- Vivi, não se apresse. - Hugo deu um tapinha no dorso da mão de Viviane. - O casamento vai começar logo, só precisamos esperar as instruções de lá...Ele não tinha terminado de falar, quando de repente caiu suavemente.Viviane se assustou.Olhando para trás, ela viu um homem vestido como um funcionário, segurando uma pistola de anestesia.- Venha comigo. - Disse o homem.Viviane ficou parada por alguns segundos:- Você não é o Sr. R.A voz dele era completamente diferente da do Sr. R.Vitor sorriu amargamente e disse em voz baixa:- É exatamente como você disse.- O que você disse?- Eu realmente não sou o tal Sr. R. - Vitor disse a Viviane. - O Sr. R que você menciona me pediu para dizer que hoje ele não poderia vir pessoalmente para levá-la.Viviane deu um passo para trás:- Como posso saber se o que você está dizendo é verdade ou mentira?Vitor sorriu amargamente:- Ele acertou novamente.- Ele disse que se você não acreditasse em mim, poderia ligar para ele.Com desconfiança, Vivi
Vendo a situação, o guarda-costas imediatamente levantou a perna, tentando chutar a pistola de anestesia das mãos de Vitor. Vitor, parecendo já ter previsto a intenção do adversário, girou o pulso, e a pistola de anestesia passou de sua mão direita para a esquerda. João, ao ver essa cena, imediatamente disse aos outros:- Avancem!Todos os guarda-costas correram em direção a Vitor.No entanto, justamente nesse momento, os últimos guarda-costas caíram no chão.O barulho imediatamente chamou a atenção de João.Ele rapidamente viu vários homens armados surgindo de algum lugar, disparando em sua direção.- Não é bom, eles têm reforços. - João pegou o rádio. - Estamos na porta do camarim da noiva, todos venham para cá imediatamente para apoiar.Viviane, ao ver esses homens armados, não se mostrou assustada, lutando ainda mais ferozmente.Não se sabia se foi o choque que enfraqueceu os guarda-costas ou se Viviane de repente ficou mais forte, mas ela realmente conseguiu se libertar.Viviane
- Afinal, isso nem pode ser chamado de paixão, no máximo é apenas infantilidade. Você se sente como se seu brinquedo fosse roubado, então você tem que recuperá-lo com toda essa infantilidade!Os olhos de Gustavo estavam vermelhos como os de uma fera descontrolada.Ele encarava Vitor:- O que você sabe? O que acontece entre mim e a Viviane não é da sua conta!De repente, Viviane soltou um grito agudo de dor, assustando os dois homens que estavam se confrontando.Todos olharam para Viviane.Ela parecia extremamente perturbada, balançando a cabeça freneticamente:- Dói, dói muito, Ricardo, quem é Ricardo? Quem ele é, afinal?!Vendo isso, Vitor empurrou Gustavo, pegou Viviane nos braços e começou a correr para a porta.No entanto, Gustavo bloqueou seu caminho.- Coloque ela no chão! - Disse ele friamente, ignorando o desejo de Viviane em sua dor de bater contra a parede.Vitor ficou furioso:- Gustavo, você ainda é humano? A Viviane está assim, e você ainda não pode deixá-la em paz? O que
Gustavo abraçava firmemente a cintura de Vitor, mas seus olhos estavam fixos em Viviane. A grande porta se aproximava cada vez mais de onde Viviane estava. O conflito em sua mente se intensificava cada vez mais. "Devo soltá-lo ou não?" Gustavo não conseguia encontrar uma resposta para si mesmo. Pois uma voz sombria em seu coração lhe dizia: "Se não pode tê-la, então destrua ela!"- Gustavo Barros! - Vitor levantou a mão e atingiu com força o abdômen de Gustavo.No entanto, a força nas mãos de Gustavo não diminuiu nem um pouco. Ele continuava abraçando Vitor com firmeza. Embora a sensação de dor já se espalhasse por todo o seu corpo, ele ainda se recusava a soltar. Neste momento crítico, uma figura como um relâmpago ergueu Viviane do chão e rolou rapidamente para uma área segura ao lado. Assim que a figura se estabilizou, a porta atrás dele desabou com um estrondo, ecoando um som imenso. Os cacos de vidro voaram por todo o saguão, ferindo várias pessoas. Mas Viviane, protegida
