Lisa EvansAntes que a minha saliva pudesse descer pela garganta, ouço sua voz novamente.— Pensei que queria estar logo com a sua garotinha, não é nada bom deixá-la sozinha comigo.O desgraçado pegou no meu ponto fraco e não tive alternativa a não ser começar a me livrar das minhas roupas. Quando fiquei somente de calcinha, ele deu dois passos e num tom firme, disse.— Eu quero que você tire tudo.Respiro fundo, eu preciso me manter forte. Faço o que ele mandou e minha barriga se contorce ao ver seus olhos em chamas, brilhantes de desejo, faiscando, e direcionado para minha intimidade. O maldito passa a língua pelo lábio inferior como se sua boca estivesse salivando para devorar sua presa. Eu só tive tempo de piscar uma vez, pois foi tempo suficiente para ele parar à centímetros de distância de mim.— Fique de joelhos e dê ao garotão aqui, o alívio que ele tanto precisa.Olho para aquela monstruosidade que estava maior que nunca, repleto de veias grossas, dando a impress
Manhã seguinte...Lisa EvansEu havia acordado nas primeiras horas da manhã, já que a claridade invadiu os vidros. Tomei um banho e fiz minha higiene pessoal, quando voltei para sala, às lembranças da noite anterior vieram em minha mente. Nojo, essa foi à palavra que veio à minha mente quando ele mandou que o chupasse, contudo, quando o desafio entre nos dois começou. Toda indignação que estava sentido, se dissipou e eu só queria mostrar a ele que por mais que tentasse, seria eu a controlar o meu próprio corpo, não foi fácil ter que suportar todo seu comprimento dentro da minha boca, já que minhas bochechas estavam doloridas, porém, a adrenalina me envolveu e a cada gesto, eu sabia que estava mais perto de vencer o diabo. Eu tive vontade de gritar de tanta felicidade ao ver, “o todo poderoso” sendo derrotado, mas alegria de pobre dura pouco e, novamente, aqueles dedos diabólicos entraram em ação e o meu corpo traidor se rendeu aos seus toques e uma sensação avassaladora pairou s
Uma semana depois...Baran CelikkolAcordei agitado, meu corpo suado e tremendo. Estou tentando entender o poder que ela tem sobre os meus demônios, que há muito tempo não ficavam extasiados ao ponto de entrarem em confronto comigo.Entre a escuridão que paira sobre seus olhos azuis, tornando-os escuros e raivosos ao serem direcionados para mim e os meus próprios, sempre mergulhados em um rio de águas escuras e turbulentas, todas as vezes que suas defesas foram destruídas, olhei seus olhos me vi em águas límpidas, calmas e por mais demônios que eu tenha, me senti em paz. E como se toda essa porra já não estivesse causando-me um confronto interno, a cada dia ao lado daquela criança, eu tenho a confirmação que de alguma forma, ela voltou para mim, e as palavras ditas dias atrás foram às mesmas sussurradas por Nataly durante seus últimos segundos de vida."Eu sempre vou estar com você."Não sei que peça o destino está me pregando, mas aquela criança de alguma forma está ligada a mim
Lisa Evans Depois de preparar algo para Mel comer, dei um banho nela, nós duas passamos o resto da manhã no quarto e acabamos dormindo juntinhas e só despertamos na hora do almoço. Achei-a tão molinha e por diversas vezes percebi que respirava com dificuldade, porém, devido o sol escaldante, o calor estava de rachar e somente alguns minutos atrás, a alta temperatura se dissipou e uma brisa leve se fez presente, deixando assim o ar agradável. Ao contrário de horas atrás, ela estava bem disposta e acabou vindo para o jardim, onde a sapeca agora está elétrica, correndo de um lado para o outro. Deixe os meus pensamentos de lado quando a senhora Vivian apareceu em minha frente, segurando uma bandeja que tinha uma jarra de suco e dois copos. — Trouxe para vocês duas, com essa mudança repentina de temperatura, é bom se manter hidratada. — Obrigada. Quando fui colocar um pouco do suco no copo, minha atenção ficou direcionada para as palavras ditas por ela. — Eu sinto muito — fiquei confus
