Aurora parou o carro.- Aurora, correu tudo bem? - Stella perguntou preocupada.Aurora sorriu:- Tudo tranquilo.Madalena saiu do carro, tirou o cartão de acesso do condomínio e o passou, enquanto dizia ao segurança:- Estou me mudando, e estas são as pessoas que contratei para ajudar na mudança.O segurança olhou para a pilha de pessoas na entrada do bairro e perguntou a Madalena:- Você está se mudando ou desmontando sua casa? E eles têm tantas ferramentas com eles, vão fazer a reforma depois da mudança?- Sim, vai ter que reformar. – Respondeu Madalena.Mas não mais às custas dela.O guarda de segurança não perguntou mais nada.Desde que eles não estivessem aqui para brigar, tudo bem.Com Madalena liderando o caminho, um grupo numeroso de pessoas entrou no Condomínio Lago Azul.Ao longo do caminho, muitas pessoas foram atraídas pela grande comitiva e pararam para assistir.- Madalena, por que você trouxe tanta gente de volta? - Alguém que conhecia Madalena perguntou ao aproveitar a
- O senhor, não é aquele motorista? - Aurora ficou surpresa ao reconhecer Vasco.Vasco sorriu nervoso:- Deixei um cartão de visita para seu marido, dizendo a ele que se precisasse de mim para alguma coisa, era só me ligar. Desde que me dê dinheiro, sou capaz de fazer qualquer coisa.Aurora deu uma refletida. Ser um motorista de aplicativo realmente não teria negócios todos os dias, então seria melhor fazer outra coisa como freelance do que ficar ocioso em casa. Por isso, ela não suspeitou que Vasco estivesse mentindo.- Estamos te dando problemas de novo.- Não há problema, estou sendo pago para fazer isso. - Disse Vasco, e saiu correndo com um colega carregando o sofá.Stella perguntou casualmente:- Você conhece aquele cara?- Conheço, ele mora no Condomínio Rosa e já o vi algumas vezes. Ele geralmente trabalha como motorista, e trouxe o Bruno bêbado para casa duas vezes. Mas eu não sabia que ele também fazia outros trabalhos por fora. Eu vou pedir o cartão dele mais tarde e chamá-l
Depois que a casa foi esvaziada de tudo o que podia ser movido, o restante das coisas, pelas quais Daulo havia pago, não eram muitas.Todos levaram os eletrodomésticos que Daulo havia comprado para a entrada da casa e os colocaram lá, e então começaram a quebrar os ladrilhos do piso e a removerem o gesso das paredes.O som de perfuração, de paredes quebrando e de outras pancadas diversas se misturaram em um grande coro.Era muito perturbador para os vizinhos do andar de baixo e de cima.Sentindo-se constrangidas, as irmãs Garcia saíram para comprar algumas frutas em uma pequena loja das redondezas e as deram aos moradores do andar de cima e do andar de baixo, pedindo desculpas e prometendo terminar o trabalho antes do anoitecer.Era normal tratar a gentileza com simpatia, e as irmãs Garcia eram conhecidas dos moradores do andar de cima e de baixo, então como elas enviaram frutas como um pedido de desculpas, mesmo que houvesse muito barulho, a situação com os moradores resolveu-se tempo
Bruno havia dito que não se atreveria a apresentá-la a alguém que não fosse um homem de boa qualidade, portanto, sua palavra ainda era confiável.Paulo estava um pouco abalado, não tinha vindo no momento certo.Ele olhou para Stella, que estava orientando todos a carregarem coisas e, ela, vendo Paulo, aproximou-se dele.Ela o cumprimentou gentilmente:- Boa noite, Sr. Paulo.- Srta. Stella. - Paulo retribuiu o sorriso e perguntou novamente com preocupação. - Já está recuperada do resfriado?- Já estou bem. Obrigada por sua preocupação, Sr. Paulo.Aurora afastou Bruno discretamente para que Paulo e Stella pudessem conversar.Em particular, Aurora elogiou o marido:- Bruno, esse seu colega é muito legal, ele também tem um cargo de chefe na sua empresa, não é? Eu o vi lá quando vocês saíram do hotel.- Bem, ele também é um chefe, um cargo muito alto, todo mundo o chama de Presidente Paulo. – Em seguida, ele se aproximou do ouvido de Aurora e sussurrou. - O Presidente Paulo não me deixa di
