A irmã acreditava mais em Bruno do que nela, o que já era ruim o suficiente. Além disso, a irmã ainda contou a história embaraçosa de quando Aurora roubou um pouco da bebida destinada ao santo quando era criança.Bruno olhou para Aurora com um olhar que fez ela querer se esconder em um buraco.- Mana, isso foi há tantos anos, e você ainda está falando disso...E isso ainda foi dito na frente do rosto de Bruno!Madalena riu:- Naquele dia, você comeu e depois subiu para a cama e dormiu o dia todo. Sua tolerância ao álcool não era boa, mas ainda assim, você gostava de beber. Quando bebia, ficava completamente bêbada e dormia profundamente. – Madalena se virou para Bruno e acrescentou. - Bruno, apenas lembre-se disso, a menos que haja uma grande celebração, não deixe Aurora beber.Bruno franziu os lábios e sorriu, respondendo:- Irmã, eu vou me lembrar.Madalena falou sobre o passado e, depois que todos riram, a tristeza se dissipou um pouco.Era apenas um divórcio, não era grande coisa.
Depois de ser olhada por ele daquela forma por um longo tempo, finalmente caiu a ficha de Aurora e ela perguntou timidamente:- Sr. Bruno, você não quer que eu limpe seu rosto, certo?- Eu pintei meu rosto de preto por sua causa. – Disse ele.Ou seja, ela era a responsável.Aurora abriu a boca e ficou sem palavras. Por que ela sentia que esse homem tinha se tornado um pouco sem-vergonha demais?- Tudo bem, eu vou limpar você, quem mandou você pintar a cara de preto por minha causa? Você deveria ter pintado a cara toda de preto e colocado um chapéu vermelho na cabeça para pular em um pé só, assim poderia virar um Saci Pererê. - Aurora disse enquanto o arrastava em direção à cozinha.Bruno a seguiu e parou após dois passos, perguntando a Aurora com o cenho franzido:- Por que estamos indo para cozinha?- Tem água na cozinha. Seu quarto é proibido para mim, não tenho permissão para entrar nele, então como posso lavar seu rosto se não o levar para a cozinha? Ou você pode esperar aqui enqua
Bruno tirou a blusa e, ao virar a cabeça, viu Aurora observando seu corpo com atenção. Quando ela o viu olhando para ela, perguntou:- Ainda vai tirar mais? - Ela também apontou para as calças dele, o que significava que as calças ainda estavam vestidas.Bruno ficou com cara de tacho.Ele havia tirado a blusa porque estava com medo de molhá-la quando lavasse o rosto. O que ela achava que ele estava fazendo ao tirar a roupa?Ao se virar, Bruno deu um passo para ficar na frente de Aurora, tão perto que Aurora estendeu a mão para tocar seus peitorais firmes e o elogiou:- Um homem que se exercita tem mesmo um corpo ótimo!Bruno segurou sua mão desenfreada, impedindo que ela o tocasse. Ele a advertiu com uma voz baixa e sombria:- Aurora, você sabe as consequências de um toque?Sem esperar pela resposta dela, ele deu um peteleco na sua testa com a outra mão. Quando uma pessoa começasse a fazer uma determinada ação mais de uma vez, ela se tornaria um hábito.Depois de Bruno ter dado petelec
- Mesmo quando se aposentem e fiquem em casa, os mais velhos podem administrar pequenos negócios. Não é cansativo, e eles não ganham muito dinheiro, mas isso mantém eles ocupados e faz com que sintam seus dias mais cheios. Eu já dei dinheiro aos meus pais, mas eles recusaram. Toda vez que eu dou dinheiro a eles, eles me devolvem o dobro e me pedem para guardar para quando eu me casar.Aurora lembrou-se da última vez em que se encontrou com seus sogros. Seu sogro, apesar de estar na terceira idade, era muito gentil e educado, mantendo-se bem cuidado e era um ancião extremamente elegante. Sua sogra não gostava muito dela, mas tinha uma boa educação e nunca foi rude com ela. Ela falava com Aurora de maneira gentil e delicada, e Aurora até pensou que, com a aparência bem cuidada de sua sogra, as pessoas poderiam pensar que elas eram irmãs em vez de sogra e nora.Já se passou algum tempo desde que Aurora se casou, e a pessoa da família do marido com quem ela mais convivia era a avó Erica. E
