Cerca de dezesseis anos atrás.— Lembre-me novamente por que estamos aqui. — O jovem Kyle Wright, de apenas dezesseis anos de idade, tinha os olhos semicerrados, avaliando o acampamento repleto de jovens de diferentes escolas. Ele balançou a cabeça em desaprovação antes de olhar para sua irmã, Kenzie. A jovem apenas riu e disse: — Kyle! Esta pode muito bem ser nossa última chance de ter uma vida como adolescentes normais! Vamos! Daqui a um ano iremos para a faculdade! Você está esquecendo como aceleramos nossos estudos?! A vida é curta, Kyle! Temos que nos misturar e conhecer outros adolescentes também! — Com um soco no ombro, Kenzie acrescentou: — Especialmente você! Nerd! — — Há alunos do ensino médio aqui. — Reclamou Kyle.Kenzie riu de novo e, enquanto arrastava sua bagagem, ela agarrou a mão de Kyle, sugerindo: — E daí?! Vamos, Kyle! Vamos participar da orientação! — Após um ano de convencimento, finalmente, Kenzie Wright conseguiu persuadir seu irmão gêmeo a se juntar
Dias dois e três no acampamento.— Eu escolho... — Com os olhos apertados, Kyle olhou para Gaby do outro grupo, que estava ansiosa por sua decisão. — Eu escolho Gaby e Trisha. — A troca foi necessária no acampamento após o supervisor perceber que o grupo de Kyle possuía apenas duas mulheres, o que tornava a distribuição desigual em relação às demais equipes. Consequentemente, o jovem Wright teve que renunciar a dois de seus companheiros de equipe para permitir a inclusão de duas garotas.Houve um desejo generalizado por parte da maioria das meninas de serem transferidas para o time de Kyle. No entanto, como líder do grupo, ele tinha o poder de escolher quem ele queria em sua equipe. O rapaz era um pouco reservado em relação a pudor, então decidiu não aceitar as garotas vestindo minissaia, especialmente durante as maratonas e outras atividades ao ar livre. Ele imaginava que precisaria lidar com várias situações de comportamento inadequado por parte dos moços, que acabariam não respe
Terceiro dia do acampamento.— Você ouviu uivos? — Kyle apontou para a área arborizada fora da trilha, enquanto eles desapareciam lentamente do campo aberto.Sua sugestão fez Gaby se aproximar dele, olhando para a parte escura do pasto. Ela franziu a testa e sua boca se abriu, antes de se virar para o jovem e acertar um soco em seu braço. — Você disse que era cachorro, não um lobo! — — Cães também uivam, Gaby! — Ele disse, colocando um braço em volta dela e deslocando-a para o outro lado de seu corpo alto. — Fique por perto. — Quando encontraram duas colegas de quarto de Gaby, a garota se preparou para mandar Kyle embora: — Você pode me deixar com elas. Dividimos a mesma cabana. —O rapaz, muito astuto, lançou um olhar sério para as duas meninas mais velhas que estavam encarando eles dois, o que as fez entenderam sua intenção de ficar a sós com a garota. Elas lamentaram para Gaby, sugerindo que precisariam resolver alguma coisa antes de voltar ao alojamento.— Puxa, esquece
Depois do acampamento.— Nenhuma notícia dela ainda? — Kenzie perguntou, vendo seu irmão encarar fixamente o telefone, na sala de estar da mansão Wright.Depois de vê-lo balançar a cabeça, Kenzie sugeriu: — Talvez você tenha dado o número errado a ela! — — Você acha que eu faria uma estupidez dessa?! Eu chequei! — Kyle respondeu levantando a voz.— Calma! Talvez algo esteja acontecendo com ela! — Kenzie sugeriu antes de se sentar ao lado dele. — Eu acho que ela gostou de você também, então espere! — Ela juntou as mãos e fechou os olhos, dizendo: — Querido Deus, por favor, ajude meu irmão a encontrar seu verdadeiro amor, na hora certa e no lugar certo. — Virando-se para Kyle, ela berrou: — Pronto! Agora tenha fé, ou sei lá o quê! — — Pare com isso, Kenzie! — Kyle se levantou, deixando sua irmã sozinha.Trancando-se no quarto, o rapaz parou para refletir. Fazia um mês desde que Kyle viu Gaby no acampamento, mas nunca recebeu qualquer telefonema da jovem, nem mesmo uma mensa
Nas luxuosas praias particulares de um arquipélago conhecido por seu clima quente, Kyle e Gabrielle desfrutaram de sua lua de mel de duas semanas nas Maldivas. Deitados em sua cabana de praia, seus corpos bronzeados pelo sol se entrelaçavam, enquanto desfrutavam da intimidade e do romance que aquele paraíso tropical oferecia.Além das cortinas brancas, que muitas vezes dançavam com a brisa do vento, a exuberante vegetação verde ao redor oferecia privacidade ao casal em relação à cabana mais próxima. Surpreendentemente, Gabrielle descobriu que, em um refúgio exclusivo onde as cabanas eram espaçadas como em uma ilha particular, eles podiam caminhar nus em sua própria praia, sem que ninguém, absolutamente ninguém, pudesse vê-los.Por quase duas semanas, eles estiveram nisso: fazendo amor na cabana, na varanda e até mesmo sob o sol, deitados nas areias macias do oceano Índico. Naquela manhã ensolarada, eles escolheram nadar na praia antes de terminar na cabana, para outra rodada de amor.
