Eduardo

Estou em êxtase. Após duas semanas fora, eu finalmente consegui um tempo a sós com Mariana.

Eu tive que viajar por 2 semanas para arrumar a papelada da casa e da nova clínica que agora são de Deise. Mas isso foi bom, eu não preciso ter que ir para a capital toda vez que tiver de resolver algo, e mesmo perdendo meu cargo de vice-diretor de um dos hospitais mais populares de São Paulo, ainda sim me sinto feliz, pois não trocaria a chance de ter novamente Mariana por nada desse mundo.

Parado em frente a casa de Mari, a pelo menos meia hora, fico olhando as horas antes de dar exatas 18 horas. Não quero chegar cedo e parecer desesperado, e nenhum minutos mais tarde, assim como combinado.

O tique-taque invisível está na minha cabeça, e fico ansioso para passar logo esses míseros minutos. Olho as mensagens para passar o tempo, e uma delas é da minha mãe perguntando como estão as coisas, mas sei que nessa pergunta tem mais que simplesmente saber como estou, e sim como andam “as c