Depois de prometer a Suzana, Viviane começou a se preocupar.Ela não tinha levado seu maiô.Comprar agora seria complicado, já que ela não conhecia o local.No meio da sua preocupação, ela viu Ricardo descer, vestindo um terno.- Você está saindo?- Sim, preciso ir ao centro.Ele passou um tempo no país TZ e, embora ocasionalmente voltasse para lidar com os negócios da empresa, a empresa era muito grande. Sua ausência prolongada poderia afetar o controle da companhia.Pietro havia chamado Ricardo para conversar exatamente sobre isso.- Posso ir com você?Ricardo ficou surpreso.Viviane baixou a cabeça, encolhendo os dedos dos pés.- Preciso comprar um maiô.Com uma sobrancelha arqueada e um olhar significativo, Ricardo disse:- Então, vou com você.- Você não tinha compromissos no centro?- Posso lidar com eles mais tarde.Ricardo envolveu a cintura de Viviane enquanto saíam.Era óbvio que ele queria vê-la de maiô.Sentada no banco do passageiro, Viviane sentiu-se insegura.- Isso real
Ricardo estava deitado na cama, observando calmamente a porta de vidro fosco do banheiro. Viviane já estava lá dentro havia meia hora.Com os lábios entreabertos e uma voz rouca, suprimindo um tom de deleite, ele disse:- Amor, se você não sair logo, vou entrar.Viviane, que já estava vestida, sentiu suas pernas enfraquecerem ao ouvir isso. Ela se apoiou contra a porta:- Não, eu já estou saindo.Ela fechou os olhos por um momento e então abriu a porta. Caminhando devagar, suas mãos protegiam o tecido que cobria seu peito. O rubor nos olhos de Ricardo estava se intensificando.Viviane havia escolhido um biquíni vermelho. Sua pele já era naturalmente clara e, contrastando com o vermelho, parecia ainda mais iluminada. Os pequenos pontos vermelhos em sua pele a faziam parecer uma morango irresistível.O desejo de Ricardo estava incontrolável. Ele a puxou para perto e com facilidade deslizou a alça do biquíni para baixo. O rosto de Viviane ficou vermelho e ela rapidamente tentou segurar s
Viviane trocou de roupa e vestiu um maiô, caminhando desconfortavelmente em direção à piscina. Mesmo com uma vestimenta considerada conservadora, as extremidades do maiô revelavam suas pernas reluzentes e graciosas. Em uma piscina já carregada de tensão e desejo, ela rapidamente se tornou o centro das atenções. Vários homens se aproximaram, convidando Viviane para um drinque. Ela não estava confortável com essa proximidade excessiva e tentava se esquivar ao máximo. No entanto, à medida que mais homens se aproximavam, começou a parecer que ela estava sendo cercada.Desesperada, Viviane olhava ao redor, buscando alguém familiar. Após várias tentativas, não encontrou ninguém em quem pudesse confiar. Nesse momento, Suzana observava da sacada do segundo andar. A expressão pacífica de seu rosto havia desaparecido, substituída por um sorriso frio e distante.No térreo, Viviane, cercada pelos homens, tomou várias respirações profundas e disse na língua do país M:- Já sou casada...Um homem
Viviane estava vestida com um maiô, completamente encharcada. Ela estava absorta, seus olhos fixos no majestoso castelo à sua frente. Ricardo estava lá dentro, e ela não tinha ideia de como ele poderia estar. Não seria possível entrar de maneira abrupta. Seria ótimo se ela pudesse entrar em contato com Pietro neste momento. No entanto, seu celular e suas roupas estavam todos dentro do castelo.Observando as ruas vazias, um arrepio percorreu o coração de Viviane. O país M era vasto e escassamente povoado, então encontrar alguém para pedir um telefone emprestado seria um desafio. De repente, ela se lembrou do hotel que a trouxe até aqui. Talvez eles pudessem ajudá-la. E o hotel não estava tão longe dali. A viagem de carro tinha durado cerca de dez minutos. A pé, ela estimou que levaria cerca de uma hora.Sem querer esperar, Viviane decidiu seguir na direção do hotel, confiando em sua memória. O caminho parecia um pouco desolado. Ela andou por muito tempo antes de finalmente ver uma luz à
