Bianca Luan me encarava, sentir o incômodo dele toda vezes que eu aproximava para ouvir melhor o que Dr° Mauro falava, ele acredita que minha mãe terá um resultado mas significativo sendo acompanhada por especialistas, ele disse que minha mãe não é violenta, mas a sanidade dela varia, e que durante a minha ausência ela piorou muito, mas que também teve momento de sanidade de alguma forma a mente dela sentiu a minha ausência de uma forma dolorosa e talvez por instinto ou não ela voltou a si por algumas horas, exigiu que contassem onde eu estava, mas logo depois ela entrou em um choro descontrolado. Eles acreditam que minha mãe criou uma realidade paralela onde ela é feliz, por isso ela não volta a si, mas quando eu fui embora quando ela não conseguiu me ver ela sentiu, mesmo em meio a sua insanidade ela sabia que algo estava errado. Ele acredita que especialistas podem ajudá-la. — Tem certeza que essa não é uma jogada do meu pai, ele pensa em se divorciar dela, ele sempre quis alega
LuanNamorado, a minha vontade quando voltei para a mesa era questionar o surgente em como se conheceram, queria saber onde e como queria saber quanto tempo ela levou de “ eu estou apaixonada por você para aceitar o pedido de namoro de outro”. Mas apenas respirei fundo Sabrina já havia terminado sua refeição e eu já não sentia qualquer fome. — Aconteceu algo? — Ela pergunta de forma delicada.— Não, mas estou sem fome, gostaria de uma sobremesa? — Ela balançou a cabeça e deu uma negativa. — Na verdade não, se o senhor não se importar gostaria de sair agora porque queria comprar uma mala para a viagem. — Claro, posso te levar até o local. — Falei pedindo a conta. Deixei Sabrina no centrinho da cidade, era uns quinze minutos andando para a empresa, ela é uma boa garota, e sinto que logo irei perdê-la para o casamento o noivo mora em outra cidade. E aí começou minha saga de procurar uma nova secretaria. Entrei no escritório e me deparei com Ramirez , ela me olha e depois revira os
BiancaA pergunta de Marcos me pegou de surpresa, não achei que se apegaria tanto a esse fato, mas como eu diria que era por Luan, então apenas sorri. — Não seja mal educado, não tem porque saber. — Dei um sorriso, meu coração pulsava, eu sei que esse é um segredo que eu não revelaria a ninguém, Luan tem essa responsabilidade ele será o mais prejudicado então ele que resolva o que fazer com isso. — Só vou perguntar uma vez à Bianca. — Marcos estava incomodado com isso, talvez ele suspeite. — É por Luís?Não consegui segurar a risada, então era por isso que estava chateado, Marcos realmente não me conhece.— Não me ofenda Marcos, para mim Luís é apenas um verme. — Ele respira aliviado.— Ainda bem, me torturei por meses com essa possibilidade lhe tenho muita estima Bianca, nada me magoaria mais do que saber que se aliou a ele. — Se contenha Marcos, vou achar que de fato tem sentimentos por mim. — Ele dá um sorriso de canto o desgraçado é charmoso, mas já não sinto aquele
Luan Marcos estava inconformado, para ele a morte de Luís tinha que ter sido por suas mãos, ele havia planejado isso por meses, sonhado até. Meu irmão é bem sistemático quando quer se vingar, eu apenas sinto um vazio, um estranho e calmo vazio, eu o queria morto e ele está morto, como aconteceu não me importa, a vida dele tinha acabado. Mathews me deixou em casa, mas não consegui entrar, fiquei ali olhando aquela grande casa, as luzes estavam apagadas e ali parado eu percebi que era hora de partir, a casa era toda uma tristeza, o jardim estava morto, há anos que ninguém sorri ou é feliz aqui. A lembrança de Joice sorrindo e me puxando para ver a casa me atingiu em cheio. “ Consegue ver o que eu vejo?” Ela falava sorrindo. “ É só uma casa vazia” Eu falei sem dar muita atenção, eu não tinha tempo para casa, qualquer uma que ela escolhesse eu pagaria, eu só tinha ido porque ela existiu. “ É uma tela embranco, iremos pintar com nossas histórias” Joice sempre sonhado, ela olhou pro
