Ela deu alguns passos e, de repente, a porta se abriu. Não era o seu quarto, era o quarto de Bruno.Ele estava vestindo um roupão quente e segurando um copo de água, como se estivesse prestes a beber.O casal se encontrou, olhando um para o outro. Bruno acendeu a luz casualmente e perguntou a Aurora: - Ainda não dormiu?Aurora disse timidamente: - Bruno, sua avó está roncando muito alto enquanto dorme. Não consigo dormir com todo esse barulho.Bruno caminhou até a porta do quarto dela, abriu-a e deu uma olhada. Ele realmente ouviu o alto ronco da avó, que claramente estava fingindo. Em seguida, ele fechou a porta silenciosamente e perguntou a Aurora:- Então, como você vai dormir?- Queria dormir com Dona Izete, mas ela já está dormindo e não consigo acordá-la. Ela trancou a porta por dentro, então não tenho escolha a não ser dormir no sofá. - Disse Aurora.Bruno foi pegar água para si mesmo e viu um travesseiro e um casaco no sofá. - Está muito frio e chovendo esta noite, meus pé
Bruno sabia que essa garota não era do tipo que gritava quando um homem tirava a roupa na frente dela. Ela apenas olharia com interesse e até tentaria tocar. Ele se endireitou e abandonou a atitude ambígua. Não era útil para ela.- Você consegue dormir se colocar algodão nos ouvidos? - Perguntou Bruno.Aurora balançou a cabeça e respondeu:- Não, isso não é confortável.Ela não tinha cobertor nem mesmo para dormir no sofá, e Bruno não podia pedir que ela dormisse no quarto de hóspedes sem uma cama. E estava um pouco frio esta noite.Depois de um momento de silêncio, ele pegou o copo de água e voltou para o seu quarto.- Venha dormir no meu quarto. - Disse Bruno com voz baixinha.Aurora ficou surpresa e hesitou por um momento.Foi engraçado como xingá-lo tinha funcionado.Bruno chegou à porta do quarto e se virou para ela. Vendo que Aurora ainda não se movia, ele ficou com uma expressão sombria e disse friamente: - Se você não gostar, durma no sofá.Ele se preparava para fechar a por
Ele suspirou em silêncio e deitou-se ao lado de Aurora. Ele queria conquistá-la, mas não poderia se aproveitar dela. Ele precisava tê-la quando ela estivesse consciente e disposta, para que não ficasse confusa sobre com quem havia feito sexo. Aurora dormia tranquilamente em seu novo ambiente, mas Bruno não conseguia se acostumar. Ele nunca havia dormido com outra pessoa na mesma cama, muito menos com uma mulher jovem e bonita, que era sua esposa apenas no papel.Ele se sentia desconfortável com a situação.Aurora dormia profundamente e se aconchegava nele, usando-o como um aquecedor. Bruno ficou um pouco irritado e tentou desabotoar sua roupa de dormir, mas desistiu depois de desabotoar apenas um botão. Ele olhou para o rosto bonito dela e deu-lhe um beijo nos lábios, antes de se resignar e permitir que ela se aconchegasse em seus braços. Mentalmente, ele se lembrava de que era um homem racional e não deveria se deixar levar pela tentação. Ele esperaria até que ela o amasse de ve
A chuva havia caído durante toda a noite e parou ao amanhecer.Aurora acordou na cama de Bruno e viu seu belo rosto assim que abriu os olhos. Ela ficou um pouco surpresa e lembrou do que havia acontecido na noite anterior. Rapidamente, ela se sentou e tentou sair do quarto sem fazer barulho.No entanto, ela hesitou e olhou para Bruno novamente. Ela cutucou-o de forma discreta e viu que ele ainda estava dormindo profundamente. Aurora pensou que ele provavelmente estava cansado, já que passou o dia todo bebendo café. Como ele tinha tirado o dia de folga, ela decidiu deixá-lo dormir mais um pouco.Embora Aurora tivesse pensado em não incomodar Bruno, ela acabou fazendo exatamente o oposto.Diante do rosto bonito dele, Aurora não pôde resistir e o beijou algumas vezes, sussurrando baixinho:- Seu rosto é mais bonito do que o meu. Se você não fosse tão frio e distante, eu já teria te beijado. Quando meu coração ficar mais forte, vou te beijar com mais vontade.Ela deu alguns beijos furtivos
