Depois de falar, Isabela se levantou e foi embora.Embora tivesse levado um lagostim consigo ao sair, foi um contraste marcante com suas ações anteriores e insistentes.Com a saída dela, ninguém mais tinha vontade de comer e todos tentavam consolar Rosa.Rosa sorriu, um tanto forçada:— Fiquem tranquilos, estou bem, e o tribunal é um lugar onde se busca a justiça, não haverá parcialidade. — Disse ela, forçando outro sorriso. — Estou realmente bem, acho que bebi muita água, vou ao banheiro.Quando Rosa já estava perto da porta, Igor se levantou apressado para segui-la, mas Viviane o deteve:— Deixa que eu vou.Helena também interveio:— Nesse momento, é melhor que a Vivi vá.Igor então se sentou novamente.— Não vai acontecer nada. — Disse Viviane antes de sair do salão e se dirigir ao banheiro. Logo, ela encontrou Rosa em um dos toaletes abertos, sentada no vaso sanitário e chorando.Viviane tirou um lenço e entregou a Rosa.Rosa, assustada, levantou a cabeça e, ao ver que era Viviane,
— Isso é estranho. — Disse Viviane. — Se não há ninguém na sua família que estudou direito, quem deu essa ideia de processar para sua mãe?Embora estivessem na era da informação, e a geração mais velha, depois de aprender a usar o celular, estivesse constantemente bombardeada de informações, processar alguém ainda era algo distante para a maioria das pessoas. Normalmente, as questões eram resolvidas de forma privada, raramente chegando ao ponto de um processo judicial. Além disso, o jeito orgulhoso de Isabela parecia indicar que o juiz já havia decidido a seu favor, concedendo-lhe um milhão de reais. Por isso Viviane fez essa pergunta.Rosa franziu as sobrancelhas, pensou por um momento, mas acabou balançando a cabeça:— A maioria das pessoas na minha família parou de estudar após o ensino fundamental. Mesmo aqueles que conseguiram terminar o ensino médio, raramente passaram no vestibular. A maioria trabalha para os outros ou tem negócios próprios, mas advogado, realmente não temos n
Estava presumindo que Viviane já havia adormecido.Ele a pegou com cuidado, saindo do carro silenciosamente, enquanto ela se aninhava docilmente em seus braços, sem oferecer resistência.Ricardo olhou para ela dormindo e sorriu suavemente.Não importava quanto tempo passasse, ver Viviane dormindo sempre o fazia lembrar das memórias mais preciosas.Ao entrar no quarto, carregando Viviane, ele a colocou suavemente na cama. Quando estava prestes a se levantar, sentiu os braços de Viviane se enlaçarem ao redor de seu pescoço.O rosto de Ricardo mudou de expressão.Viviane, que estava deitada na cama, abriu os olhos astutamente e olhou para ele.— Desta vez, você não vai escapar, vai?Ricardo tentou manter a compostura.— O que você quer?— Quero que você durma comigo. — Viviane falou baixinho, mas expressou tudo o que sentia.Ela queria avançar aos poucos, fazendo Ricardo tirar a máscara voluntariamente.Ricardo, ao olhar nos olhos dela, sabia exatamente o que ela planejava. Ele segurou os
Nesse momento, em um luxuoso hotel sete estrelas, Isabela estava deitada na cama, aproveitando o conforto. Era a primeira vez em sua vida que dormia em uma cama tão confortável.Enquanto ela desfrutava daquele momento, o som de uma porta se abrindo veio de fora do quarto. Isabela se assustou e se sentou rapidamente.Ao ver que quem entrava era uma mulher bonita, a expressão de Isabela ficou um pouco mais tímida. Isabela tinha ido ao hotel procurar Rosa, inclusive ameaçando processá-la, e tudo isso porque essa mulher ao telefone lhe disse para fazer isso. Além disso, essa mulher parecia ter poderes extraordinários, pois sabia que Rosa não era sua filha biológica.Pensando nisso, Isabela recuou um passo, olhando cautelosamente para a mulher à sua frente. Desde o momento em que entrou, Clara já havia observado Isabela de cima a baixo.Confirmando que ela se encaixava na imagem da foto, que mostrava uma mulher rural, aparentemente ingênua e fácil de enganar, Clara finalmente falou com desd
