Camila ficou perturbada quando abriu os olhos e viu aquela menina idêntica à do seu sonho, por isso pensou que ainda não tinha acordado do pesadelo, esfregou os olhos com a intenção de acordar, mas só quando a menina lhe falou é que ela saiu do seu medo e voltou à realidade.

-Por amor de Deus, minha filha, o que estás a fazer aqui sozinha?

-Por favor, não me repreendas, meu anjo, eu... eu só queria tocar na tua cara porque é muito bonita e parece-se mesmo com os anjos das histórias que a minha mãe me conta. -A menina exprimiu o seu medo, agarrada à roupa e com a cara no chão.

-Não, não era a ti que eu estava a ralhar, era a outra pessoa. Por favor, vem cá e vamos dormir juntas. -diz-lhe Camila, que se sente mal por ver que a rapariga está muito assustada. Na verdade, até ela está assustada e a suar por causa do que aconteceu no sonho.

-O que te aconteceu? Porque gritaste tão feio?

-Desculpa, querida, foi só um sonho sem sentido.

-Mas tu puxaste-me a mão e quase me bateste. -comentou e