Connor viu-a apertar seus braços em um gesto de desconforto, mas ele não podia suportar que ela ficasse em silêncio.-Malia... responda-me!-Não acho que este seja o momento ou o lugar para ter esta conversa", disse ela com seriedade, e ele acenou com a cabeça.-Você está absolutamente certo. Vamos lá!Ele a pegou pela mão e a arrastou em direção à saída.-Espere... o que...?-Onde está Sam? -Ele perguntou, parando de repente, e os olhos de Malia se abriram enquanto ela tentava se libertar de suas garras. Só quero saber que ele está bem cuidado.-Claro que ele está bem cuidado! Ele está com Talia...-Perfeito, então vamos lá!-Não vou a lugar nenhum com você...!Connor virou-se bruscamente e ela caiu de cara em seu peito primeiro, tropeçando até que ele a pegou em seus braços para que ela não caísse.-Vamo-nos embora e vamos conversar. Você pode vir em silêncio ou eu vou jogá-lo sobre meu ombro como o mais bonito dos homens das cavernas", advertiu ele. Então você pode protestar o quan
Connor se permitiu olhar para ela por um momento. Seus olhos estavam fechados e ela parecia cansada, como se o peso de toda a responsabilidade que ela tinha finalmente conseguido desgastá-la. Ela estava linda assim, ainda mais jovem, mais inocente... Sentiu uma estranha eletricidade correndo pelo corpo, e cedeu à tentação de acariciar o rosto dela. Ela tinha bochechas macias e pele delicada, um narizinho minúsculo e uma boca....Ele não conseguiu encontrar as palavras. Logo no segundo em que seus dedos escovaram os lábios dela, Malia abriu seus olhos. Ela olhou para ele por um segundo e Connor sentiu como se todas as coisas ruins do mundo pudessem de repente ser esquecidas só porque ela estava lá.Ele sabia que não deveria, mas ultimamente havia muitas coisas que não podia evitar, e sua ponta dos dedos reconhecendo os lábios de Malia era uma delas. Havia uma pequena curva no final delas, e uma covinha que imediatamente o lembrava de Baby. Connor apertou a moldura com a fotografia, que
Connor disse a si mesmo que as regras seriam claras:Primeiro: Ele não envolveria Malia em nada a ver com sua pesquisa, ele apenas pediria a ela que fizesse as traduções necessárias.E segundo: Ele se certificaria de estar perto o suficiente para protegê-la e ajudá-la, mas não muito perto para ser tentado.Portanto, ele sabia qual era a escolha mais lógica.Ele mandou Malia subir as escadas para se preparar enquanto ficava com Sam e meia hora depois eles deixaram a casa.-Você quer me dizer para onde estamos indo? -Malia insistiu curiosamente enquanto dirigiam através da cidade.-Shshshshshs. Sam está dormindo.-Sam não vai acordar porque sua mãe está falando. Onde estamos indo?-OK, vou dizer a você, mas não chore sujo, eu juro que isto é totalmente inocente", advertiu ele, encostando-se no estacionamento de seu prédio, e Malia virou-se no banco, levantando uma sobrancelha flertante. Mas primeiro feche seus olhos.-Você está falando sério, Connor? Eu não sou uma garotinha!-Não, vo
Foi uma pergunta tão simples que Connor ficou vermelho até as raízes de seus cabelos.-Connor... você está nu...?-E o que você está fazendo no meu maldito apartamento? Eu estava tomando um banho! -Ele se defendeu, mas Malia não parecia chateado, apenas atordoado.-Você estava tomando um banho na cozinha?-Não, claro que não, eu só vim tomar uma bebida... por que você não bateu na porta?-Você não me respondeu", disse Malia.-Por causa dos malditos fones de ouvido...! Eu não ouvi nada e também não o vi... Então por que você veio? -she perguntou, franzindo o sobrolho.-Sim, sobrou algo na mudança... meus pratos. Pensei que poderíamos comer aqui... Estou morrendo de fome...-Eu também. -Connor suspirou, fechando os olhos. Embora não tivesse certeza de que era exatamente comida. O cheiro da Malia era simplesmente intoxicante, doce e picante, como uma fruta sazonal.-Connor...?-Sim?-Por que você ainda está em cima de mim?-Caramba! -se exclamou, tentando se levantar, mas não sabia exata
