POV EMILYAgora mesmo estou deitada na cama esperando que Xavier volte para confessar meus sentimentos. Estou muito nervosa e não sei o que fazer. Pesquisei no Google algumas maneiras de não me sentir nervosa ao me declarar para alguém, mas nenhuma me ajudou, então aqui estou eu, morrendo de nervosismo.Se supunha que Xavier já estaria em casa, mas ele me mandou uma mensagem dizendo que chegaria tarde porque precisava participar de uma reunião muito importante. Ele enviou um emoji triste e me disse para não esperá-lo, mas que eu deveria fazer isso se quisesse confessar meus sentimentos. Minha mente me diz para fazer isso amanhã, mas eu só quero superar logo. Só queria que ele voltasse logo para casa para que eu pudesse acabar com isso.— Boa noite, senhora! — Carry me cumprimentou e eu lhe desejei boa noite antes que ela saísse do meu quarto. Todas as empregadas já tinham ido embora, meus guarda-costas estavam vigiando a porta das empregadas, e um deles também estava guardando a porta
POV EMILY— Por que ela ainda não acordou? — uma voz familiar disse, e eu lentamente abri os olhos enquanto tentava ver de onde vinha o som.Eu estava em um quarto escuro. Não havia janelas, nem móveis, exceto aqueles aos quais eu estava amarrada. Havia apenas uma porta e uma luz fraca, dificultando ver quem falava. Apertando os olhos, vi não apenas uma, mas duas figuras conversando. Finalmente, reconheci quem eram. Eram Mark e Vanessa. Eles não estavam muito longe de mim e estavam discutindo. Mark inclinou a cabeça em minha direção e eu fechei os olhos rapidamente, fingindo estar inconsciente.— Ela já deveria ter acordado — disse Vanessa, e ouvi o som de saltos se aproximando.Senti uma dor aguda no maxilar e imediatamente abri os olhos, soltando um gemido de dor.— Agora ela está acordada — disse Vanessa... com um sorriso no rosto.— Você não deveria bater nela. Isso não foi o que eu combinei — Mark disse severamente, e Vanessa revirou os olhos para ele.Olhei para Mark com confusã
POV EMILY2 SEMANAS DEPOIS—Aqui—, disse uma mulher desconhecida. Ela tinha um copo de água nas mãos e me deu para beber. Desde que estou aqui, não sei há quanto tempo não como. Vanessa vinha e me batia todos os dias. Agora tenho muitas cicatrizes e hematomas no rosto.Faz dias que não vejo o sol nem a lua e, literalmente, não sei que dia é, que horas são, nem se é dia ou noite.Sinto tanta falta de Xavier. Sinto falta do seu abraço, do seu sorriso, dos seus lábios macios, dos seus músculos abdominais e da sua cama macia. Me pergunto como ele está. Espero que esteja comendo e dormindo. Não quero que ele fique doente.—Garota! Você está em uma situação muito ruim agora e ainda se preocupa com os outros?— diz minha consciência e eu suspiro.—Não consigo evitar!Queria desistir, mas não posso porque não sei como Xavier está sem mim e eu sem ele. Não consigo vê-lo chorando ou triste…Mas eu sei que ele virá por mim. Acabei de sentir isso.A mulher saiu e, alguns minutos depois, ouvi o ran
POV XAVIERNeste momento, eu estava sentado no meu escritório revisando alguns arquivos que poderiam me ajudar a encontrar Emily. Agora mesmo, me sinto desesperado. Não sei o que fazer...Só espero que ela esteja bem.Só espero que esteja viva.Estou com medo agora. E se ela estiver morta? Não! Pense positivo, Xavier.Suspirei, puxei meus cabelos com frustração e larguei a pasta que tinha nas mãos. Nenhuma ideia de onde ela pode estar, nenhuma pista, nada.Preciso de um milagre agora...— Xavier! — chamou a voz de Cole. Sua voz vinha da cozinha. Olhei em sua direção e ele tinha um sorriso no rosto.— O quê? — perguntei.— Nós a encontramos! — disse ele, feliz, e eu pulei da cadeira, surpreso e eufórico.— Onde ela está? — perguntei enquanto calçava os sapatos. Não ia perder tempo.— Ela está em um prédio abandonado a uns quarenta minutos de carro daqui — Cole respondeu enquanto pegava suas chaves.Rapidamente peguei minhas chaves e saí correndo de casa, pronto para buscá-la.Não posso
