(Sara)Eu fiquei encarando o Cristian até ele gozar, e ele em nenhum momento tirou os olhos de mim, era como se ele fizesse questão de me fazer ver a mesma coisa que ele viu, na intenção de me fazer sentir o mesmo que ele sentiu, mas na verdade tudo o que eu estava sentindo era muita raiva.Em nenhum momento ele pensou nos motivos que me levaram a tomar as decisões que tomei.Não existia culpa ali, só existia um cara mimado, disposto a fazer tudo pra salvar o ego que foi ferido.Depois que ele deu tudo de si em uma buceta que não era minha, eu finalmente pude dar as costas e ir pro meu quarto.Eu sabia que ele tinha entendido muito bem o meu recado, aquilo tudo estava muito longe de chegar ao fim.Eu voltei pro quarto decidida a fazer alguma coisa, então eu abri a minha página e falei com quatro clientes diferentes, clientes dispostos a ir até o apartamento.O bom de trabalhar com clientes ricos, era que eles não mediam esforços pra dar uma boa fodida.Depois de uma hora, eu terminei
Eu puxei a gravata dele até a cozinha, local onde eu queria que o Cristian nos visse.Bernardo: Essa é a primeira vez que você me permite conhecer o seu canto, pensei que você morasse em Tampa. Ele falou entre um beijo e outro.— Eu sempre morei em tampa, mas eu vou passar um tempo aqui até organizar algumas coisas na minha vida.Bernardo: Precisa de ajuda pra algo? Está passando por algum problema?— Não é nada que possamos conversar agora. Falei sorrindo. Ele começou a beijar o meu pescoço, levantou a minha saia e me colocou em cima da mesa, aquilo era tudo o que eu queria.Bernardo: Infelizmente eu não vou poder demorar muito aqui, pois tenho uma reunião de negócios em três horas.Como eu sabia que demorava mais ou menos 01hr30 pra chegar em Tampa, então tínhamos o mesmo período de tempo pra trepar e tomar café.– Vamos fazer valer cada momento então.Ele começou a me beijar intensamente, deslizou as mãos por dentro da minha saia, conseguiu tirar minha calcinha, enquanto eu de
(Cristian)Eu não sei quais foram os motivos que fizeram a Sara permanecer ali parada, olhando pra mim até o momento de eu terminar de gozar, mas quando ela deu as costas, não fazia mais sentido continuar ali fazendo sexo com alguém que havia conhecido apenas a algumas horas.A Marina abriu os olhos e deu o mesmo sorriso inocente de sempre, as bochechas dela estavam rosadas, e de certa forma eu me senti um pouco culpado por usá-la.Marina: Isso foi muito bom, eu quero mais.Em outros tempos eu treparia com aquela garota várias vezes ao longo da madrugada, mas naquele momento tudo o que eu queria era que ela fosse embora.– Eu te daria mais com toda certeza, mas amanhã temos trabalho, e eu preciso descansar.O Sorriso dela foi sumindo aos poucos, mas ela concordou, afinal não existia mais nada para ela fazer ali.Ela começou a se vestir como se estivesse magoada, mas tentou disfarçar.Marina: A gente se encontra no trabalho, até amanhã então.Ela foi embora sem nem me olhar na cara, o
(Sara)Eu fiquei um tempo no quarto esperando o momento que ele finalmente fosse trabalhar, isso se ele realmente fosse. Depois do ataque dele de fúria eu ouvi ele entrando no quarto e 30 minutos depois eu ouvi ele saindo.Eu não vou negar que eu fiquei com receio do que eu irei encontrar ao sair do quarto, eu sabia que ele tinha quebrado muita coisa, mas não imaginava que havia sido tudo.Acreditem, não restou nada que se pudesse aproveitar, a cozinha, a sala de jantar e a sala de estar estavam todos destruídos, e eu não tinha nenhuma ideia de como eu faria pra limpar aquela bagunça.Parecia que um furacão havia passado pelo lugar, e tudo o que eu fiz foi colocar a mão no rosto totalmente perplexa com aquilo que eu estava vendo.— Como meu padrinho teve coragem de me fazer casar com um monstro? Será que ele não sabia quem o filho realmente era? Isso é inacreditável, como alguém foi capaz de destruir tudo isso em tão pouco tempo?Aquilo era o tipo de coisa que eu não precisava passar
