— Sim, é ela. — Confirmou Kayra, sem cerimônias.

Os rostos da mãe e da filha da família Dias imediatamente pareceram duas berinjelas murchas, tingidas de roxo e cobertas de geada:

— Ah... Você entendeu errado, não estávamos falando de você... — Tentou explicar Inês rapidamente, ao lado.

— Oh? — Rafael cruzou os braços atrás das costas. — Então sobre quem vocês estavam falando? Estou curioso agora, há mais alguém vestido pior que um mendigo?

Esse autodeboche de Rafael quase fez a mãe e a filha da família Dias engasgarem com a própria saliva, sem saber como continuar a conversa para agradá-lo.

— Rafael, você é mais tolerante e generoso. Viemos à Mansão dos Oliveira hoje, na verdade, para visitar você, já que você raramente está em casa e não tivemos a chance de fazer uma visita formal. — Disse Inês, buscando uma saída rapidamente.

Mas Rafael não aceitou essa desculpa, virando a cabeça com um resmungo.

Kayra aproveitou a oportunidade para provocar:

— Você quer dizer que vieram à Mansão do