Suzana ficou tão irritada que sentiu o sangue subir à cabeça. Por um momento, rangeu os dentes de prata:- Ela te viu desmaiar e fugiu assustada.O canto da boca de Ricardo se ergueu levemente, e ele se levantou, caminhando em direção à porta:- Vivi não é assim!Perdendo completamente a cabeça com raiva, Suzana o abraçou por trás:- Rick, por que você não acredita no que eu digo? Quanto tempo você conhece ela? Conheço você há vinte e sete anos, não pode confiar em mim, nem um pouco?Com o rosto frio, Ricardo afastou as mãos de Suzana:- Suzana, eu já sou casado, você está passando dos limites.- Sim, eu passei dos limites! - Suzana o abraçou novamente. - Eu deveria ter feito isso antes. Amo você, Rick. Sempre pensei que uma declaração de uma garota não era apropriada. Sempre esperei por você, mas não quero mais esperar. Se não é apropriado, então não é. Isso não importa comparado a te perder.Ricardo novamente afastou Suzana, advertindo-a:- Eu sou casado.- Você pode se divorciar, nã
Ricardo sentiu uma pontada no coração e encostou-se à porta:- O que aconteceu?Enzo explicou a situação rapidamente. Ao terminar e ver que Ricardo permanecia em silêncio, não pôde evitar ficar um pouco ansioso:- Sr. Ricardo, eu fiz demais?- Você fez muito bem. - Ricardo olhou sombriamente. - A partir de amanhã, você é o dono deste hotel.Os olhos de Enzo se arregalaram, e ele olhou fixamente para a porta fechada.Demorou um tempo para ele assimilar a notícia.Como foi que ele, um simples empregado, se tornou o dono?Dentro do quarto.Ricardo cuidadosamente tirou os sapatos de Viviane e, ao ver as bolhas e arranhões na sola de seus pés, seus olhos se estreitaram.Ele pegou uma pomada e gentilmente aplicou em Viviane. Só depois de terminar, ele deu um tapinha na bochecha de Viviane:- Acorde.Viviane, sonolenta, estava prestes a se virar quando Ricardo segurou suas pernas:- Boa menina, acorde e tome a sopa. Se você pegar um resfriado, não será bom.Foi então que Viviane fez um bico c
Suzana sentiu um frio que lhe percorreu da cabeça aos pés, mas ainda assim enfrentou firmemente:- Rick, o que você realmente quer dizer? Não precisa ser assim entre nós, certo?- Eu já te dei uma chance. - Ricardo disse com a voz baixa. - Se não fosse por respeito ao meu tio e tia, eu não estaria aqui conversando contigo agora.- Entendi. - Suzana respondeu com um sorriso amargo. - Com tudo o que você disse, você só quer insinuar que eu ordenei a elas que agissem assim, não é?Ricardo olhou fixamente para Suzana:- Não foi o caso?O sorriso de Suzana se alargou, mas sua voz se tornou ainda mais amarga:- Rick, eu realmente não sei por que você pensaria assim. Sim, eu te amo, mas por que eu machucaria a Vivi? Mesmo se eu a machucasse, você mudaria de ideia sobre mim? Além disso, você sabe muito bem que algumas pessoas simplesmente gostam de intimidar os outros sem razão.Eu sou apenas uma amiga comum delas, por que elas me envolveriam? Se eu tivesse que admitir um erro, seria o de ter
Viviane estava sentada na sala brincando com um brinquedo, como se estivesse sintonizada em alguma frequência especial. No momento em que Ricardo levantou os olhos, ela fez o mesmo, olhando para ele e lhe oferecendo um leve sorriso. Ele engoliu em seco:- Vou perguntar a ela.- Certo.Pietro soltou um suspiro aliviado, desligou o telefone e voltou para a sala. Os pais de Suzana se levantaram, claramente preocupados:- Pietro, como foi?- Eu pedi a ele para falar com a Vivi.Contudo, o alívio não veio para os pais de Suzana. Em vez disso, seus rostos estavam carregados de preocupação:- Pietro, sentimos muito. Suzana não sabia que isso aconteceria.Pietro acenou, descartando:- Deixe pra lá, pelo menos a Vivi e o Ricardo estão bem.Ao ouvir isso, os pais de Suzana se sentiram ainda mais culpados. Eles olharam para Suzana, que estava de joelhos ao lado, e não conseguiram repreendê-la. Afinal, ela era sua filha. Além disso, Suzana sempre foi calma e obediente. Mesmo Pietro achava que, emb