Capítulo 339
O homem se encontrava entre o sonho e a vigília, como se tivesse caído num abismo profundo, à beira da morte, com uma expressão de dor extrema.

Ele tentava sair desse abismo, mas estava tudo envolto em densa escuridão, por mais que tentasse se agarrar, não encontrava nenhum ponto de apoio, murmurando com os lábios finos:

- Me agarre! Me agarre!

No desespero, um par de mãos gentis e delicadas o segurou na escuridão, como se fossem uma tábua de salvação, fazendo seus nervos tensos relaxarem gradativamente...

Ao seu ouvido, uma voz suave soava, chamando sua alma perdida.

- Ângelo, eu te segurei, relaxe, é hora de acordar...

Ângelo seguiu essa voz, abrindo lentamente seus olhos profundos. O que apareceu diante de seus olhos foi o rosto belo e pálido de Íris. Naquele momento, esse rosto estava cheio de preocupação.

- Você finalmente acordou, me assustou demais!

Íris suspirou aliviada. Ângelo havia desmaiado por três dias e três noites devido à sua fobia de sangue, e os médicos, apesar de to
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