Quando Bruno acordou e percebeu que Aurora havia saído, ficou com uma expressão desagradável e murmurou para si mesmo: "Me deixou dormindo e saiu sem me esperar acordar."Se Aurora ouvisse isso, pensaria consigo mesma: "Cara, não invente histórias. Não dormi com você, só dormi na sua cama."Se Bruno ouvisse essa resposta, ele ficaria sem palavras.Bruno saiu para a sala e viu que as três mulheres não estavam em casa, exceto pelos animais de estimação, um cachorro e dois gatos.Ele supôs que tivessem ido ao mercado comprar mantimentos.Bruno sentou-se na cadeira de balanço da varanda e relembrou a sensação de dormir com sua esposa na noite anterior, concluindo que estava desconfortável, mas com expectativas.Pouco depois, Aurora e as outras duas senhoras voltaram para casa. Além de mantimentos, Aurora havia comprado roupas de cama, pois a loja de móveis ainda não havia aberto e a nova cama ainda não havia sido escolhida. Ela sairia novamente mais tarde para comprar a cama e instalá-la,
Aurora ficou assustada ao ouvir isso. Havia muitos exemplos de um dos cônjuges transferindo propriedade durante o divórcio.Com a moral da família Francisco, Daulo realmente poderia transferir seus bens.- Vovó, vou dizer à minha irmã. - Disse Aurora.A velha senhora respondeu: - Se precisar de ajuda, diga a Bruno. Ele vai pedir para alguém ajudar a verificar.- Vovó, se realmente precisar de ajuda, não hesitarei em pedir a Bruno. - Disse Aurora.A velha senhora ficou satisfeita com a falta de hesitação de Aurora em pedir ajuda a Bruno.Bruno tinha um sorriso feliz no rosto e, quando a velha senhora o olhou, ele tentou parecer sério novamente. A velhinha o xingou mentalmente: "Continue fingindo, vou ver até quando você consegue manter esse jogo."Depois do café da manhã, eles foram para o Condomínio Lago Azul.Madalena já estava esperando com o filho na entrada do condomínio.Depois de passar alguns dias com a tia Aurora, Michel já estava acostumado e não chorava mais.- Senhora Erica
Madalena não conversou muito com sua irmã, entregou o filho a ela, acenou para o cunhado e a velha senhora e saiu rapidamente de motocicleta. Quando Madalena chegou à empresa, ainda faltavam quinze minutos para o início do expediente. Ela costumava levar vinte minutos para correr cinco voltas, mas depois de se acostumar, acelerou um pouco. Ainda dava tempo. Depois de estacionar e trancar a motocicleta, Madalena foi correr.Antes de começar o trabalho todos os dias, Madalena corria cinco voltas ao redor do pequeno jardim em frente ao prédio do escritório, e todos no Grupo Ferreira sabiam disso. No início, todos assistiam como se fosse um espetáculo. Em poucos dias, algumas pessoas se juntaram a ela na corrida. Eles passavam o dia sentados no escritório, com pouca atividade física e propensos à obesidade, embora não fossem tão obesos quanto Madalena. Correr duas voltas antes do trabalho também os ajudaria a perder peso.Madalena levou catorze minutos para completar as cinco voltas
As palavras de João fizeram o rosto de Madalena corar. Ela sabia que sua tendência a comer sem restrições e sua falta de exercício eram as razões pelas quais ela estava ganhando peso cada vez mais.- Presidente Ferreira, vou conseguir. Prometo que vou emagrecer durante o período de experiência. - Disse Madalena.A partir de agora, ela não só correria de manhã, mas também à noite.Ela estava determinada a perder peso.- Tudo bem, vou reduzir seu período de experiência para um mês, faça um bom trabalho. - Disse João, educadamente. Depois de algumas palavras, ele saiu e se dirigiu ao seu elevador exclusivo. Em um piscar de olhos, sua figura forte já havia desaparecido.Quando Madalena percebeu que João havia partido, ela virou a cabeça e notou que sua chefe estava olhando para ela com descontentamento.Madalena não falou nada e silenciosamente voltou para o departamento financeiro. Como ela havia ocupado o cargo de diretora financeira antes, agora, embora fosse apenas uma simples funci