- Aurora, amanhã vocês dois, quem tiver que ir trabalhar, vá trabalhar, e quem tiver que abrir a loja, vá abrir a loja. Vão lá se ocupar tranquilos, não precisam vir aqui, eu posso cuidar do Michel. – Disse Madalena.Aurora não estava muito tranquila quanto a isso e disse:- Então eu vou pedir para a Dona Izete ficar aqui.Afinal, Dona Izete foi contratada justamente para cuidar de Michel durante o dia, e cuidar da limpeza da pequena casa dela e de Bruno era apenas algo de passagem.Madalena ficou um pouco envergonhada.Dona Izete era a tia que seu cunhado havia contratado para que Aurora não ficasse tão cansada, mas acabou que Dona Izete sempre era solicitada para ajudá-la.- Mana, somos irmãs, a gente se apoia uma na outra. - Aurora não queria que sua irmã ficasse psicologicamente sobrecarregada. - Desde que você e Michel estejam bem, é melhor do que qualquer coisa para mim.- O salário da Dona Izete, você paga por mim por enquanto e, quando eu me recuperar, te compenso o valor todo.
Depois de confortar Aurora, Erica bocejou graciosamente e largou o controle remoto da TV, se levantando e dizendo ao casal:- Vou voltar para o meu quarto e descansar primeiro, estou velha demais para ficar acordada até tarde. - Depois de dar alguns passos, ela parou novamente e virou a cabeça para perguntar a Aurora. - Aurora, devo tirar seu travesseiro do quarto?Aurora sorriu e disse:- Não precisa, tenho travesseiros no quarto de hóspedes.Erica olhou brevemente para o neto e, sem dizer mais nada, foi para o quarto.Quando Aurora entrou para tomar banho, a velhinha já estava dormindo profundamente, e o ronco, mais uma vez, era de estremecer os tímpanos.Aurora não soube o que dizer.Dez minutos depois...Aurora, vestindo seu pijama, saiu do quarto e, assim que fechou a porta do quarto, viu seu marido de roupão, com os braços em volta do peito, encostado na moldura da porta do quarto.- Ainda não dormiu? Você tem que trabalhar amanhã. - Aurora fingiu que não se lembrava de tê-lo pro
Ela subiu na cama dele e se deitou, dizendo confortavelmente:- Depois de ter dormido em sua cama uma vez, sempre sinto que sua cama é especialmente quente... Bem, talvez seja uma alucinação minha. - Puxando as cobertas para cima de si, Aurora sorriu e disse. - Bruno, boa noite.Os olhos escuros de Bruno brilharam. Depois de ficar olhando para ela por um longo momento, de repente, ele puxou as cobertas dela para cima, prestes a se jogar para cima dela.Porém, ela se sentou com um sobressalto, saiu rapidamente da cama, calçou os chinelos e saiu.- Aurora? - Bruno estendeu a mão para puxá-la de volta.- Bem.. Eu... Eu preciso voltar para o meu quarto para usar o banheiro.Sua “velha amiga” talvez tenha vindo para estragar o clima.Um certo homem não compreendeu suas palavras:- Mas também tenho um banheiro no meu quarto.- Mas está faltando uma coisa no seu quarto. Eu volto para dormir na sua cama depois de usar o banheiro, mas, eu não vou poder te devorar por um tempo. - Aurora lhe deu
A Sra. Junqueira pegou o lenço de papel entregue pelo marido e, depois de enxugar as lágrimas, finalmente abriu a boca para falar:- O Michel tem uma leve semelhança com a minha irmã, e a mãe dele, que é a Madalena, se fosse um pouco mais magra, seria ainda mais parecida com a minha irmã. Quando Letícia conheceu Aurora, ela disse que teve uma sensação de empatia. Quando eu conheci a Madalena e seu filho, tive essa mesma sensação. Acho que isso se deve aos laços de sangue. Thiago, dessa vez, talvez, eu realmente tenha encontrado minha irmã...Ao pensar que sua irmã havia partido muito tempo atrás, as lágrimas da Sra. Junqueira escorregaram novamente.- Mas, ela se foi, morreu há quinze anos, não é à toa que estou procurando por ela há tanto tempo, mas não consegui encontrá-la. Ela nem está mais neste mundo, como posso encontrá-la?O Sr. Junqueira a consolou:- Foi apenas uma sensação, a empatia entre as pessoas às vezes é muito estranha. Não chore ainda, espere o resultado do exame de D
