Bruno pegou o gato da sorte novamente e ouviu sua esposa dizer: - Seu gato da sorte é maior do que o que dei para a Srta. Letícia, e fiz com mais cuidado. O que você acha, parece ou não?Ao ouvir que o dele era maior, Bruno sentiu uma alegria inexplicável, mas não deixou transparecer e apenas respondeu com um " Hummm" indiferente.- Que bom que você gostou. – Riu Aurora.Ela colocou a chave do carro na mesa de centro e se dirigiu à cozinha: - Vou cozinhar um pouco de macarrão como lanche, você quer? - Sem esperar pela resposta de Bruno, ela continuou. - Ah, me esqueci, você disse que não come lanches, com medo de engordar.Bruno ficou sem palavras.Deixou ela terminar de falar, o que mais ele poderia dizer?No entanto, ele também não estava com fome.Aurora começou a cozinhar macarrão.Bruno ficou parado por um momento, antes de se virar e ir até a porta da cozinha. Ele não entrou, apenas observou Aurora lavando a cebolinha e o coentro. Ela gostava de colocar esses dois ingredientes
Paulo deduziu rapidamente que era Helder quem havia roubado o crédito de Bruno, principalmente porque ele estava participando de um evento de negócios em um hotel naquela noite. Embora fosse apenas um funcionário júnior do Grupo Lopes, era o herdeiro designado da família Lopes, o que lhe permitia ser bem-sucedido no evento, recebendo muitos elogios e bajulações.Bruno não disse nada, e isso foi interpretado com consentimento.- Que tal eu te entregar agora? Você mora no Condomínio Rosa, certo? – Perguntou Paulo. Ele sabia que seu amigo havia se casado em segredo para testar o caráter de sua esposa e até comprou uma casa decorada no Condomínio Rosa.- Não precisa, me dê amanhã, já está tarde, vá descansar, também preciso dormir. - Respondeu Bruno.Paulo acompanhava todo o drama entre Bruno e Aurora, mas Bruno ainda não estava disposto a compartilhar muitos detalhes com ele, então logo desligou o telefone.Paulo murmurou: “Você consegue dormir bem esta noite? Seu rival está roubando o s
Enquanto Aurora comia seu macarrão, enviou uma mensagem pelo WhatsApp para a irmã, perguntando primeiro se ela já tinha dormido.Madalena não respondeu à mensagem, mas sim ligou diretamente para Aurora. Ela achava que digitar levaria tempo, então seria mais fácil falar.- Alô, Aurora! Eu ainda estou acordada, você acabou de chegar em casa? – Perguntou Madalena.Ela conhecia bem o horário de trabalho da irmã, porque quando ainda morava em sua casa, Aurora sempre dormia muito tarde e se levantava mais cedo que o galo.Madalena sabia que a irmã acordava cedo para preparar o café da manhã e fazer as tarefas para os três, porque tinha medo de que Daulo não gostasse.Depois de todas as coisas que sua irmã fazia, Daulo ainda a desprezou por estar morando e comendo de graça na casa deles e nunca fazer nada, a chamando de parasita. Porém, Aurora claramente pagava para eles...O travesseiro ao seu lado estava vazio, mas Madalena não se importava mais.Tudo com o que ela se importava agora era su
Madalena enxugou as lágrimas, se acalmou e tentou fazer a sua voz parecer o mais normal possível:- Eu já imaginava, só não pensei que fosse tão cedo.Daulo a traiu, mas escondeu isso dela e não falou em divórcio. Se ela adivinhou corretamente, foi por causa de Michel. Michel ainda era pequeno e não podia ficar sem cuidados, e seus sogros estavam ajudam Carolina a cuidar das crianças dela e a cozinhar. Daulo sempre foi um sujeito egoísta, que só pensava em sua própria família.Até ele mesmo favorecia sua irmã, e era normal para ele ver seus pais ajudando-a.Quando se divorciarem, a família Francisco disputaria pela custódia de Michel, mas Daulo estaria preocupado que seus pais ficassem cansados cuidando de duas crianças pequenas, a menos que Michel tivesse ido para o jardim de infância.Daulo provavelmente estava esperando que o filho fosse para o jardim de infância primeiro antes de pedir o divórcio.No momento, isso seria apenas uma violência psicológica contra ela.- Mana, ainda não