Isabela olhava repetidamente para o roteiro, agora hesitando. No entanto, ela não tinha mais chance de voltar atrás. O palco já estava montado, e a pressionavam para começar....No dia seguinte.Viviane recebeu uma má notícia assim que chegou ao trabalho. Todas as mercadorias, que precisavam ser exportadas pelo Porto de Orléans, estavam bloqueadas no porto. Não podiam sair.— Por quê? — Perguntou Viviane com o rosto sombrio.Se essas mercadorias não saíssem em um dia, o Grupo Ribeiro perderia milhões de reais. Rosa, cuja disposição não havia sido afetada pelo ocorrido com Isabela no dia anterior, abriu os documentos e disse:— Esse Porto de Orléans sempre foi alugado pela família Machado. Eu acho que a família Machado deu ordens para não deixarem nossas mercadorias saírem.Viviane mudou de expressão.— Família Machado?Ela imediatamente pensou na relação entre Clara e Duarte e naquela desagradável refeição matinal.— Podemos escolher outro porto para enviar as mercadorias?— Pode
O Sr. Machado e Sra. Machado, que estavam no andar de cima, acharam que tinham ouvido errado. Quase em uníssono, perguntaram:— Você ouviu isso?Depois de um momento, eles conseguiram se acalmar um pouco e saíram do quarto.Lá embaixo, a empregada viu que o senhor e a senhora finalmente tinham saído e disse animadamente:— Srta. Rosa, por favor, espere um momento. Nosso senhor já vai descer.Rosa ficou um pouco sem palavras.Depois de aproximadamente três minutos, Rosa finalmente ouviu uma voz do outro lado da linha, que parecia estar se esforçando para controlar as emoções:— Olá, sou Osvaldo Machado.Rosa pensou que estava imaginando coisas. Como Osvaldo, uma pessoa tão distinta, poderia ficar emocionado apenas por atender um telefonema?— Olá, sou Rosa. — Rosa quase esqueceu o motivo pelo qual tinha ligado. — É o seguinte, ouvi dizer que o Sr. Osvaldo acabou de voltar, e nossa Srta. Viviane gostaria de visitá-lo, isso seria possível?— Claro, claro, é claro que pode... — Justo quand
Osvaldo e sua esposa pegaram o celular de Duarte, extremamente intrigados, e ao verem a mensagem na tela, seus rostos mudaram simultaneamente de expressão."Não sustenta os pais!""Abusa verbal e fisicamente os pais!""Até tentou matar o irmão mais novo!"Cada ponto de exclamação fazia o coração de Osvaldo e sua esposa acelerar.— Como pode ser? A Rosa, uma pessoa assim? Eu não acredito. — Murmurou Beatriz, sentindo as forças se esvaírem de seu corpo, caindo no sofá. — Eu não acredito...Clara, ao ver a cena, imediatamente se aproximou e começou a acariciar as costas de Beatriz, dizendo:— Tia, eu também não acredito que a Rosa seja assim. Deve haver algum mal-entendido.— Sim, deve haver algum mal-entendido! — Beatriz parecia ter lembrado de algo e agarrou Duarte com força. — Nós investigamos antes, e a família da Rosa sempre foi razoável com ela. Mas desde que a Viviane assumiu o Grupo Ribeiro e o salário de Rosa aumentou, a família do irmão dela mudou completamente. Depois de alguma
De volta ao carro, Clara finalmente não conseguiu esconder a expressão de satisfação em seu rosto.Ela olhou para Duarte, que foi o último a sair da família Machado, e ao ver seu rosto radiante de alegria, soube que tudo havia dado certo.Como esperado, assim que Duarte entrou no carro, ele disse a ela com um sorriso brilhante:— Meus pais concordaram. Disseram que, se você conseguir ajudar minha irmã a resolver esse problema, nós dois nos casaremos.Ao ouvir isso, Clara imediatamente se aconchegou no peito de Duarte com uma expressão de alívio.Sua voz carregava uma leve ansiedade.— Querido, você acha que o que eu fiz foi muito calculista?Duarte riu:— Como poderia? Da última vez, foi graças à sua ajuda que a família Machado e a família Barros puderam colaborar. Querida, você é tão incrível que eu já queria me casar com você há muito tempo. Infelizmente, minha família não concordava. Desta vez, usar a ajuda através da minha irmã como condição para nossos pais aceitarem nosso casamen