O Professor Félix estava visivelmente irritado, se virou para Nicole e declarou:— Presidenta Nicole, vamos embora.— Professor Félix, você pode ir na frente, eu irei logo em seguida.Nicole acenou para o segurança acompanhar o Professor Félix primeiro, se virou e segurou Kayra pelo braço, perguntando com ansiedade:— O que está acontecendo? Você não deveria estar descansando no hospital? Está ferida? Está escondendo algo de mim?— Mãe... — Kayra rapidamente sorriu para tranquilizá-la. — Veja como estou animada, isso mostra que estou bem.— Se você não me contar tudo, não pense que pode me enganar.Nicole levou Kayra até o carro e, durante o trajeto, Kayra relatou sua experiência com a equipe médica na região montanhosa. Embora tivesse minimizado os riscos do deslizamento de terra, Nicole ainda se mostrava preocupada, questionando repetidas vezes, com um olhar urgente que se aliviava apenas ligeiramente.— Eu soube pelo Éder que você levou medicamentos para a região montanhosa pessoal
— Filha, fique tranquila por alguns dias. Quando o Emerson se acalmar, esse assunto será esquecido.Lara também consolava Beatriz: — Mantenha a calma, em breve você poderá voltar para casa e ser a nobre senhorita novamente. Seu pai e eu estamos buscando alternativas para nossa família, logo teremos um novo suporte e não precisaremos mais lidar com o desprezo da Nicole e sua filha.— É verdade? — Ao ouvir isso, um brilho de vida apareceu nos olhos de Beatriz.— Claro, seu pai está cuidando disso pessoalmente. Como poderia dar errado? — Lara disse, sorrindo confiante.A atmosfera familiar se tornou harmoniosa.Nesse momento, a televisão do hospital começou a transmitir notícias sobre o Grupo Lima.Para surpresa de todos, a situação que inicialmente era totalmente contra o Grupo Lima mudou completamente com a aparição de Kayra. Heitor e sua esposa trocaram olhares e saíram apressados para discutir estratégias.Eles já não tinham mais posição no Grupo Lima, e o plano que haviam feito para
— Um bando de arruaceiros, com uma ficha de maldades interminável. — Resumiu brevemente o detetive particular. — Mas dizer que eles estão te seguindo aqui para roubo ou assédio parece improvável, este leilão não é o momento ideal para agir.— Eu também acho isso. — Concordou Kayra. — Ainda não sei quem está por trás deles, por enquanto, apenas evite ser descoberto por eles e controle suas ações discretamente.— Mas, Srta. Kayra, os assentos deles são ao lado dos seus, temo que algo inesperado possa acontecer. — Advertiu o detetive particular, cauteloso.— Isso não acontecerá. — Afirmou Kayra, confiante. — Quem os instruiu certamente quer me ver em desgraça pessoalmente, então eles não tomarão medidas drásticas aqui no leilão. Mais tarde, usarei o gesto de tirar meu chapéu como um sinal, aja conforme a oportunidade.— Certo. — Concordou o detetive particular, se virando e se afastando rapidamente entre a multidão que buscava seus lugares.Kayra se acomodou em seu assento e logo os dois
O homem ao lado de Kayra levantou propositalmente a plaquinha na frente de seu rosto, evitando mostrar a própria face. Kayra sabia que suas suspeitas estavam quase certas. Felizmente, ela estava preparada.Assim, outras pessoas começaram a dar lances, mas sempre que Kayra levantava a plaquinha, o homem ao lado a acompanhava. Ela prendeu a respiração secretamente, percebendo que ele estava cada vez mais atento às suas reações.Então, fingindo um pouco de tontura, ela massageou as têmporas e se levantou, indo em direção à saída. O homem ao seu lado não esperava que ela fosse sair de repente e hesitou um pouco antes de a seguir. Kayra caminhava rapidamente, tentando aparentar que estava cambaleando.Ao chegar à última fila de assentos, de repente, um braço se estendeu do lado esquerdo e bloqueou seu caminho, fazendo ela perder o equilíbrio e cair nos braços daquele homem. Ela levantou o olhar, encarando o rosto do homem sob a luz fraca, surpresa ao exclamar:— Presidente Enrico..."Com
