- Eu só me atrevo a ser tão descarada porque ele não está aqui, você nem imagina, toda vez que o Ricardo está por perto, e eu te toco, o olhar dele é como se fosse um punhal jogado contra mim, é terrível.Viviane sorriu, trazendo a conversa de volta:- Você disse que estava com ciúmes de mim, com ciúmes de quê?Helena se sentou seriamente:- Estou com ciúmes porque sua madrinha é a Hortencia, se eu fosse a afilhada dela, já teria anunciado para todo mundo.Viviane sorriu:- Não tem nada para ter ciúmes, eu não sou a filha biológica dela.Ao ouvir isso, Helena ficou melancólica:- É, você realmente não é a filha biológica dela, e além do mais, a última vez que a Hortencia disse, já tinha notícias daquela garota, provavelmente quando encontrarem a filha dela, ela vai voltar para o país Y, né?"Quando chegar esse momento, a Vivi vai ficar sozinha de novo. Mas pelo menos por agora, ela ainda tem o Ricardo." Pensando nisso, a expressão sombria no rosto de Helena se dissipou.Mas ela ainda s
No segundo seguinte, a porta do carro dela foi aberta, e uma rajada de vento invadiu o interior.Viviane levantou a cabeça pesada, vislumbrando através da névoa da dor o rosto distorcido de Débora.- Vadia, saia daí!A voz aguda fez Viviane se certificar imediatamente de que era realmente Débora.E a dor de quase ter o couro cabeludo arrancado também clareou a mente de Viviane, que levantou os olhos, encarando Débora ferozmente através do sofrimento.Débora estremeceu com o olhar, mas rapidamente esboçou um sorriso maldoso e disse:- O que você está olhando? Este lugar é deserto na maior parte do tempo, não espere que alguém venha te salvar, sua puta. Você ousa usar a morte do avô para fazer o Gustavozito casar com você, para entrar na família Barros, você realmente é capaz de tudo.Viviane foi forçada a levantar a cabeça para olhar para Débora, mas o gelo em seu olhar não diminuiu nem um pouco:- Débora, você é mesmo inútil.- O que você disse? - Débora ficou furiosa.Viviane continuo
As palavras de Duarte finalmente trouxeram um sorriso ao rosto de Clara:- Você sempre sabe o que dizer.Duarte falou:- Então, agora devemos fazer algo mais?- Que coisa mais chata!Os dois entraram no carro com intimidade e partiram. Foi somente muito depois que o carro havia desaparecido que Débora saiu de dentro da floresta ao lado."Estranho. Eu tinha verificado antes de vir, este lugar raramente é frequentado por pessoas, e a residência do Duarte não fica por aqui. Como ele apareceu de repente?" Ela decidiu não se preocupar com isso.Débora não queria pensar mais sobre isso; ela precisava encontrar Hugo. Ela tinha que fazer Hugo revelar a verdade de que Viviane não era realmente um membro da família Ribeiro!Com esse pensamento, ela acelerou o passo.Ao sair da pequena floresta, Débora rapidamente conseguiu parar um carro na estrada.Depois de dizer o endereço, ela rapidamente chegou à mansão de Hugo.Assim que entrou, ela disse ao Hugo e sua esposa, que estavam sentados na sala
Viviane terminou de pegar os remédios no hospital e se sentou sozinha em um banco de espera do lado de fora.Naquele momento, ela finalmente entendeu por que Ricardo havia brigado e não voltou para casa antes.Porque agora ela se sentia exatamente como ele se sentiu.Preocupada com a condição do outro.Ela não pôde evitar de querer rir."Nós dois somos mesmo idiotas. Idiotas e idiotas nunca se separam, né?"Viviane baixou a cabeça, e as lágrimas grossas começaram a cair de seus olhos.Ela as enxugou com a mão, e a tela do celular ao lado acendeu.Ao olhar, era uma ligação de Ricardo.Viviane rapidamente enxugou as lágrimas do rosto e limpou a garganta antes de atender a chamada.Assim que a ligação foi atendida, ela ouviu a voz profunda de Ricardo do outro lado.Viviane não conseguiu se conter e seus olhos se aqueceram novamente.- Esposa, você ainda não terminou seus afazeres aí?Viviane engoliu em seco antes de responder com um sorriso forçado:- Terminei sim.Ricardo percebeu de ime
