- O que Aurora fez para você não voltar ao Condomínio Rosa? - Perguntou a avó.- Nada. – Respondeu Bruno.- Bruno, você cresceu ao lado da vovó desde pequeno. Quem melhor do que eu para te conhecer? Se você e sua esposa não tiveram nenhum conflito, você não teria motivo para voltar aqui. O que Aurora fez? Se você não me contar, não tem problema. Mais tarde, posso ir até a livraria de Aurora e descobrir. – Disse a avó.Bruno parou e olhou para sua avó, bastante irritado:- Vovó, já disse que você não pode se intrometer em nada sobre mim e Aurora, depois do casamento.- Vovó não quer se intrometer, só está preocupada e quer saber o que aconteceu entre vocês dois. Você é uma pessoa orgulhosa, tem um forte senso de autoestima e escondeu seu casamento. Aurora não sabe quem você realmente é. Mesmo que você esteja errado, não vai se desculpar facilmente. É hora de sua avó dar uma ajudinha para suavizar a relação congelada entre vocês. – Explicou a avó.A velhinha havia concordado em não inter
A velhinha ficou tão irritada com a atitude do neto que nem queria caminhar. Ela se sentou em um banco de pedra na beira da rua. Ela tinha lutado muito para convencer seu neto a se casar, e agora isso...Bruno ficou em silêncio por um momento e depois se aproximou e sentou-se ao lado da avó, dizendo calmamente: - Vovó, deve saber que o que é forçado nunca pode ser doce. A senhora me criou e me pediu para me casar com ela, em troca de sua gratidão. Eu fiz isso.- Eu já disse que não queria que a senhora se intrometesse em nosso casamento. No dia em que nos casamos, também disse a senhora que precisava avaliar o caráter dela, para ver se valia a pena eu passar a vida ao lado dela. Se não valer a pena, terminaremos em seis meses.A velhinha falou irritada: - Com seu temperamento, mesmo que você se apaixone por Aurora, ainda será teimoso demais para admitir.Bruno ficou calado.- Deixa pra lá, não fico chateada. Foi a vó quem te pressionou a casar com a Aurora, você está certo, o que é
- Estou aqui fora, me preparando para ir até sua livraria para tomar café da manhã juntas. Você não precisa embalar o café da manhã, já embalei três porções e trarei para você e Stella comerem juntas. - Disse a avó.- Tudo bem, vovó, pode esperar por mim na livraria, vou para lá em breve. Porém, vovó, não precisava acordar tão cedo, descanse um pouco mais, não vou ficar com fome. – Respondeu Aurora.- Sou idosa, tenho um sono leve e acordo assim que amanhece. É um hábito. Na verdade, não me importo se você fica com fome ou não, apenas gosto de comer com você e acho que a comida fica ainda mais saborosa quando compartilhada. – Disse a avó.Ao ouvir isso, Aurora sorriu. Nos últimos meses, ela tinha comido frequentemente com a velhinha.A avó sabia que havia muitas comidas deliciosas em lojas antigas da Cidade G, e levava ela e Stella para experimentar todas as comidas famosas e autênticas da Cidade G. Ela e Stella achavam que a avó era uma grande amante da comida quando era jovem. No
Erica olhava para o neto, que também olhava para ela.Ela mexeu os lábios várias vezes, querendo dizer algo, mas não disse nada. No fim, gargalhou.Ao ver a avó gargalhando de forma descontrolada, Bruno ficou com cara de tacho.Erica deu tapinhas no ombro do neto enquanto ria, e Bruno teve que segurar a avó para que ela não se desequilibrasse de tanto rir.Depois de um tempo, Erica parou de rir e disse:- Ora, Bruno, a vovó não devia ter te culpado. De fato, Aurora fez curso de luta antes. Bem, e sua capacidade de luta não é nada mal, Aurora acabaria com uns dez marginais comuns com facilidade. Escute o conselho da vovó... Da próxima vez que Aurora estiver em apuros, não fique hesitando para ver se ela precisa ou não de sua ajuda, apenas corra para ajudar. Seria melhor se você acabasse se machucando um pouco, então Aurora se sentiria culpada e te trataria muito bem.Bruno estava com uma cara nada boa e apertava seus lábios.- Quando se trata de correr atrás da sua mulher, sempre é prec