(Cristian)Eu fui pro trabalho sentindo um peso do mundo nas costas, eu sabia que eu havia passado dos limites ao quebrar tudo dentro de casa, mas aquela mulher estava me deixando louco.Naquela altura, a Sara já sabia que tinha influência sobre os meus sentimentos, ela sabia como conseguir o que queria, e sabia manipular qualquer situação a favor dela.Inevitavelmente eu teria que encará-la no final do dia, mas enquanto esse momento não chegava, o único lugar que eu tinha para me refugiar era na empresa, naquele momento era preciso me afastar dela.Quando eu cheguei na empresa eu não falei com ninguém, aquela era a primeira vez que eu cheguei sem cumprimentar os funcionários, eu estava perdido nos meus próprios conflitos que estavam praticamente gritando dentro de mim.Eu fui para a minha sala, sentei na minha cadeira, respirei fundo e pedi um café, e tentei me concentrar no trabalho.Eu demorei um tempo até conseguir, e quando eu pensei que finalmente eu teria um certo tipo de paz,
(Sara)Houve uma época em que eu pensei que ser curiosa era uma qualidade, pois uma pessoa curiosa sempre vai atrás da verdade dos fatos, eu só não sabia que a curiosidade iria me levar a descobrir fatos que eu não estava pronta para saber.Quando eu segui o Cristian, eu já tinha uma ideia de onde ele iria, e quando ele abriu os portões daquela mansão, havia algo dentro de mim que me dizia que eu precisava entrar lá, então eu aproveitei a dispersão de todos e me escondi de trás das plantas, ninguém percebeu a minha presença, pois existiam muitas plantas lá, tanto na entrada, quando no jardim. Eu tentei ficar longe de toda a movimentação, eu tentei me resguardar para não ser pega, e não demorou muito tempo até que todos fossem embora.Quando eles saíram e os portões voltaram a ser fechados, eu não sabia como eu iria sair dali, mas eu sabia exatamente como entrar dentro da casa.Se o Cristian havia ido até ali, se ele tinha as chaves daquele lugar, significava que ninguém morava lá, en
Alguns minutos depois o Cristian apareceu, estava claro que ele conseguiria me encontrar depois de não me ver na sala dele.Eu pedi pra ele ir embora, pois tudo o que eu queria era ficar sozinha, na verdade eu queria morrer.Quando ele me viu, me perguntou o que eu tinha, o motivo de eu estar chorando, até que ele tentou se aproximar.Eu gritei com ele mandando ele ir embora novamente, até ali eu achava que ele era apenas mais um a manipular a minha vida, me escondendo coisas que revelariam parte da minha história.Todas as vezes que eu perguntei pro meu pai sobre a minha mãe não me querer, ele só dizia que ela era uma inconsequente e que um dia ela iria se arrepender, mas também ele nunca quis me dizer onde eu poderia encontrá-lá, ele dizia que eu era grande demais, e que ela não me merecia, mas aquilo tudo virou um grande mar de incertezas, eu não tinha mais certeza de nada, talvez aquilo fosse só uma forma de esconder a verdadeira história de mim.Aquilo tudo consumiu toda a minha
(Cristian)Eu passei a minha vida toda imaginando que eu estava incomodando, eu sempre estava longe de casa, estudava em escolas distantes, faculdades fora do país, tinha poucos momentos familiares, e os poucos momentos eram cheios de brigas, muitas vezes eu imaginei que o motivo das brigas era eu, a minha presença.Foram poucas as vezes que eu recebi um pouco de amor do meu pai, ele tentava demonstrar, mas depois estragava tudo, ele era muito diferente da minha mãe, que aproveitava cada momento comigo, eram poucos mas eram especiais.Quando a Sara finalmente me permitiu me aproximar dela, eu me sentei ao lado dela sem saber ao certo com o que eu estava lhe dando, quando eu vi aquelas fotos do meu pai beijando o pai dela, tudo passou a fazer sentido.Eu tinha certeza que o motivo do divórcio dos meus pais foi porque a minha mãe descobriu sobre aquele caso, aquela amizade sempre me pareceu estranha, afinal meu pai passava mais tempo com o pai da Sara do que com a minha mãe, existiam ma