As duas irmãs viveram juntas por muitos anos e Madalena conhecia a irmã bem o suficiente para saber que ela ainda teimaria em ajudá-la, então ela fez a irmã ficar propositalmente, depois trouxe uma garrafa de vinho e bebeu com ela até tarde da noite antes de deixar o jovem casal ir embora.Aurora, que não tinha uma capacidade muito boa para bebida, somado ao fato de Madalena ter trazido uma bebida alcoólica de alta concentração, ficou levemente bêbada depois de apenas um copo e saiu da casa da irmã um pouco zonza e com os pés leves.Madalena acompanhou o jovem casal até a saída.Quando ela trabalhava, costumava ir para compromissos sociais com seus chefes e tinha desenvolvido uma capacidade de beber tão boa que um copo de bebida forte não a afetava em nada.- Bruno, a Aurora está bêbada, cuide bem dela. - Madalena advertiu o cunhado.Ela embebedou Aurora para que a irmã não pudesse ir atrás de Daulo para acertar as contas.Madalena tinha medo de que, se fosse para a casa dos Francisco,
Aurora foi acordada por ele e se sentou, esfregando os olhos com infantilidade antes de olhar para ele, sem piscar.De repente, ela estendeu a mão para ele e seus belos olhos brilharam, enquanto ela dizia com uma voz nítida:- Venha, bonitão, me carregue para fora do carro.Com o rosto sombrio, Bruno estendeu a mão e deu um peteleco na cabeça dela, com a voz dois tons mais fria:- Eu te avisei, não se aproveite de mim estando bêbada. Você está bêbada, mas não tão bêbada que esteja delirando, você está bem ciente de cada palavra que diz e cada ação que faz agora.Aurora estava ciente.Mas com o álcool em ação, ela estava muito impulsiva.Quanto mais Bruno a avisava para não se aproveitar dele, mais ela o fazia.Um homem grande como ele tinha medo de que uma mulherzinha se aproveitasse dele?Seria motivo de piada se isso se espalhasse.- Bruno... - Aurora sorriu atrevidamente e lhe perguntou. – Você é como aquele Sr. Bruno da família Alves, que na verdade tem problemas?Ele era mais puro
Bruno não estava bravo, apenas não queria que Aurora o visse sorrindo.Entrando no prédio, ele percebeu que sua esposa não o seguia, então parou, virou a cabeça e perguntou seriamente:- Você vai ficar aí a noite toda?Aurora voltou a si e veio correndo até ele, cambaleante.- Sr. Bruno, o senhor não está mais com raiva?Bruno a olhou friamente. Bem, seus olhos eram sempre frios. Estendendo a mão para cutucar sua testa novamente, ele disse:- Não faça mais isso!Aurora levantou as mãos como uma estudante levando bronca do professor e prometeu:- Prometo que não vai acontecer de novo.Sem dizer uma palavra, Bruno se virou e foi embora, e Aurora se apressou em segui-lo.Enquanto observava suas costas robustas, o efeito do álcool em Aurora diminuiu e ela suspirou em sua mente: “A vovó ainda disse para eu derrubá-lo, mas eu não tenho confiança para fazer uma coisa dessas diante dessa sua cara amarrada e fria”.Mas era muito divertido flertar com ele.Foi somente depois de um copo de bebida
Depois de alguns minutos, Aurora murmurou:- Acha que eu quero entrar em seu quarto? No futuro, eu não entrarei nem se você me pedir.Pensando no fato de que ela também trancava a porta depois de entrar em seu quarto, ela parou de murmurar. No final, era tudo o resultado de um casamento relâmpago.Depois de terminar o lanche que Bruno havia feito para ela e de tomar toda a água, Aurora foi para seu quarto descansar.Não se falou mais nada a noite toda.No dia seguinte, Aurora acordou sentindo a luz do sol queimando sua bunda.Ela pegou o celular na cabeceira e viu que já era sete e pouco. Ela estava acostumada a acordar cedo e raramente dormia até essa hora, geralmente se levantava por volta das seis da manhã.Era por causa da bebida que ela havia tomado na noite passada.Felizmente, não acordou com ressaca.Apenas um estômago faminto.Ela não tinha comido muito na casa da irmã ontem à noite, porque estava muito chateada por ela, então agora estava com fome.No menor tempo possível, el