- Sim, senhor. – Dito isso, o motorista de Bruno desceu do carro junto com Vasco.O motorista do carro à frente ficou emocionado com o fato deles dois terem descido para ajudá-lo.Depois de uma verificada, o motorista de Bruno disse:- Para consertar o seu carro, vai levar várias horas, estamos com pressa e não há como ajudá-lo. Vou chamar umas pessoas para te ajudar a empurrar o carro para o lado para que ele não bloqueie o tráfego, e você pode chamar um guincho.Um carro, com o esforço em conjunto de todas as pessoas, ainda era capaz de ser movido.Desde que fosse movido, ele não iria continuar bloqueando o tráfego de carros atrás dele.O motorista do carro quebrado agradeceu:- Tudo bem, agradeço muito a vocês. Mas então... A nossa jovem senhorita ainda tem um assunto urgente para resolver, será que vocês poderiam dar uma carona a ela?Vasco e o motorista de bruno não se atreveram a concordar precipitadamente, mas Vasco voltou ao Rolls-Royce e disse respeitosamente a Bruno pela jane
- Bruno! Bruno...Letícia correu atrás do carro de Bruno por alguns passos, mas logo desistiu.Bruno não a deixaria entrar no carro. Mesmo se ela ficasse deitada na frente de suas rodas, ele não pararia o carro, simplesmente a mandaria para a morte.Ela teve que ver o carro de Bruno, cercado por seus guarda-costas, se afastando cada vez mais, sem que ela pudesse fazer nada.Letícia bateu os pés no chão, irritada.Ela tinha vindo aqui de manhã bem cedo para bloquear o caminho de Bruno. O bloqueio foi um sucesso, e ele até fez um favor a ela ao mandar seus guarda-costas moverem o carro para o lado da estrada, liberando o caminho dos carros atrás dela.No entanto, Letícia ainda estava triste por não ter conseguido entrar no carro de Bruno.Obviamente, ela não desistiria assim.Ela não desistiria até que estivesse corrido atrás dele por um longo tempo.Quanto tempo se passou apenas desde que ela se declarou?Força, menina!Um dia, ela poderá entrar no carro de Bruno, e será a única jovem m
Ela olhou para a barriga de Aurora, que estava achatada e lisa.Verdade, aquele seu neto mais velho arrogante e um pouco contorcido havia dito que ainda não havia tocado em Aurora e que o casal nem dormia na mesma cama. O bisneto que ela tanto queria, ainda estava bem longe.Aurora achava Bruno frio demais e não se atrevia a beijá-lo, muito menos arrancar suas roupas para algo mais.E quanto ao Bruno...Erica estava muito preocupada.De repente, ela se perguntou se Bruno poderia gostar de homens ou ter algum problema em seu amiguinho, como diziam os rumores?Afinal, ele e Aurora já estavam casados havia mais de um mês e moravam juntos, mas ele ainda não havia feito aquilo que um marido deveria fazer com sua esposa.Erica decidiu pedir ao cozinheiro da família que fizesse uma sopa bem nutritiva para Bruno no almoço, e depois pedir a Aurora que a levasse para Bruno para ajudar a fortalecer seu corpo e ver se ele poderia gerar um bisneto.E isso serviria também para o casal se reconciliar
Erica pensou em fugir da loja, mas Letícia já estava na frente da loja e, se ela saísse, seria vista com muita clareza pela jovem da família Junqueira.Ela tinha que se esconder.Então, Erica pousou os talheres calmamente e disse a Aurora e Stella:- Estou cheia, preciso dar um pulo no banheiro. - Ao se levantar e ir para o banheiro, ela acrescentou. - Estou bem velha, então cada ida ao banheiro leva pelo menos mais de meia hora. Não me apressem.Aurora e Stella se entreolharam, dando de ombros.- Aurora, você está aí?Erica tinha acabado de fugir quando Letícia entrou.Ela entrou correndo com dois sacos de rede, um contendo camarões na mão esquerda e um contendo caranguejos na direita.- Aurora, me ajude aqui! Jesus, que pesado!Letícia era uma jovem senhorita de família rica, que geralmente ficava enfurnada em casa com tudo ao alcance de suas mãos e nunca trabalhou. Ela andou alguns passos do carro até a loja, segurando dois sacos grandes de camarões e caranguejos, e já os achou extr