Depois de uma tarde de atividade febril, a calma foi restaurada ao anoitecer.Madalena dedicou muito esforço e dinheiro na decoração desta casa pequena. Agora, ela estava retirando daqui todos os eletrodomésticos que ela comprou, mas não conseguia caber tudo em seu apartamento alugado. Ela escolheu manter apenas o que era essencial e vendeu o resto dos seus pertences por um preço mais baixo. Era como um adeus ao passado.Como o quarto alugado de Madalena ainda não estava arrumado e não era conveniente cozinhar, Madalena convidou todos para jantarem em um restaurante.Foi também uma comemoração de seu retorno à solteirice.Enquanto Madalena se despediu do passado com muito bom humor, rodeada de gente, do outro lado, Daulo também não ficou parado.Ele foi até o apartamento alugado de Juliana às nove da noite.- Juliana, isso é tudo o que você tem? - Daulo viu que Juliana não havia arrumado muita coisa e perguntou a ela enquanto se aproximava para puxar a mala. - Está tudo arrumado?- Ge
- Em que andar fica nossa casa?- Décimo sexto andar.Daulo carregou a mala de Juliana para fora do carro, arrastou a mala e levou Juliana para dentro.Na entrada do elevador, ele encontrou um vizinho que conhecia e, depois de se cumprimentarem, o vizinho disse:- Sr. Daulo, sua esposa não trouxe um grupo de pessoas para se mudar hoje à tarde? Por que ainda está voltando para morar aqui?- Sim, ela se mudou. Mas foi apenas ela.A outra parte olhou para Juliana e pareceu entender.Depois de sorrir brevemente para Daulo, ele saiu.Não foi de se admirar que Daulo tinha sido perseguido por Madalena com uma faca de cozinha por cinco quarteirões da última vez, então foi porque ele a traiu!Agora, o casal já devia estar divorciado, certo?Madalena acabou de sair e Daulo já voltou com uma bela mulher. Se eles não estivessem divorciados, Daulo não ousaria ser tão descarado.- Será que ele soube de alguma coisa? – Perguntou Juliana.Afinal de contas, ela era uma amante subindo ao lugar de esposa
Com um baque, o celular atingiu o chão, quebrando a tela.Daulo se apressou em se curvar e pegar o celular. Sem tempo para se importar com a tela quebrada, ele mais uma vez iluminou tudo na casa.Juliana também pegou seu próprio celular, ligou a lanterna e olhou para a cena da casa junto com ele. Sem mencionar a falta de decoração luxuosa, a casa nem chegava perto de ser uma casa de planta.- Daulo, estamos na casa errada? - Juliana ainda tinha esperanças.Daulo disse enquanto entrava:- De jeito nenhum. Se tivéssemos entrado pela porta errada, minha chave não teria conseguido abrir a porta. Esta é a minha casa, mas como isso aconteceu? Onde estão os eletrodomésticos da minha casa? Esses são os únicos que sobraram?O rosto de Daulo escurecia à medida que ele olhava.Ele estava em frente à mesa de jantar, pela qual havia pago.Um lampejo de luz veio à sua mente.Daulo entendeu.Foi a Madalena.- Foi a Madalena! - Ele falou o que estava pensando. - Ela destruiu minha casa!Daulo estava f
Daulo rugiu:- Tem tanto lixo aqui que você não limpou!Madalena riu e disse:- Quando reformei a casa pela primeira vez, havia muito lixo dentro dela também, e fui eu quem paguei para que alguém viesse e limpasse tudo. Para isso, gastei o dinheiro do meu bolso, e você não me reembolsou por isso. Agora, apenas peguei o meu dinheiro de volta.- Quanto custa contratar alguém para vir e limpar? Você vai discutir comigo por causa de tão pouco? – Reclamou Daulo.- Por que não? O dinheiro é meu, não é como se meu dinheiro tivesse caído do céu, por que eu o daria a você? Receberei de volta cada centavo extra que eu gastar contigo.Daulo se engasgou. Depois de um longo momento, ele cerrou os dentes e disse:- Madalena, você é muito cruel mesmo!- Estou apenas reivindicando a devolução dos meus custos de reforma, não é crueldade. A casa pela qual você pagou, eu te devolvi do jeito que ela era.Daulo estava tão irritado que desligou o telefone na cara dela, depois levantou a mão, querendo jogar