O médico passou dois tipos de teste de gravidez. Não eram nada invasivos, apenas para verificar se a moça poderia estar grávida. O médico em si, não era mesmo necessário, ainda. Assim, no bangalô, Kyle andava de um lado para o outro, na porta do banheiro, esperando que sua esposa saísse. Quando quase cinco minutos se passaram, ele bateu na porta, inquieto, perguntando:— Gaby? Por que está demorando tanto? Você está bem, linda? Adiante! Me deixe logo ver o resultado. — — Estou prestes a sair! — Ela gritou.Parado bem na frente da porta, Kyle estava com as mãos na cintura, ansioso para ver o resultado do teste de gravidez. Seus olhos ficaram arregalados e suas mandíbulas tensas, estressado em antecipação. Quando Gabrielle saiu, o homem suava profusamente, ofegante. Ela deu uma gargalhada, antes de perguntar: — Está calmo aí? Vou mostrar! — Kyle assentiu, olhando intensamente nos olhos castanhos de Gabrielle. — Espero que sejam gêmeos. — Ele declarou.O riso escapou dos lábios
Três semanas após a consulta médica, Kyle mantinha os olhos semicerrados enquanto observava sua esposa, Gabrielle, sentada à sua frente, experimentando cada prato trazido pelo hotel.— Não! Salada está fora de questão. — Gabrielle balançou a cabeça, vendo a quantidade de verduras no prato.Uma semana atrás, ela optara uma refeição saudável, entregando-se às saladas, mas isso lhe deu tantos gases no estômago que ela não dormira nada nos últimos dias. A moça não se incomodava com o tanto de peidos que soltava, mas a dor de estômago era impossível.O próximo prato era um sanduíche de frango. Ela o ergueu e cheirou tanto quanto pôde, até que, com uma expressão de escárnio no rosto, disse:— Isso cheira nojento. — Fazendo uma careta com a reação da jovem, Kyle pegou o sanduíche e deu uma cheirada. — O que o torna nojento? — — Eu não sei, Kyle! Que porra! É nojento e acabou! — Ela respondeu, sem perceber o quanto levantava a voz.— O mesmo com meu perfume Armani, e até com a loção
— Sim! Bem aí, Kyle! Concentre-se! Faz direito! — Gabrielle pedia, enquanto estava deitada na cama usando sua roupa de dormir de seda. Ela abria as pernas para o marido fazer o trabalho.Quando ela se sentiu satisfeita, o homem se sentou, pronto para terminar a ação sozinho.Após uma sessão matinal, Kyle se dirigiu às pressas até o banheiro para atender a uma ligação do escritório, antes de ligar o chuveiro. A estratégia de recorrer aos "hormônios da felicidade" estavam certamente funcionando. Na maioria das vezes, Kyle acabava saindo para o trabalho mais tarde, garantindo que sua esposa pudesse se levantar da cama sem sentir enjoo. Em algumas ocasiões, ele também precisava retornar para casa durante o almoço, a fim de salvar o dia de sua esposa de um mau humor constante.Em um dia extremamente agitado na Wright Diamond, Kyle se viu envolvido em uma série de reuniões consecutivas. Enquanto isso, Kate assumia a responsabilidade de acompanhar Gabrielle na cobertura, assistindo filmes