Kayra ficou chocada com a quantidade de vestidos e se ocupou pedindo aos criados que ajudassem a organizar os vestidos no guarda-roupa em lotes, sem perceber a expressão sombria de Enrico.

Meia hora depois, o guarda-roupa estava organizado pela metade, e Kayra pediu aos criados que descansassem e voltassem no dia seguinte para terminar.

Os criados acabaram de sair e ela, com as mãos na cintura, olhou para a vasta quantidade de vestidos, bastante resignada.

Um idoso, antes de partir, deixou seu número de telefone, mencionando que iria procurá-la ativamente, ela ponderou quanto ajuste de tempero seria necessário para poder retribuir tal favor caro...

Ela se virou, resignada, e de repente, se assustou e gritou.

Se não fosse por sua lentidão, ela quase teria esbarrado em Enrico, que estava encostado na porta do armário como um bloco de pedra, com os olhos fixos nela.

Kayra se assustou:

— O que você está fazendo aqui?

— Eu não posso estar aqui? — Ele retrucou.

Ela deu de ombros; afinal, er