Se ele queria quebrar as coisas, que quebrasse então. De qualquer forma, essa casa era dele, então tudo que ele quebrasse seria perda dele.Depois de derrubar o copo de água com mel, Bruno também voltou para seu quarto. Ele correu para o banheiro, encheu a banheira de água fria e mergulhou nela para ficar um pouco mais sóbrio.Ele havia bebido bastante, mas não estava completamente bêbado, tendo plena consciência de tudo que fazia. Porém, ele sempre foi propenso a atitudes impulsivas, quando bebia além da conta.A luz do corredor foi apagada por Aurora, que saiu mais tarde, para economizar algum dinheiro por ele na conta de luz.A noite foi agitada, ambos estavam tão irritados um com o outro, que reviraram à noite toda sem conseguir dormir.Aurora estava com raiva de Bruno por suspeitar dela.Bruno estava com raiva de Aurora por ela estar com Helder, e teimava em acreditar que o que tinha visto era a verdade.Ela disse que conhecia Helder havia mais de dez anos e o viu crescendo. Ela e
A Vila Brilho do Sol era uma área de mansões de alto padrão na Cidade G, onde as pessoas que moravam aqui eram ricas ou nobres.Antes de Bruno e Aurora se casarem, ele quase morava aqui todos os dias e só voltava para a antiga vila de vez em quando, para visitar seus familiares mais velhos.A mansão em que ele morava, costumava ser várias casas pequenas, mas depois de comprá-las, ele as demoliu e construiu uma grande mansão com jardins dianteiro e traseiro. Embora não seja tão grande quanto a antiga vila, era espaçosa o suficiente para ele, que morava sozinho.O mordomo, Nuno, percebeu que o Sr. Alves havia retornado e estava com fome, então adiantou a preparação do almoço na cozinha.Bruno acordou tarde e agora estava tomando café da manhã e almoço, juntos.Apesar de ainda estar de mau humor, ao voltar para sua casa familiar e se alimentar bem, seu humor melhorou um pouco.Sentado no sofá, ele ligou para Paulo.Paulo ainda não havia acordado. Ontem ele e João arriscaram suas vidas par
Enquanto contemplava a vista noturna lá fora, Aurora começou a sentir sono e se recostou na cadeira de balanço, pensando em dormir por apenas dois minutos. Mas acabou dormindo até depois dàs cinco da manhã, quando acordou e percebeu que já estava amanhecendo. Ela tinha dormido fora, na varanda, à noite toda.Ao ficar consciente, Aurora soube imediatamente que Bruno não havia voltado na noite anterior, caso contrário ele a teria acordado. Ele era um pouco frio, mas não era insensível e tratava-a muito bem, dando-lhe tudo o que uma esposa deveria ter.Levantando-se da cadeira de balanço, Aurora voltou para a sala e acendeu as luzes. Ela viu que as duas peças de artesanato que havia trazido ainda estavam sobre a mesa de centro. Depois de um momento de reflexão silenciosa, Aurora caminhou em direção ao quarto de Bruno.A porta estava trancada e ela não tinha a chave do quarto dele, então não pôde entrar. Parecia que ele ainda não havia voltado para casa.Já era segunda-feira e uma nova
Daulo virou a cabeça para olhar para dentro da casa, ele havia voltado sozinho na noite anterior.Depois de ser persuadido por seus pais e irmã, ele voltou para casa. Caso contrário, ele teria gostado de passar mais alguns dias na casa de seus pais, onde ele poderia ficar com Juliana sem restrições.Madalena geralmente não ia à casa dos sogros, pois toda vez que ia, era criticada por sua sogra e cunhada. Depois de muitas vezes, ela ficou irritada e evitou visitá-los sem motivo. Foi por isso que Daulo pôde ficar com Juliana sem restrições.Durante esses dias em que tirou folga para se recuperar em casa, Juliana vinha cuidar dele assim que saía do trabalho, comprando alimentos nutritivos e muitas delícias. O relacionamento entre os dois progrediu rapidamente e, se não fosse pelo fato de Juliana insistir em esperar que ele se divorciasse, e não quisesse ficar com ele sem um compromisso claro, eles teriam dormido juntos há muito tempo.Embora Daulo não tenha conseguido ter relações sexuais
