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Ao ouvir o som do pneu a rebentar, Kervin largou o volante por um momento porque pensou que algum carro atrás dele o tinha atropelado, mas depois conseguiu controlar o carro e ficou na berma da estrada, a apenas quatro quarteirões da casa que acabara de deixar.

-Pois é, parece que até o próprio destino está do meu lado esta noite. Isto deve ser um sinal para eu estar com aquela rapariga, vou pedir-lhe alojamento para esta noite e ver se ela é tão boa pessoa como se mostra ser. -Comentou calmamente e com um sorriso de triunfo.

Kervin é mais do que um advogado, é um louco apaixonado que, às doze horas da noite e sem se importar de passar por baixo de uma grande tempestade, vai a correr para a casa da rapariga de quem gosta. Quando lá chega, toca à campainha, mas depois pensa que é lógico, que a esta hora ela não vai abrir a porta a ninguém. Do saco que trazia dentro do casaco, tira o telemóvel e liga para a rapariga. Cristina ainda não está a dormir, está a chorar porque ouviu a campain
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