Viviane e Rosa olharam para Isabela como se estivessem vendo um monstro. Era inacreditável ouvir palavras de desculpas saindo da boca de Isabela; tinha certeza que o sol não estava nascendo no oeste?— Eu realmente sei que errei. — Ao ver as duas com expressões de descrença, Isabela apressou-se em acrescentar, dirigindo o olhar especialmente para Rosa, com um toque de súplica na voz. — Ah, e se alguém te perguntar se eu já me desculpei, você tem que dizer que sim, eu já pedi desculpas.Viviane, ao ouvir isso, ficou ainda mais desconfiada. Ela agarrou Isabela pelo braço:— Quem te mandou vir se desculpar?Isabela hesitou por um instante, mas logo forçou um sorriso e respondeu:— Ninguém, eu vim por vontade própria.Viviane lançou um olhar para Rosa e disse:— Rosa, acho que essa desculpa não tem nenhuma sinceridade. Vamos embora.Rosa entendeu imediatamente o que Viviane queria dizer e, concordando, respondeu:— Certo, Vivi.E assim, elas realmente se viraram para sair.Vendo isso, Isab
Os últimos acontecimentos a fizeram pensar repentinamente nessa possibilidade. E, pelo que ouviu, aquele casal claramente parecia ser muito rico.Isabela então lembrou-se de Clara, que havia casualmente retirado um milhão, e se sentiu ainda mais frustrada, perdendo a vontade de se desculpar e virando-se para ir embora.Rosa, meio perdida, percebeu que sua mãe tinha sumido.— Estranho, por que minha mãe foi embora assim?Viviane na verdade já tinha notado.Quando Isabela saiu, parecia estar desolada. Aquela expressão, como se tivesse perdido um bilhão.Ela franziu as sobrancelhas e disse:— Que vá, se ela se foi, você pode ter alguns dias de paz.Rosa assentiu:— De fato.Ultimamente, ela estava realmente irritada com Isabela.— Vamos entrar.Viviane disse isso enquanto seguia para dentro da empresa.Rosa apressou-se a acompanhá-la.Ao chegarem ao escritório de Viviane, as duas se separaram.Viviane entrou em seu escritório e começou a refletir sobre os estranhos acontecimentos recentes
Viviane refletiu por um momento e, em seguida, pediu aos funcionários que passassem o telefone para aquele executivo. Ela disse a ele:— Não volte ainda, eu vou encontrar uma maneira de resolver essa questão.Depois de falar, sem se importar com o que o executivo pudesse dizer, ela desligou o telefone diretamente.Não precisava nem dizer, era óbvio que Gustavo estava por trás disso. E a responsabilidade por bloquear o envio das mercadorias do Grupo Ribeiro era do Grupo Machado. Portanto, essa situação com certeza era obra de Duarte.Viviane imediatamente pensou em Rosa. Se deixasse Rosa intervir...No entanto, Viviane rapidamente descartou essa ideia. Provavelmente, Rosa ainda não sabia que não era a filha biológica de Isabela. Se contasse isso a Rosa agora, que mal havia conseguido se acalmar, ela certamente ficaria perturbada novamente.Além disso, mesmo que Rosa soubesse de sua verdadeira identidade e fosse falar com Duarte, não havia garantia de que Duarte, por consideração a ela,
Viviane sorriu e disse: — Só quero que você deixe minha mercadoria sair sem problemas.— Tudo bem, vou pensar sobre isso. — Duarte desligou o telefone, claramente perturbado.Viviane segurava o celular, com um sorriso nos lábios. Pensando bem, a parceria entre Duarte e Gustavo era puramente por interesses. No entanto, pelo que ela havia observado, desde que Duarte começou a se empenhar em enfrentá-la, ele não tinha obtido nenhum benefício real.Foi por isso que Viviane estava disposta a oferecer um grande lucro, para tentar persuadir Duarte a abandonar a colaboração com a família Barros. Contudo, temia que Duarte não fosse ceder tão facilmente; precisaria de uma pressão externa para fazê-lo perceber que continuar a trabalhar com Gustavo não traria vantagem alguma, forçando-o a aceitar sua proposta.Entretanto, naquele momento, ela não sabia onde encontrar essa força externa. Sem outra opção, Viviane instruiu seus executivos a acomodarem a mercadoria e levou os motoristas para descans