Dentro da van, Kayra acabava de ser jogada dentro do veículo, e as pessoas ali presentes imediatamente a acolheram, enquanto os dois homens que a seguiam foram rapidamente dominados por essas pessoas. Como já a haviam resgatado antes, agora seguravam os dois homens com dez vezes mais firmeza.— Srta. Kayra, as pessoas que estavam do lado de fora foram controladas por nós. Este aqui é o líder deles, pergunte o que desejar. — Disse o detetive particular para Kayra.O homem que a seguia não fazia ideia do que estava ocorrendo e foi amarrado com firmeza.— Quem mandou vocês me sequestrarem? — Kayra retirou o chapéu e ajeitou a saia desarrumada, indagando.— Não sabemos, Srta. Kayra, nos solte! Estamos aqui apenas por dinheiro. — Os três criminosos começaram a implorar.— Se me disserem quem os enviou, eu os deixarei ir. Caso contrário, não serei gentil. — Kayra falou com uma voz severa.— Realmente não sabemos, foi o Gael quem fez contato com o contratante, nós só fomos encarregados do se
— Certo. — O detetive particular concordou e perguntou. — Você ainda vai ao hospital?— Vou. — Kayra pensou por um momento e disse. — Já que a Beatriz está tão ansiosa para me ver, irei encontrá-la e fazer com que desista.— Está bem, ficaremos à porta e não permitiremos que nada aconteça com você. — Garantiu o detetive particular....Hospital Cidade do Amor, quarto 903.Ao entrar, Kayra viu Beatriz com as mãos e os pés engessados, deitada na cama, visivelmente abatida. Seu rosto sem maquiagem apresentava um aspecto preocupante, ela, que sempre usava uma maquiagem pesada, parecia até assustadora assim.— Kayra?Beatriz a viu entrar e, com uma expressão surpresa, murmurou com os dentes cerrados:— Esse Gael!Ele a enviou para lá sem avisar, e ela não teve tempo de se maquiar ou se preparar.Além disso, estava toda machucada, enquanto Kayra entrava como se nada tivesse acontecido, fazendo parecer que estava ali apenas para zombar da situação.Beatriz arrumou o cabelo e abriu os olhos, t
Kayra entrou calmamente no carro do detetive particular, um brilho frio reluzindo em seus olhos. Beatriz, que não era muito esperta, sempre deixava o trabalho para os outros.— Srta. Kayra. — A voz do detetive particular interrompeu seus pensamentos. — Aquela pessoa de quem você falou... Seus homens ainda estão seguindo você...Kayra levantou os olhos, surpresa ao olhar pelo retrovisor. Vendo o carro de luxo preto de Enrico parando firmemente atrás deles, ela sorriu com resignação, pausando antes de dizer:— Está tudo bem, não há mais nada para se preocupar atrás, muito obrigada por hoje, eu vou indo.— Você é a melhor amiga da minha Srta. Bruna, não há necessidade de ser educada. — Respondeu o detetive com cortesia.Kayra caminhou em direção ao carro de luxo, e o motorista abriu a porta para ela entrar. Ela lançou um olhar a Enrico, abriu o refrigerador do carro ao lado e tomou alguns goles de água, a sensação gelada a despertou completamente.— Você estava cambaleando no salão de
— Presidente Enrico, o que significa isso?Kayra estava de costas para Enrico, um pouco irritada pela reprimenda.— Nem sabe o que isso significa? Você acha que já cumpriu suas obrigações como esposa? — A voz de Enrico estava mais baixa, cheia de advertência.Kayra respirou fundo, tentando controlar as emoções para rebater: — Você exige que eu cumpra minhas obrigações como esposa, por que não pergunta primeiro se alguém está cumprindo suas obrigações como marido? — Ela estava realmente irritada e, se virando, bateu a porta ao sair.Mas, ao sair, encontrou o empregado com Paulo, que estava esperando na sala de estar.— Paulo? O que você está fazendo aqui? — Kayra perguntou, confusa.— Vim tratar do Sr. Enrico. — Paulo disse, acariciando sua barba branca.Nesse momento, a porta do banheiro se abriu e Enrico, se apoiando em uma bengala, caminhou lentamente até lá. O empregado rapidamente foi ajudá-lo a se sentar para que Paulo pudesse fazer o tratamento.— Sr. Enrico, não mova muito esse