POV XAVIERAcordei com os leves roncos de Emily. Olhei para ela e um sorriso se desenhou em meus lábios. Estou tão feliz por tê-la de volta e não deixarei que ninguém a tire de mim novamente.A puxei mais para perto enquanto ela enterrava o rosto em meu peito e soltava um suspiro de satisfação. Deus, como senti falta disso. O cheiro do seu cabelo, seus lábios, seu sorriso... tudo.—Xavier...— murmurou enquanto me abraçava.—Sim... Gatinha?— perguntei sorrindo. Ela afastou a cabeça do meu peito e me olhou. Que olhos lindos.—Estou com fome— respondeu, e sua barriga roncou ao mesmo tempo. Assenti com a cabeça antes de pegar o telefone e ligar para Carry para que nos trouxesse o café da manhã.Levei-a ao banheiro e ela escovou os dentes antes de eu ajudá-la a tomar banho. Depois, vesti-a com uma das minhas camisas. Sim, sinto falta de vê-la com minhas camisas.Levei-a de volta para a cama e a sentei antes de pegar uma escova e ajudá-la a pentear o cabelo. Fiz um rabo de cavalo e deixei a
POV XAVIERFui acordado pelos leves roncos de Emily. Sorrindo ao vê-la, dei um beijo em sua testa e saí da cama. Vesti minha camisa e saí do quarto. Finalmente, iria me livrar de todos os envolvidos no sequestro de Emily.Ontem à noite, consegui trazê-los para cá e os coloquei em um dos quartos. Faria com que se arrependessem de ter feito aquilo com ela.Não terei piedade.Ao entrar, ouvi um grito.— Por favor... eu não tenho nada a ver com isso! — gritou um rosto desconhecido. Descobri que ele e outro homem foram os que levaram Emily para aquele nojento pervertido.— Cale-se! — Disse enquanto me sentava. Todos estavam amarrados, inclusive os pais de Emily e sua irmã. Estavam presos a cadeiras, um atrás do outro.— Você... — Apontei para o pai dela. Esse era o bastardo que a machucou. — Por que fez isso com ela? — Perguntei, olhando mortalmente em seus olhos, e sabia que ele estava assustado porque tremia como uma folha.— E-eu... eu... eu... Foi o plano dela! — Apontou para Vanessa,
POV EMILY—Passageiros, por favor, apertem os cintos e se preparem para o pouso!— O piloto anunciou pelo microfone e tanto Xavier quanto eu apertamos os cintos.—Uau—, disse enquanto olhava pela janela. Estávamos indo para nossa lua de mel em Bora Bora, e eu estava mais do que animada.—Bem-vindos à bela Bora Bora! Passageiros, por favor, saiam do avião de forma organizada e não se esqueçam de levar todos os seus pertences. Obrigado por voar conosco—. Anunciou o piloto e ambos soltamos os cintos antes de deixar o avião.—Obrigado por voar conosco, senhor e senhora Stephano—, disse o piloto enquanto apertava nossas mãos. Sorri e me despedi dele com um aceno.—Aproveitem sua lua de mel—, disse, e eu o cumprimentei mais uma vez com a mão enquanto Xavier me envolvia em seus braços.Caminhamos até uma limusine, na qual entramos antes que o motorista colocasse nossa mala na parte de trás.—Para onde vão?— Perguntou o motorista.—Para o meu hotel— respondeu ele, e eu olhei surpresa.*POV XA
POV EMILY—Mamãe!! Papai voltou!—Tá bom, já vou—, disse e desci as escadas. Já se passaram seis anos desde que Xavier e eu nos casamos e tive dois filhos lindos.Aiden e Ava.Fiquei muito surpresa ao descobrir que teria gêmeos no dia do parto, e deixa eu te dizer, foi doloroso como o inferno. Já disse ao Xavier que terminei com essa história de filhos. Foi um inferno, mas no final nasceram dois lindos meninos, filhos de Xavier e meus.Virei a cabeça para a porta e vi Xavier entrando, com Aiden e Ava correndo para ele.—Papai! Você pode me levantar?— perguntou Aiden enquanto estendia as mãos para Xavier.—O que for por você—, respondeu Xavier, e vi como ele levantava Aiden no ar e começava a jogá-lo para cima enquanto ele ria.Por fim, colocou Aiden no chão e se virou para Ava.—Como está minha princesa?— Perguntou enquanto a pegava no colo e beijava suas bochechas.—Papai... quero uma boneca nova— fez um biquinho.—Tudo bem, querida. Vou te comprar uma neste fim de semana— disse, e A