O beijo gelado e ardente, duas sensações diferentes, agitavam incessantemente o coração de Viviane. Quando Ricardo finalmente a soltou, percebeu que os olhos brilhantes dela estavam agora como que cobertos de orvalho, olhando ele de forma úmida e intensa. O olhar dela fez o coração dele se apertar ainda mais, provocando uma onda de emoções que ameaçava transbordar.Viviane encarou Ricardo, e com uma voz à qual ele não podia resistir, fez um convite:— Esta noite, fique comigo?Assim que terminou de falar, ela não ousou olhar para Ricardo, mas seu rosto já estava corado.Ricardo observou as faces ruborizadas de Viviane e já estava prestes a aceitar. No entanto... A razão ainda o segurava.— Não posso.A timidez no rosto de Viviane congelou. Após um instante, ela, um pouco ansiosa, se debruçou sobre Ricardo:— Por quê?Ricardo soltou um gemido abafado, enquanto o suor já começava a escorrer por sua testa. Ele olhou nos olhos de Viviane, e, ao notar as curvas graciosas que se revelavam
No momento em que vestiu a camisola, Viviane olhou para seu próprio corpo. Onde precisava ter curvas, elas estavam lá, e não havia nada em excesso. Então, por que Ricardo não queria...?Quanto mais pensava, mais irritada ficava. Chegou a imaginar cavar um buraco no chão e enterrar Ricardo lá dentro.Incapaz de continuar se enganando, acreditando que tudo não passava de uma alucinação, Ricardo manteve uma distância segura de Viviane.— Vivi, eu não tenho nada contra você.— Então por que você não pode... Não pode...Viviane se sentia cada vez mais magoada, quase a ponto de chorar. Quando foi alvo de Gustavo no mundo dos negócios, não se sentiu assim. Mas agora...Ricardo temia mais do que tudo as lágrimas de Viviane. Quando ela começava a chorar, ele esquecia de tudo. Sem pensar duas vezes, correu até ela e a envolveu em seus braços.— Não chore, não chore. Não é você, sou eu!O choro de Viviane parou abruptamente, e ela baixou o olhar, com o rosto corado:— Será que você...As veias na
Viviane disse de forma desconfortável:— É uma coisa bem simples.Rosa ficou ainda mais confusa. Se fosse algo simples, o Sr. Ricardo certamente teria concordado.— Vivi, afinal, o que é essa coisa simples? O olhar de Rosa era tão inocente que Viviane sabia que ela não estava fazendo de propósito, mas realmente queria ajudar a resolver o problema. Sem escolha, Viviane suspirou:— Você sabe que nós ainda estamos dormindo em quartos separados, certo?Rosa assentiu. Ela, claro, sabia disso.— Eu não quero continuar dormindo em quartos separados com ele... Você entende o que quero dizer, não é?O rosto de Rosa corou levemente. Ela abaixou os olhos, fixando o chão:— Então é isso... Mas, por que ele ainda não quer...?Quanto mais Rosa falava, mais vermelho seu rosto ficava. Embora ela e Igor estivessem juntos, o gesto mais íntimo entre eles até agora era apenas dar as mãos.Viviane enxugou as gotas de água nas mãos e, com um tom de resignação, disse:— Quem sabe?Ela podia sentir o de
Viviane lançou um olhar para Rosa ao seu lado. A expressão no rosto de Rosa era indescritível. Ela baixou a voz e disse para Viviane: — Vivi, não pode ser coincidência, né? Ir às compras no shopping em frente à empresa delas e ainda encontrarem a Clara? Que tipo de sorte era essa? Viviane, tranquila, apontou para o relógio na vitrine e disse: — Eu quero este relógio, embrulhe-o, por favor. — Sim, senhora. — O funcionário, ciente de que ela era a presidente do Grupo Ribeiro, não se atreveu a demorar. Pegou o relógio, embrulhou-o rapidamente e entregou para Rosa. Rosa o recebeu e disse a Viviane: — Vivi, vamos embora? Viviane respondeu afirmativamente e, lado a lado, elas saíram da loja. Ao lado da relojoaria, havia uma joalheria. E, para saírem do shopping, precisariam passar por lá. Viviane realmente não queria encontrar Clara, mas o destino parecia não colaborar. Além disso, Clara estava deliberadamente esperando por Viviane no shopping. Ao ver Viviane sa