- Claro que é... – Íris deu uma pausa antes de revelar um sorriso enigmático, meio brincalhão, meio sério, e disse. – Claro que é conspirar pelo seu dinheiro!

Ângelo, com seu rosto frio e inexpressivo, estava totalmente sem palavras.

Para ele, as palavras dela eram apenas uma desculpa, praticamente o mesmo que não dizer nada.

- Eu disse que, se você precisasse de dinheiro, poderia pedir diretamente a mim. Afinal, éramos marido e mulher, e eu não vou te prejudicar financeiramente. Não há necessidade de fazer rodeios para conseguir o que quer. – Disse Ângelo, friamente.

- Pedir diretamente a você? – Íris sorriu com escárnio, zombando. – Então, se eu disser que quero metade da fortuna da família Dellamonica, você estaria disposto a me dar?

Ao ouvir isso, Ângelo ficou com o rosto escurecido.

- Você está sendo irracional.

- Veja só, eu pensei que meu ex-marido era generoso, mas quando chegou a hora de pagar, ele é todo mesquinho, incapaz de abrir mão de nada... – Mesmo com a expressão do h