As bochechas de Íris estavam inexplicavelmente vermelhas, ela evitava o olhar direto e penetrante do homem, e sua mente, de repente, parou de responder, sem saber o que dizer.

Ângelo, como uma fera que atacava ferozmente, aproveitou a oportunidade para dizer:

- Se você não responder, vou tomar isso como uma confirmação. Você realmente não consegue me esquecer, ainda gosta de mim, não é?

Íris não tinha para onde fugir, tropeçava várias vezes, pisando nos pés de Ângelo.

“Covarde, muito covarde!”

Íris desprezava a si mesma por ser tão covarde.

Ela respirou fundo, levantou o queixo delicado e fino e enfrentou corajosamente o olhar do homem, dizendo com um sorriso frio:

- Sr. Ângelo, você realmente é muito narcisista, eu nunca gostei de você.

- Teimosa, se recusando a admitir... - Ângelo baixou levemente a cabeça, seus lábios finos tocaram suavemente o ouvido de Íris e ele disse com total confiança. - Você sabe o quanto me ama.

O rosto de Íris ficou ainda mais vermelho, ela estava desespera