Diante dos olhos, se vislumbrou vagamente uma criança sentada numa cadeira, esticando o pescoço em direção à porta. Aquela cena parecia um jardim de infância.- Você, criança, ficou boba? - Hortencia balançou diante de Viviane.Viviane finalmente voltou a si.- Rápido, coma isso. - Hortencia, vendo os olhos de Viviane se moverem, sentiu seu coração ansioso finalmente se acalmar. Ela passou a canja que tinha em mãos para Viviane. - Beba enquanto está quente, aqueça o estômago, e depois vá ficar na minha casa.Viviane acenou com a cabeça, quase chorando novamente com o raro carinho materno.Para ser honesta, ela estava até um pouco invejosa da filha de Hortencia agora.Se ela pudesse ficar sempre ao lado de Hortencia, certamente receberia os melhores cuidados.Ela realmente esperava poder voltar para o lado de Hortencia em breve.Após terminar a canja, Viviane finalmente se sentiu um pouco mais forte.Então, Hortencia fez sinal para um táxi.As duas entraram no carro e partiram.Ao chega
Viviane acordou no dia seguinte, percebendo que as feridas do dia anterior já haviam se atenuado bastante, apenas o couro cabeludo ainda doía sutilmente. Ela se levantou, abriu a porta e, lá fora, Hortencia estava assistindo televisão. Ao ouvir o barulho, se virou:- Você acordou.- Mãe, preciso realmente te agradecer por ontem à noite, por ter ido me buscar tão tarde.- Suas palavras fazem parecer que estamos distantes demais. - Hortencia bateu no espaço ao seu lado. - Venha, se sente e vamos tomar café da manhã juntas.- Claro. - Viviane se sentou obedientemente.Hortencia olhou para Viviane, profundamente emocionada:- Se minha filha fosse como você, eu ficaria tão feliz.Ela passou a noite em claro ontem.Só pensando em que tipo de pessoa sua filha poderia ser agora.Embora praticamente tivesse certeza de que era Nicole, ela ainda temia procurar informações sobre Nicole.Ela estava com medo.Tudo o que podia fazer era imaginar, com base naquela foto, como ela realmente era.- Mãe,
Ricardo corrigiu Viviane:- Não sou eu, é você.Viviane acenou com a mão, dizendo:- Eu não posso.Não era que ela nãopudesse.Mas ela não tinha essa qualificação.Pela situação atual, as únicas que poderiam adquirir o Grupo Morais no país eram as outras três grandes famílias.O desenvolvimento do Grupo Ribeiro atualmente era realmente bom, mas definitivamente não era possível pegar um empréstimo tão grande.Os bancos também não iam hipotecar dezenas ou centenas de bilhões de reais nela.- Você certamente pode. - Ricardo disse. - Eu já fiz todo o trabalho preliminar, você só precisa esperar até o próximo mês, então, diretamente com os documentos que preparei para você, ir ao banco para processar o empréstimo.Viviane levantou uma sobrancelha, incrédula:- Você já preparou tudo?- Sim. - Ricardo apertou a mão de Viviane. - Esposa, estou esperando você se tornar a nova CEO do Grupo Ribeiro e depois me sustentar.Viviane ainda não conseguia acreditar:- Você não teria deixado o tio do Gus
Viviane saiu do banho, pegou o celular e viu várias chamadas perdidas, todas de Hugo. Ela pegou o celular, confusa. Hugo não entrava em contato havia muito tempo, parecia que a última vez foi uma eternidade atrás. No momento em que ela ia colocar o celular de volta, a tela acendeu novamente. Viviane, sem querer, deslizou o dedo e atendeu a chamada. Ela estava prestes a desligar quando ouviu a voz de Hugo:- Viviane, você realmente se faz de difícil, hein? Depois de tantas ligações, finalmente atendeu.- O celular está na minha mão, se você não tem nada de útil para dizer, posso desligar a qualquer momento. - Viviane respondeu, sem cerimônias.Hugo, aparentemente com medo de Viviane desligar, disse rapidamente:- Você precisa ir agora à delegacia e tirar a Débora de lá.Que piada. Eles estavam se esforçando ao máximo para comprar o Grupo Morais. Com Débora presa, como poderiam continuar com o plano? O que Hugo não esperava era que Viviane fosse a responsável por isso. Isso fez Hugo susp