Baran CelikkolTudo ficou em silêncio, dei alguns passos e novamente o barulho substituiu a calmaria no ambiente, fazendo meu coração bombear freneticamente dentro do peito e minha garganta se apertar.— Não, por favor! — Lisa começou a soluçar. — Afaste-se de mim seu maldito — disse enquanto se debatia selvagemente, como se lutasse para escapar. Suas lágrimas descem generosamente, molhando o seu rosto. Seu desespero era grande demais e não podia continuar, contudo, agora tudo começou a fazer sentido e algumas dúvidas foram sanadas, mas, eu ainda precisava de mais informações. Acabo com a distância e ao me aproximar da cama, sento e começo a sacudir levemente o seu corpo na tentativa de arrancá-la daquele sofrimento.— Lisa! Lisa!De nada adiantou, pois suas feições se tornavam ainda mais dolorosas e diante das palavras que se formaram e eu não conseguir controlar o medo cru e agudo a envolveu por completo.— Acorde! Pequena Vênus.— Solte-me! Maldito! Ela começou a se jogar
Baran CelikkolPerturbado! Nunca tinha me sentido dessa forma. Um desconforto enorme pairou sobre mim e meus órgãos internos funcionavam a todo vapor. Algo estava me queimando por dentro e fazendo todos os meus demônios despertarem. Com o ódio inflamando em minhas veias, saí do seu quarto, a cada palavra dita por ela, meus pensamentos maquiavélicos estavam todos direcionando para as mil maneiras de como acabaria com a vida do maldito, ainda mais sabendo que aquele animal já sentia desejos obscenos por um ser tão pequeno e indefeso. O desgraçado pode está no buraco mais profundo que existe ou até mesmo no inferno, mas em breve será encontrado por mim e teremos contas para acertar.Desci os degraus indo até o corredor que dava acesso ao bar, peguei uma garrafa de uísque e enchi um copo. Logo, as lembranças de horas atrás tomaram conta da minha cabeça e aquilo só deixou meus monstros internos mais alucinados, tantos que pareciam estar em confronto, instante depois, resolvo volt
Baran CelikkolAssim que me levantei, toda uma movimentação aconteceu ao meu redor, enquanto Estêvão se moveu para ver Massimo que estava caído sobre o chão, os outros conselheiros, assim como os demais monstros da Cosa Nostra, como em um abrir e fechar de olhos estavam com suas pistolas em mãos. Seus olhos famintos, assim como os meus, ficaram cravados em uma única direção, fixos no alvo que deveria ser eliminado, porém, o homem já havia se livrado da arma que tinha e mantinha suas mãos repousadas a frente do sobretudo para abri-lo, mas antes que qualquer um dos membros da nossa organização desse um passo a frente ou viessem a mover o dedo que estava no gatilho, um grito estrondoso foi dado por mim.— CÓDIGO NEGROOO: "AMEAÇA DE BOMBA".Eles se afastaram, mas cerca de vinte dos meus soldados que estavam perto do desgraçado, não tiveram tempo de se distanciar o bastante e um estrondo terrível se fez presente. E, no mesmo instante, vários corpos foram arremessados de encont
Baran CelikkolDe alguma forma, estar naquele lugar e ver a felicidade estampada no rosto daquelas crianças, me deixavam satisfeito. Contudo, a cena vista por mim, fez com que uma pancada de fúria me atingisse, esquentando o sangue do meu corpo, queimando-me como brasas. As malditas lembranças de anos atrás surgiram em minha mente, trazendo assim, momentos de dor, angústia e sofrimento. Meus órgãos internos estavam descontrolados, os pulmões em chamas, ao ponto de desestabilizar a minha respiração, meus demônios gritavam para que eu saísse do carro, mas assim como fiz ontem, precisava controlar a besta sanguinária que tanto clama por saciar sua fome.Assim que minhas palavras ressoaram dentro do ambiente e sendo Alex o único que conquistou a minha confiança, sabia que aquele maldito chegaria ainda hoje nas profundezas do caos. A temperatura do meu corpo começou diminuir um pouco, mas, o desconforto ainda era intenso, enquanto a mulher que está próxima a mim, mantinha os olhos arrega