Aurora chegou de volta ao seu quarto e fechou a porta, encostando-se nela. Ela tocou seu rosto e sentiu uma sensação de queimação.Ela não sabia por que estava ficando corada.Talvez fosse por causa da noite anterior. Depois que acompanhou sua irmã para flagrar o marido traindo, seus miolos estavam dando a louca, com certeza era isso.Depois de ficar em pé por um momento, Aurora foi rapidamente tomar banho, pois precisava preparar o café da manhã para Bruno.Lembrando-se de Dona Izete, Aurora se apressou em ligar para ela. Quando ela atendeu o telefone, Aurora disse:- Dona Izete, leve o Michel à minha loja mais tarde, não precisa voltar correndo.- Está bem.- Como está minha irmã?- Fingindo estar bem, como se nada tivesse acontecido. Ela disse que tem que correr para o trabalho depois do café da manhã, então estou preparando uma xícara de café para ela. Ela não dormiu bem ontem à noite e ainda tem que voltar ao trabalho, é melhor tomar um café para despertar.Aurora sentiu pena de s
Ela não se lembrava de nada disso.Foram apenas duas garrafas de cervejas. Embora elas a deixassem sonolenta depois de beber, ela não estava exatamente bêbada, e como poderia vomitar se não estivesse?Ela não poderia ter vomitado porque tinha comido demais e seu estômago estava explodindo, poderia?Aurora ficou um pouco desconfiada, mas pensando bem, aquilo era apenas um desenho, Bruno não precisava mentir para ela, então apenas soltou um suspiro e não disse mais nada.Ela ainda tinha que ouvir a irmã e beber menos no futuro.- Quer de volta?- Você pode pegá-lo de volta? Já se dissolveu na água e seria inútil recuperá-lo. Não tem problema, eu só vou tirar um tempo para desenhar um novo.Bruno se desculpou:- Eu não sabia que aquele desenho era tão importante, simplesmente peguei qualquer coisa que estava ao alcance da mão e acabei pegando o seu desenho. Da próxima vez que fizer um desenho, não o coloque na penteadeira, fica perto demais da cama.- Ok. - Aurora pensou consigo mesma que
Paulo estava esperando por Bruno na entrada do prédio de escritórios.Ao ver Bruno, ele começou a sorrir.- Pensei que você não viria ao escritório hoje. – Disse Paulo, seguindo Bruno para dentro, enquanto o grupo de guarda-costas parou na entrada do prédio de escritórios.- Se eu não viesse e te deixasse comandar a reunião, você ficaria nos meus ouvidos reclamando que com certeza me deve em uma vida anterior, sendo obrigado a fazer o que eu mandar nesta vida.- Você ainda tem autoconsciência suficiente para saber que tem me escravizado?Bruno inclinou a cabeça para olhá-lo brevemente e dizer:- Eu estou te dando o palco para se apresentar. Se eu não tivesse te dado esse palco, você teria sido levado a sério pelo chefe da sua família?A geração mais jovem da família Gomes não era inferior aos jovens da família Alves.Paulo conseguiu se destacar da geração mais jovem, principalmente porque era capaz e fez amizade com Bruno, se tornando um gerente de núcleo do Grupo Alves.Ele não era fi
Bruno olhou para seu melhor amigo, completamente sem palavras.Paulo esfregou o nariz, envergonhado:- De repente, estou bem ansioso por um encontro às cegas com a Srta. Stella.- Está combinado para vocês se encontrarem no sábado à tarde, você decide o local, me avise quando estiver definido e eu peço para a Aurora informar a Srta. Stella para ir até lá. – Disse Bruno.- Então é depois de amanhã. Bruno, olhe para mim agora, estou bonito? Tem alguma espinha no meu rosto? A minha barba está comprida?O elevador levou os dois homens até o último andar.Bruno esperou que as portas do elevador se abrissem, deixando para trás o pavão que estava pronto para abrir seu leque.Paulo se apressou em segui-lo.- Presidente Alves, Presidente Gomes. - O assistente Lisboa se levantou e cumprimentou os dois chefes.Os dois homens acenaram com a cabeça em resposta à saudação do assistente Lisboa.Depois de entrar na sala do presidente Bruno, Bruno apontou para a porta de sua sala e disse a Paulo:- Tem