Malia tinha tido razão, embora não da maneira que ela esperava. Sempre houve um precedente, aquela primeira tentativa de ver se algo funcionava ou falhava, e esse tinha sido o caso com Felipe Ruiz.Connor o havia chamado no exato momento em que percebeu que seu caso era anterior à morte da mãe do bebê e, em particular, que as datas do julgamento coincidiam com a primeira viagem de Vanderville à Espanha.-Deixe ver se entendi bem", disse Jackson no telefone com alto-falante. Em frente ao telefone, bem despertos às duas da manhã, estavam Connor e Felipe. A mãe de Philip faleceu em março, algumas semanas antes de Vanderville se encontrar com INVERTIA. É isso mesmo?-É isso mesmo. E não foi um acidente", explicou Connor. A Sra. Ruiz já estava doente, ela morreu de causas naturais. Mas acho que esse foi o primeiro caso em que INVERTIA e Vanderville testaram se era possível fazer essa fraude. E a maneira como o fizeram com aquele, fez com que Vanderville ousasse matar sua esposa e tirar a c
Todo o ar, absolutamente todo o ar respirável naquela sala desapareceu quando Connor viu Malia abrir seus olhos. Olharam um para o outro por um momento que parecia infinito e o único movimento que foi feito foi sua pequena mão se ancorando na parte de trás do pescoço de Connor para puxá-lo para mais perto dela.Ela se levantou em um de seus cotovelos e se pôs a mão na boca dele de forma decisiva. Ela o sentiu tenso, respirando muito e aceitando seus lábios. Malia encontrou sua língua e brincou com ela. Ela sentiu falta da sensação, das cócegas na barriga e da maneira como sua pele fazia cócegas só de imaginar. A boca de Connor era macia e possessiva, e sua língua era agitada e doce.-Não... sinto muito... não posso fazer isto..." murmurou ele, afastando-se dos seus lábios, embora não fosse difícil ver quanto lhe estava custando.-Connor...! -Malia estava prestes a dizer algo importante, mas ela mordeu os lábios.Perdoe-me... É melhor eu ir.Connor saiu da sala invadindo a sala. Ele pa
Connor viu o leve tremor nos lábios de Malia quando ela abriu bem os olhos e olhou para ele como se ele realmente tivesse enlouquecido.-quero dizer... se as freiras pequenas virem "mamãe e papai" elas não farão muitas outras perguntas, certo? Não há nenhuma razão para não podermos fingir por um tempo.Malia mordeu seu lábio inferior e engoliu secamente, sem olhar para ele.-Sim, você está certo... podemos fingir por um tempo", ela concordou enquanto tentava limpar a tristeza do rosto. Estou bem com isso. Fico-lhe grato.Connor não entendeu bem a expressão de Malia, mas definitivamente não pensou que a tivesse feito tão feliz quanto esperava.A atitude de Malia em relação a ele havia sido um pouco distante ultimamente, mas ele não podia culpá-la, afinal ela estava enviando sinais muito contraditórios para ele. Portanto, não o surpreendeu que na tarde seguinte ela tenha ido à consulta do jardim de infância sem lhe dizer absolutamente nada.Como ele sabia que ela estava indo para o jard
Connor quase escorregou no tapete quando encontrou a chave, puxou uma camiseta e correu para o apartamento dela... ela.Ele empurrou a porta e a viu encostada à parede de frente para seu quarto, parecendo um pouco perdida e tentando agarrá-la.-Connor...Parecia que naquele mesmo instante ela sabia que estava segura, porque o cérebro de Malia se desligou naquele instante. Ela caiu para o lado e Connor não conseguiu alcançá-la antes que ela atingisse o chão com força.-Malia!Connor veio até ela e metade a levantou, escovando seu cabelo do rosto e sacudindo-a. Ela estava vestindo uma simples camisa de dormir que estava ensopada em suor frio e agarrada ao corpo.-Damn, você está queimando de febre... Malia! Malia...!A menina abriu seus olhos lentamente, como se fosse muito difícil para ela. Ela ficou atordoada, provavelmente pela febre, mas sua reação foi imediata quando o primeiro recuo a atingiu e ela colocou uma mão na boca.Connor nem pensou duas vezes em pegá-la e transportá-la pa