Ricardo estava prestes a dar partida no carro quando a porta do passageiro foi aberta.Em um segundo de hesitação, Vitor se sentou ao lado dele.Ricardo não perdeu tempo com conversas e dirigiu diretamente para a clínica do Dr. Michael.No carro, Vitor ocasionalmente olhava para Viviane no banco de trás.- A Viviane não vai ficar bem?Ricardo segurava o volante, as veias de seus braços estavam salientes.- Ela vai ficar bem!Vendo isso, Vitor não perguntou mais nada, apenas observava Viviane em silêncio.Ricardo, no entanto, acelerava o carro como se fosse um foguete lançado.Várias vezes, Vitor teve que se virar e segurar firme no apoio.Finalmente, os três chegaram à clínica do Dr. Michael.Ao ver Viviane nos braços de Ricardo, Dr. Michael perguntou imediatamente:- O que aconteceu?Ricardo olhou para Vitor.Sem hesitar, Vitor mencionou diante de Viviane o problema com Ricardo que Gustavo tinha trazido à tona.A cada palavra de Vitor, o rosto de Ricardo escurecia mais.Quando ele ter
Duas horas, para Ricardo, eram tão preciosas que ele não queria desperdiçar nem um minuto, nem um segundo. Se possível, ele estaria disposto a gastar toda a sua fortuna para estender essas duas horas indefinidamente, transformando-as em eternidade. Infelizmente, diante do tempo, ele também era um homem comum sem poder. As duas horas passaram rapidamente, e Ricardo teve que deixar a sala de tratamento pouco antes de Viviane acordar.Ao sair da sala de tratamento, Ricardo encontrou Júlio e Helena, que haviam chegado em algum momento, além de Vitor, que ainda estava lá. Vitor, percebendo a intenção de Júlio, disse sarcasticamente assim que viu Ricardo:- Sr. Ricardo, isso é muito desleal da sua parte. Você tinha prometido que me deixaria levar a Viviane, mas, em vez disso, arranjou seus amigos...Ricardo respondeu calmamente:- Você deveria ter previsto que eu jamais deixaria você levar a Vivi, antes mesmo de cooperar comigo.- Realmente, eu só não sabia que você era tio do Gustavo. Se
- Não, isso também não está certo. Parece que essa pessoa estava no meu sonho. - Quanto mais falava, mais confusa ficava a mente de Viviane, que agarrava seus cabelos com dor. - Eu também não sei, minha mente está uma bagunça, mais embaraçada que um novelo de linha...- Está bem, está tudo bem agora. - Helena acariciava gentilmente o dorso da mão de Viviane. - Vivi, não pense mais nisso. Só lembre que alguém te salvou, e você não precisa se casar com o Gustavo.Viviane olhava para Helena, concordando lentamente com a cabeça:- Está bem.- E depois... - Helena puxou Júlio, sem ousar olhar em seus olhos. - Seria bom ir para o exterior com o Sr. Júlio?- Sr. Júlio? - Viviane se lembrava, ela tinha visto esse homem antes.- Viviane. - Outra voz soou.A atenção de Viviane foi imediatamente capturada.A pessoa que falava era Vitor.Ele sorria para Viviane.- Viviane, você ainda se lembra de mim?Viviane piscou, achando o homem à sua frente familiar. Depois de um momento, ela perguntou lentam
Viviane realizou o exame e, após ter certeza de que estava tudo bem, seguiu com Júlio para o avião.- Helena, você realmente não vai viajar comigo para o exterior?Viviane segurava a mão de Helena, visivelmente relutante em deixá-la.Helena lançou um olhar para Júlio.Júlio já havia virado a cabeça, olhando para outro lugar.- Vivi, quando eu tiver uma chance, irei visitar você. Se cuide bem no exterior.Ao ouvir isso de Helena, Viviane entendeu que ela não a acompanharia.Ela disse, desapontada:- Vou cuidar bem de mim mesma, e você também deve cuidar bem de si.- Sim, eu vou. - O olhar de Helena estava fixo em Júlio por um momento, antes de ela finalmente dizer. - Sr. Júlio, podemos conversar em particular?Júlio teve que se virar para enfrentar Helena, baixando os cílios e escondendo todas as emoções.- Sim, podemos.Ambos se levantaram e caminharam pelo corredor até outro cômodo.No momento em que a porta se fechou, Helena abraçou Júlio.Júlio ficou surpreso, mas seu coração vazio