BiancaEle parecia ter passado por um triturador, não seu vestimento, obviamente estava bem vestido, mas em seus olhos havia um caos diferente, algo tinha acontecido ou mudado, por um momento apenas o encarei, Luan sempre teve um ar meio melancólico desde da morte de Joice, mas agora seu olhar estava diferente, não é tristeza que vejo é como se ele tivesse perdido. — Veio visitar seu inferno? — Falei o avaliando, ele apenas dá um sorriso de canto. — Talvez eu goste da tortura. — Seja lá o que aconteceu, Luan de hoje mais cedo não é o mesmo que me encara agora.— O que aconteceu? — Perguntei sabendo que não teria uma resposta verdadeira, ele olhou para a rua, que a aquela altura da noite se encontrava vazia. — Vamos andar um pouco?— Eu não estava bem vestida, mas provavelmente ninguém iria nos ver. — Vai me contar? — Ele revira os olhos. — Luís está morto. — Imaginei que estaria, mas é estranho saber disso com toda a certeza, não que eu tenha algum sentimento por ele, mas fomos na
LuanBianca tinha em seu rosto uma tristeza, um medo que não consigo entender, é como se ela tivesse medo de se entregar a mim, mas o porquê disso? Seria o porque….— Porque foge de mim Bianca? — Ela precisava colocar um fim nisso, precisava deixar claro que não me queria de forma alguma, porque eu não tinha forças para fazer isso, a minha vontade era arrastá-la para o primeiro cartório e fazê-la minha, talvez eu seja de fato muito emocionado. — Não te escondo nada Luan, mas…— O que Bianca? — Eu precisava disso, precisava dessa explicação, precisava disso para seguir sem olhar para trás. — Só não nos demos tempo, nos apaixonamos enquanto eu era noiva do seu irmão, algo insano sabe, nem mesmo sei se gosta de mim ou da adrenalina ou….— Acha que eu trairia meu irmão somente por uma luxúria? — Ela realmente achava isso. — Não entendo meus sentimentos, não consigo entender os seus…— A verdade é que não tem certeza dos seus, afinal demorou quanto tempo para arrumar outro, uma semana
BiancaLuan é um idioita, ele consegue estragar tudo, parece um adolecente mimado que não consegue ter uma conversa decente. Eu me deitei na cama e me virei de um lado para o outro e as horas passavam no relógio, e eu estava exausta, mas simplesmente não conseguia parar de pensar. Se fosse na psicóloga ela me diria que afasto Luan por que acho que não mereço ser amada já que meu proprio pai me abandonou, ela vai dizer que minha insegurança afasta as pessoas. E eu sei disso, sei que é verdade, mas como se tem certeza que alguém te ama? Luan amou intensamente Joice e depois disso ele se fechou, como posso eu ser um amor melhor do que Joice? Ele nos compararia? Quanto tempo ele levaria para me ver de verdade sem a ilusão da paixão e quando me visse, quando soubesse o quão quebrada eu sou, quanto tempo levaria para ir embora?Eu não poderia lidar com isso e se eu enlouquecesse como minha mãe? Se eu fosse só uma continuidade dela e estivesse com meu destino traçado? Como explicar isso a Lu
Liz me puxou para dentro do quarto de casal, o closet de Joice só tinha sido mexido uma vez quando procuramos a roupa a o enterro. Parece loucura pensar que as coisas continuam assim, do jeito que ela deixou. — Quer ficar com algo? — Liz pergunta olhando para todas as roupas e sapatos organizados.— Não acho que devemos doar tudo. — E talvez por se Liz, por ser alguém que sabia a profundidade do meu sentimentos por Joice vê-la tirando as coisas, não parecia errado, eu sabia que Liz cuidaria para tudo ir a alguém que precisa. E tiramos diversas caixas e encontramos um álbum de foto, mas nem eu nem ela abrimos, possivelmente porque acabaríamos os dois deprimidos, apenas guardamos e voltamos a guardar as coisas de Joice e então Liz achou o porta joia de Joice.— Isso deveria ir para a irmã dela. — Eu perdi o contato com a família de Joice a vergonha de não ter mantido minha promessa de mantê-la a salvo me distanciou de todos. — Acho que ela gostaria disso. — Liz sorriu feliz pela id