▪︎6° Capítulo▪︎

Mel

Ele continua com os olhos fixos na estrada, sem tirar as mãos do volante, e seguindo sei lá pra onde. Não me dirigiu sequer uma palavra por todo esse tempo, talvez estivesse maquinando o seu próximo passo: parar numa estrada de terra, deserta, me estuprar e em seguida ceifar a minha vida.

Eu estava a ponto de explodir de tanta ansiedade, medo, incertezas e acabo decindo puxar conversa. Mas, pelo visto, não foi uma boa ideia.

— Não vai mesmo me dizer seu nome? Pelo menos isso tenho direito de saber antes de morrer! — Perguntei já trêmula, ele sorri irônico, depois fecha o semblante outra vez e fala

— Sem nomes, gata molhada, já falei! E será que dá pra parar de dizer que vou te matar? Se fosse realmente essa a minha intenção não teria sido necessário sujar minhas mãos, porque aquele carinha de ontem teria feito isso sem nenhum problema. — ele disse sem olhar pra mim e no fim o que dizia fazia até um pouco de sentido

Se quisesse me matar não se daria todo esse trabalho e ainda deix
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