- Não tenho apetite.- Você passou um dia inteiro sem comer ou beber e ainda está sem apetite? Você não sabe como estou preocupado com você, e meus filhos também, até Yuri voltou correndo quando soube que você está deprimida.Havia três filhos em sua família. Como filho primogênito, havia Pedro, que era maduro e estável. Em segundo, estava Yuri, que era ausente e nunca estava em casa. E como caçula, havia a Letícia, que era o tesouro precioso da família. Antes, ela vivia girando em torno do Bruno todos os dias, e só havia se tornado mais normal nos últimos dias.- Pense nisso como uma dieta. - A Sra. Junqueira se deitou na cama. - Vou dormir.O Sr. Junqueira teve que deixá-la em paz.Ela não queria comer, e ele não conseguiria convencê-la a comer.Ela sempre foi teimosa.A filha herdou a teimosia dela.Depois de muitos anos de admiração por Bruno, sempre ouvindo muitas persuasões de todos ao seu redor, Letícia não desistiu e não voltou atrás até bater com a cara na parede.A noite foi
Bruno pegou o café da manhã que havia pedido a Vasco para empacotar, foi até a mesa e o colocou ali. Depois de ponderar brevemente, ele entrou na cozinha novamente.Ele preparou chá de gengibre para Aurora.- Pensei que você mesmo tivesse feito o café da manhã, então na verdade apenas embalou lá de fora.Uma voz provocativa soou, e Bruno nem precisou olhar para trás para saber que era sua querida avó.Ele não olhou para trás e nem respondeu.- O que está cozinhando? Está cheirando muito forte a gengibre.A idosa entrou na cozinha e se aproximou para abrir a tampa da panela e dar uma olhada. Ao ver o que era, ela fechou a tampa rapidamente.- Achei que estava havendo progresso. - Erica murmurou e olhou para o neto com desprezo, antes de se virar e ir embora.O belo rosto de Bruno se enrijeceu, incapaz de resistir a se defender:- Já estou me esforçando muito.Originalmente, na noite passada, havia uma chance, quem diria que os céus estavam brincando com ele.- Ataque o coração, ataque o
O grande e renomado Bruno Alves nunca havia sido beliscado dessa maneira em toda a sua vida.Isso realmente doeu!- A vovó já acordou? - Aurora lhe perguntou enquanto rolava para fora da cama.Ela queria voltar para seu quarto antes que a vovó acordasse.- Já está acordada.- Tão cedo? - Aurora, que estava pronta para correr, fez uma pausa em seus movimentos. - Então, se eu sair assim e a vovó me vir...- Nós dois somos casados.Bruno não gostava dela agindo como se eles precisassem dormir juntos às escondidas.Aurora riu:- É verdade, somos marido e mulher, abertos e honestos, a vovó só vai ficar feliz quando nos vir. Quando ela soube que temos dormido em quartos separados depois do casamento, não me faltou reclamações nos ouvidos, me instigando a fazer isso e aquilo com você.Bruno olhou para ela, completamente sem palavras.Ele também estava sem palavras sobre sua própria avó.Mas era óbvio que agora ele se sentia mais grato a ela do que qualquer outra coisa, porque se não fosse pel
- Eu preparei chá de gengibre para você, já que você não tem tempo de beber agora, vou colocá-lo em uma garrafa térmica, leve-a para a loja com você.Aurora olhou para ele de forma inesperada.Ele realmente preparou chá de gengibre para ela?Bruno lavou a garrafa térmica, despejou o chá de gengibre cozido na garrafa térmica, depois colocou a garrafa térmica em uma sacola e a entregou a ela, dizendo:- Lembre-se de beber.Aurora pegou a sacola com a garrafa térmica, o olhou profundamente e disse:- Tchau.E foi embora.Bruno ficou parado no lugar e a observou sair pela porta.A senhora idosa disse a ele:- Você não sabe acompanhá-la até a porta?- Ela sabe para que lado a porta se abre.Erica revirou os olhos.Ela estava prestes a elogiá-lo por estar progredindo, mas ele acabou dando outro tapa na cara dela. Esse garoto, realmente... Deixava-a sem palavras.- Vovó, pelo jeito que a Aurora olhou para mim, acho que ela teria me beijado se a senhora não estivesse aqui.Erica revirou os olh