Madalena chorou por um longo tempo. Só depois que Daulo voltou, ela enxugou as lágrimas e fingiu estar dormindo, enquanto seus ouvidos se aguçavam para ouvir os movimentos lá fora.O casal dormia em quartos separados desde o incidente de violência doméstica, e Daulo provavelmente estava com medo de que Madalena o esfaqueasse enquanto estivesse dormindo.A porta foi aberta, mas Daulo não entrou, apenas ficou parado na porta e observou por alguns instantes. Quando viu que a esposa e os filhos estavam dormindo, fechou a porta, virou-se e voltou para o quarto ao lado.Assim que a porta foi fechada, ele ligou para Juliana.- Alô, Diretor Daulo.- Não estamos no escritório agora, me chame de Daulo. - A voz de Daulo estava bem baixa por medo de ser ouvido por sua esposa que estava no quarto ao lado.- Daulo, você já chegou em casa? Eu estava tão preocupada contigo! Você bebeu tanto e dirigiu sozinho para casa, fiquei tão aflita, você não pode mais fazer isso de agora em diante, viu? Dirigir e
- Você está fedendo de tanto beber e não vai tomar banho? - Madalena o chutou em sinal de repulsa.Sabendo que ele a havia traído, ela pensou nas palavras de Aurora: “Não o assuste por enquanto, finja que nada aconteceu e colete secretamente as provas de sua traição primeiro, para que ele não possa negar”.Quanto à possibilidade de Daulo tentar matá-la, Madalena achava que ele não era cruel o suficiente para fazê-lo. Além disso, com a tecnologia avançada de hoje em dia, a polícia estava ficando cada vez melhor na investigação de casos e, se ele ousasse matá-la, um dia seria pego.Ele não estaria disposto a trocar sua carreira e sua vida pela dela.Daulo reclamou, mas foi tomar um banho.Quando saiu do chuveiro, mais uma vez se deitou ao lado do filho. Porém, em menos de dois minutos, ele já estava sentado de novo, rastejando sob os pés do filho e tocando as coxas de Madalena, com suas intenções muito claras.Ele já não ficava mais excitado com o corpo atual de Madalena, mas Juliana est
Madalena não tinha ido fazer compras na feira. Agora, ela estava ocupada procurando trabalho durante o dia, e só ia ao mercado fazer compras à noite, quando retornava, porque as verduras tinham desconto à noite e ela podia economizar algum dinheiro assim.Ela ainda não havia encontrado um emprego, e seu marido era um homem com o qual não se podia contar. Porém, Madalena ainda não estava no fim da linha, porque graças à ideia da irmã, ela tinha a sua própria economia.Na verdade, quando acabaram de se casar, Madalena quis deixar o emprego e voltar para casa, para se preparar para a gravidez, mas Aurora foi contra, dizendo que as mulheres, antes ou depois do casamento, deveriam ter sua própria renda, e não depender completamente dos homens. Se seu marido fosse bom para você, tudo bem. Mas quando seu marido não gostasse mais de você ou a traísse, não ter um emprego significaria não ter uma renda, estar em desvantagem e ser facilmente jogada no abismo.Ela foi tola.Tola por acreditar que
Ela havia acabado de chegar ao térreo quando ouviu os gritos de seu homem.Os seguranças, que estavam fingindo andar pela vizinhança, instintivamente viraram as costas quando viram a Sra. Alves surgindo no térreo, fingindo não ver Aurora, e continuaram sua lenta caminhada.Não demorou muito para que o som do Sr. Alves chamando a Sra. Alves fosse ouvido novamente.Aurora parou e se virou para olhar para Bruno.Bruno pegou as chaves do carro e disse a Aurora:- É melhor eu te acompanhar até lá.Sua cunhada, que havia lutado bravamente contra a violência doméstica de Daulo, era uma pessoa impetuosa. Não era o tipo de pessoa que estava disposta a ceder.Sabendo que seu marido a havia traído, será que Madalena conseguiria suportar isso?Talvez o casal tenha brigado outra vez.Bruno sabia que sua esposa era boa de luta e que Daulo não seria capaz de intimidá-la, mas ainda tinha que ter um homem para ir com ela. Pelo menos, os membros da família Francisco não se atreviam a ser muito arrogante