Capitulo 10

Nada é em vão. Nenhuma folha cai no chão sem motivo, da mesma forma que ninguém sofre à toa.”

Baran Celikkol

Estou nitidamente mal-humorado. Quando entrei no COVIL DA MORTE, já tinha visto pelas câmeras de monitoramento que aquela atrevida estava acordada. Passei alguns minutos me deliciando do seu desespero, do medo que a envolvia enquanto sua visão se ajustava à claridade ela foi percebendo alguns detalhes do lugar, porém, toda euforia que eu estava sentindo ao ver suas feições no momento que seus membros começaram a ser esticados, aos poucos foi dando lugar à raiva e esta me dominou. Uma boneca de porcelana, que erroneamente julguei que na primeira tentativa de obter a informação, ela se renderia, contudo, embora sentindo dor, ela mantinha-se inabalável, pois sua força interior era grande e poderosa.

Foram minutos de pura agonia e em certo momento, ao olhar no fundo dos seus olhos e ouvir suas palavras, eu tive a constatação que a infeliz desejava era morte, isto eu lhe daria, ma
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