entrar para ter uma conversa à sós direito com Aurora?Erica bufou. Precisava que ela o lembrasse todas as vezes?Infelizmente, na época em que educaram esse neto, eles ensinaram tudo, menos como amar alguém. Como resultado, esse cara se tornou um homem direto e reto que nem mesmo entendia o coraçã
Após o café da manhã, Bruno transferiu mais cinquenta mil para Aurora.Aurora viu a notificação do dinheiro que ele transferiu e disse:- Não estou com falta de dinheiro.Nunca havia faltado dinheiro no cartão que ele havia lhe dado para despesas de casa.- Estarei fora de casa em uma viagem de negócios, e nem sei quando vou voltar. Como estamos perto do fim do ano, então você precisa de dinheiro para comprar coisas para o Ano Novo, então vou te deixar algumas dezenas de milhares de reais para os preparativos.A justificativa de Bruno era suficiente.- Nas vésperas do Réveillon, voltaremos à minha velha residência para comemorar o Ano Novo. Tenho muitos parentes lá, e preciso levar alguns presentes para eles. Pergunte à vovó o que devemos dar de presente e compre com antecedência. Se esses 50 mil não forem suficientes para gastar, é só me dizer, e eu transferirei mais algum dinheiro para você.Ao ouvi-lo dizer isso, Aurora só teve que aceitar os 50 mil.Depois de tirarem a certidão de
Inclinando a cabeça para olhá-lo por um momento, Aurora, impotente, envolveu seus braços em volta do pescoço dele, puxou sua cabeça para baixo e ofereceu seus lábios vermelhos.Bruno ficou muito mais feliz depois de receber um beijo não solicitado de sua esposa e, com a mala em uma mão e a mão de Aurora na outra, o casal saiu pela porta.Erica estava esperando o jovem casal no andar de baixo.O homem que conversava com a Erica era o Vasco.Depois de ajudar Madalena na mudança naquele dia, Vasco foi reconhecido por Aurora. Como ele disse que poderia fazer qualquer coisa, desde que lhe pagassem, quando viu Aurora novamente, Vasco não estava mais nervoso.Ele finalmente podia se mostrar abertamente à luz do dia.- Olá, Sr. Bruno, Sra. Aurora. - Vasco os cumprimentou.Aurora retribuiu o sorriso e perguntou:- Qual é o seu nome, senhor? Esqueci de pedir seu cartão no outro dia.Vasco deu uma olhada breve para o Sr. Alves e viu que ele parecia inalterado, então tomou a coragem de responder c
Depois de desligar o telefone, Bruno instruiu Vasco:- Proteja bem a Sra. Alves durante minha ausência.- Não se preocupe, Sr. Alves, eu protegerei a Sra. Alves com toda minha dedicação.A Sra. Alves era tão boa de luta que o trabalho de a proteger se tornava muito fácil.Bônus em dobro!Vasco ficou feliz só de pensar nisso.Esse era o benefício de entrar no barco da Sra. Alves!- Se a Sra. Alves estiver em apuros e precisar de ajuda, é só avisar a Sra. Erica e ela tomará as providências, ou fale com o Sr. Rivaldo.- Sr. Alves, não se preocupe. Sempre que a Sra. Alves tiver alguma dificuldade, a Sra. Erica com certeza saberá.Erica era como um deus onisciente, nada escapava aos seus olhos e ouvidos.Bruno pensou na habilidade da avó e não disse mais nada.Para a surpresa de Bruno, ele viu Letícia novamente na frente da empresa. Ela já não vinha barrar o seu caminho havia algum tempo.Ela estava encostada em seu carro esporte vermelho, observando o comboio de luxo de Bruno chegar lentam
Letícia riu, mas enquanto ria, levantou a mão para enxugar as lágrimas do canto dos olhos. Ela desviou o rosto e olhou para longe por um tempo, antes de se virar. Quando voltou a encarar Bruno, ela já estava com uma expressão de aceitação total e riu:- Bruno, valeu a pena eu conseguir essas palavras da sua boca, não foram em vão os muitos anos que eu fui apaixonada por você. - Ela gentilmente estendeu a mão para Bruno, que também gentilmente estendeu a mão e a apertou. - Bruno, desejo que você e sua esposa sejam felizes e tenham uma vida longa juntos.- Obrigado, Srta. Letícia.- Espero que, no futuro, eu tenha a honra de participar de seu casamento. – Acrescentou Letícia.Bruno retirou a mão e depois disse em um tom pacífico:- Quando eu tiver escolhido uma data para o meu casamento com minha esposa, certamente enviarei um convite para o Sr. Junqueira e a Srta. Letícia.- Então vou esperar pela cerimônia de casamento. - Letícia riu. - O Sr. Alves deve estar bem ocupado, então não vou
- Isso mesmo, a nossa Letícia também tem o seu orgulho, e a filha da minha família Junqueira não tem preocupação com casamento.A Sra. Junqueira ainda conhecia bem a filha.Quando Letícia dissesse que deixaria tudo para trás, ela com certeza deixaria.O som de um carro soou lá fora.Alícia se levantou e saiu, dizendo:- Deve ser Letícia voltando.Ela saiu de casa e realmente viu sua cunhadinha.Letícia desceu do carro e foi em direção à cunhada com um grande sorriso, dizendo:- Cunhada, a mamãe ainda está em casa, né?Ao ver a cunhadinha sorrindo daquele jeito, o coração de Alícia doeu. Ela preferia ver a Letícia chorar muito mais, do que sorrir daquele jeito, porque Alícia sabia que, quanto mais a Letícia sorrisse por fora, mais dor sentia por dentro.Coitada.Já era doloroso se apaixonar por um homem que não a amava, e saber que a outra pessoa tinha acabado de se casar tornava tudo ainda mais doloroso.- A mãe ainda está em casa. Letícia, você está bem?- Pareço não estar bem? Não se