- Você não vai tomar café da manhã antes de ir trabalhar? – Perguntou Madalena.- Não precisa, vou comprar algo para comer fora. Tenho um almoço de negócios e não poderei voltar para casa. Você e Michel podem comer sem mim. - Respondeu Daulo.Ao ver que Madalena apenas perguntou e não o ajudou a pegar o casaco e a pasta como costumava fazer antes, Daulo ficou um pouco chateado. Ele sentiu que Madalena estava aproveitando suas finanças e acomodações, mas não estava cuidando dele devidamente.Sua irmã era muito boa com seu marido e o tratava como um rei, mesmo trabalhando fora.Daulo acreditava que Madalena não fazia nada e ainda o tratava mal.Não era de se admirar que ele não a amasse mais, ela não era qualificada.Daulo encontrou uma desculpa razoável para sua infidelidade emocional.Ele mesmo pegou seu paletó, pasta e chave do carro, e disse ao filho:- Michel, papai está indo trabalhar. Tchau.Depois de se despedir do filho, ele saiu de casa e dirigiu diretamente para o Hotel Intern
- Depois do casamento, Madalena parou de trabalhar e não tinha renda própria. Eu a sustentava e comprei tudo em casa com meu dinheiro, então como ela poderia ter direito a uma parte da minha propriedade? - Daulo disse com arrogância.- Assim que me divorciar dela, ela sairá de mãos vazias e não receberá nada. - Exclamou Daulo.Na última vez, Madalena pediu que ele devolvesse o dinheiro gasto na reforma da casa se eles se divorciassem. Daulo também disse que não teria dinheiro nenhum. Por enquanto, ele não queria se divorciar por causa de seu filho, que ainda era pequeno e precisava de cuidados. Ele tratava Madalena como uma babá gratuita, que cuidava de seu filho com todo o coração. Ele não precisava se preocupar com seu filho sendo maltratado pela babá.Juliana queria dizer que o dinheiro que ele economizou também fazia parte da propriedade conjugal e Madalena poderia reivindicar metade dele se ela processasse o divórcio. Até mesmo o dinheiro que ele gastava com ela, se Madalena de
Quando soube que se tratava do Jovem Senhor da família Alves, Daulo ficou surpreso e exclamou:- Tanta pompa e circunstância para o Sr. Alves. Que pena! Se eu soubesse que era ele, teria me espremido na frente para ver a beleza do Sr. Alves.Diziam que o Sr. Alves era muito bonito.O senhor ao lado de Daulo olhou de lado para ele e riu:- Você é mais ou menos, mas se comparado com o Sr. Alves, perderia feio.Daulo não ficou com raiva e disse:- Como me atreveria a me comparar com o Sr. Alves? O único que pode ser comparado com ele na Cidade G é o presidente do Grupo Junqueira. Hoje, ter a sorte de encontrar o Sr. Alves, acho que vou jogar na loteria e ver se consigo ganhar um grande prêmio.O senhor foi divertido pelas palavras de Daulo e riu muito.Juliana ficou muito surpresa e, depois que o senhor saiu, ela segurou o braço de Daulo e os dois foram para o restaurante de buffet do hotel. Ela disse:- O Sr. Alves é como um deus na Cidade G. Eu não sei que donzela poderia conquistá-lo.
Daulo pensou na família Alves e depois na condição de sua própria cunhada, e achou que se Bruno fosse o Sr. Alves, a família Garcia só poderia ser uma família nobre.Aurora era bonita, mas não se comparava à filha da família Junqueira, Letícia, em termos de condições. Se o Sr. Alves não se interessava por Letícia, por que se interessaria por Aurora? Depois de fazer essa comparação, Daulo desistiu dessa ideia, achando que estava exagerando.Bruno definitivamente não poderia ser o Sr. Alves da família Alves!- Você deve ter se enganado, vamos tomar café da manhã. - Disse Juliana.Juliana, por outro lado, esperava que Daulo pudesse conhecer o Sr. Alves, para que ela pudesse conhecê-lo através dele e possivelmente entrar na alta sociedade.No entanto, a realidade deu-lhe uma bofetada, era algo impossível de acontecer!Ela não deveria ter sonhos impossíveis.Se ela pudesse conquistar o coração de Daulo e fazê-lo se divorciar de sua esposa para se casar com ela, seria o melhor que ela poder