- Essa garota é tão desprezível, não é mesmo? Antes ela vivia dependendo dos pais!

- Ela se casou e ignorou os pais, chamá-la de sem coração ainda é pouco.

- Será que vale a pena fazer isso tudo por um motorista de táxi?

...

Quando Viviane entrou no departamento de design com seus saltos altos, ouviu esses murmúrios.

Ela passou pela área de trabalho sem expressar emoção alguma. Alguns observadores mais atentos notaram a presença de Viviane e rapidamente cutucaram seus colegas ao lado. Em pouco tempo, o escritório, antes barulhento, ficou em silêncio.

Viviane não disse uma palavra.

Falar não adiantaria.

Ela preferia provar sua inocência com ações.

Ao abrir a porta do escritório, viu Olívia sentada lá dentro e, surpresa, arqueou as sobrancelhas.

- O que você está fazendo no meu escritório?

- Vim ver como nossa diretora vai lidar com as manchetes do noticiário. Qual é o seu plano?

- Isso é um assunto pessoal. - Viviane sentou-se na cadeira, sentindo-se desconfortável. - Não tenho nada a d