- Não estou dizendo que não vou deixar você se vingar pela sua irmã. Se ela e o Daulo brigarem de vez e não houver mais nenhuma chance de volta, com certeza te apoiarei em ir atrás do seu cunhado.Aurora mordiscou um pedaço de bacon e disse:- Tem razão, vou controlar meu temperamento e não dar uma lição em ninguém, mas ainda preciso lhe dar uma boa advertência para que a família Francisco não pense que minha irmã não tem família para apoiá-la e que está ali para ser maltratada à vontade por eles.Quando Bruno viu que ela havia decidido seguir seu conselho, ele não disse mais nada.Depois de encherem a barriga e descansar por alguns instantes, o casal saiu junto.Sabendo que Aurora estava preocupada com a irmã, antes de levá-la de volta à loja, Bruno passou pela casa de Madalena para que Aurora visse como ela estava.Aurora ficou comovida com a atenção dele aos detalhes.Tendo se advertido na noite anterior para não flertar com Bruno novamente, diante de sua atenção, Aurora jogou a adv
- Presidente Bruno, pode parar de me demonstrar o amor entre vocês, não vou me casar agora.Bruno acabou com sua solteirice, então ele não podia vê-lo continuar solteiro? Sempre mostrando os benefícios de ter uma esposa, ele não estava apenas tentando puxá-lo para o mesmo caminho e acabar com sua vida de nobre solteiro, também?- Ei, por que você está usando essa roupa hoje? - Paulo, com olhos aguçados, percebeu que o terno de Bruno não era da marca usual e perguntou com curiosidade. - Por que você mudou a marca?Bruno era uma pessoa muito obsessiva.Quando ele era obcecado por uma marca, podia usar aquela marca por anos e anos e não a trocaria facilmente.Pelo jeito de Bruno, os ternos que ele normalmente usava eram muito caros, ao contrário do que ele estava usando hoje, que custava no máximo algumas centenas de reais.Esse não era o estilo do Bruno.Paulo seguiu os passos de seu chefe e perguntou com preocupação:- Presidente Bruno, estamos tendo uma crise financeira no Grupo Alves?
Quando Aurora ouviu as palavras de Carolina, a raiva em seu coração não pôde mais ser reprimida mesmo que ela quisesse, mas ela ainda teve a decência de não dar um tapa na mesa, em frente à Carolina.Ela entrou sem pressa atrás do caixa e se sentou, depois olhou para Carolina e perguntou:- Carolina, você disse que minha irmã bateu no meu cunhado? Você viu isso pessoalmente? Foi minha irmã que começou a briga? Meu cunhado não revidou? Que tipo de surra o cunhado levou? Foi hospitalizado?Carolina disse com muita cara de pau:- E daí se foi o Daulo que começou? Sua irmã estava precisando de uma lição. O Daulo já queria dar uma lição nela naquele dia, mas não o fez porque você trouxe seu marido. Para Madalena não ficar envergonhada na frente de vocês, nós o convencemos a deixar isso para lá. Que homem não daria um tapa na cara dela depois do que ela fez? Sua irmã errou e merecia ser espancada pelo marido, mas como ela ousou revidar? Ela bateu tanto no Daulo que ele não ousou voltar para
Carolina interrompeu:- Quem deu à luz, quem se responsabiliza. Os sogros não são obrigados a cuidar dos netos.- Pois é, quem deu à luz, quem se responsabiliza, então por que a dona Carolina não é responsável pelos seus filhos?Carolina abriu a boca algumas vezes sem conseguir retrucar, depois disse:- Meus pais estão dispostos a me ajudar com o bebê, se você for capaz, diga à sua irmã para pedir aos seus pais que a ajudem com o bebê!Aurora pegou o copo de água que estava na frente de Carolina e o jogou diretamente no rosto dela.- Aurora, o que você está fazendo?- Você tem uma boca suja demais, estou te ajudando a lavá-la. – Disse Aurora, olhando friamente para essa dupla de mãe e filha.Carolina estava com tanta raiva que queria ir para cima dela, mas foi puxada para trás por Arabela, que disse à filha:- Os pais delas morreram há mais de dez anos, você está jogando sal na ferida ao dizer isso, então não pode culpar Aurora por estar com raiva.- Mas ela não pode jogar água no meu