Eu sou Lucca Flin, mas ao qual prefiro assim como meu irmão me chama Lucas, pois esse seria o meu nome. Desde que saí de Tessália há anos atrás por baixo de ameaças vindas do pai da minha amada Alexia Bernardi, nunca mais fui o mesmo até conhecer minha cunhada Fênix que antes chamavam na de Esmeralda.
Me repreendo sempre por tê-la perdido. E o pior, perdi meu filho que nem havia chegado a nascer estando em seu ventre.
Desde a sua perda, desde que perdi eles, saí de lá antes mesmo de morrer. Meu irmão me ajudou muito nesse período desde a fuga, até meu restabelecimento aqui em Atenas. Hoje sou um dos maiores cirurgiões do país.
Muitas mulheres acham que sou celibatário ou até mesmo gay, mas não me interesso por ninguém até o dia em que a vi pela primeira vez aqui no hospital trazida por meu irmã
Brian está envolto em seus pensamentos. Ele ainda se mantêm incrédulo em descobrir que durante anos está sendo enganado por seu lacaio a quem considera como um amigo. Sentado frente ao seu detetive ele se mantem inquieto. Gregory não deixa de perceber o quanto ele se mostra nervoso. Ele suspira alto para que seu cliente fale algo, mas é em vão. Caminhando detrás da sua grande mesa, ele vai até Brian que nem sente que ele está ao seu lado. Gregory não vê outra alternativa a não ser tocar em seu ombro. O que o faz pular na cadeira arrancando um riso de seu detetive o fazendo revirar os olhos em susto por estar mergulhado em pensamentos. Gregory cruza seus braços na altura do seu peitoral o observando. O mesmo lhe encara e indaga. - O que foi Gregory que está me olhando assim? - Onde está seu pensamento meu caro Brian? - Como você sabe, preciso que investigue aquela preciosidade e seus filhos, mas também surgiu algo novo.
Ali do outro lado de Tessália, bem precisamente no centro da cidade, em sua mansão Fênix/Esmeralda, resolve colocar seu plano em prática de fazer com que Brian esteja naquele galpão, mas ela resolveu deixar um pouco de lado, já que o mesmo não se manifestara de que tenha visto o conteúdo do envelope anônimo. Uma ideia surge e logo o nome de Priscila erradia em sua mente. Ela sorri maleficamente. Era ela quem sofreria o primeiro baque depois das mensagens recebidas. Era ela quem acompanharia todo o sofrimento que lhe causara anos atrás e que agora, quem sofreria, seria ela. Seus olhos estão em chamas. Seu corpo está em cólera para ligar. Olhando para o celular, ela não titubeia e liga para seu cunhado. Ele logo lhe atende. - Mudança de planos. Sua voz é fria e sombria com uma pitada de desejo soava para ele. Um arrepio em Lucca por aquela voz lhe causou e para sua surpresa e espanto achara que seria algo que não resolveria fazer, ele logo penso
Nas primeiras horas da manhã, Fênix/Esmeralda está se preparando para encontrar com Priscila no galpão. Hoje para ela o dia prometia. Iria fazer com que ela se arrependesse do que tentou fazer com ela há anos atrás.Seu celular toca, o sorriso aparece como um raio de sol a iluminar no céu em um dia de verão. Era seu marido Robert. Assim que atende, seu coração transborda de felicidade ao ouvir aquela voz rouca de quem acabara de acordar.- Minha bela dama, como passou a noite?- Muito bem. Estarei indo ao galpão agora de manhã.Um suspiro apreensivo é sentido por ela que seu marido acabara de dar. Ele sentia que já não fazia mais sentido essa vingança. Mas como era algo dela, ele não se meteria e sim a apoiaria como sempre fez.- Tudo bem minha querida, se cuide.- Eu irei. Agora preciso ir. Um beijo enorm
Estava sendo um dia maravilhoso para ela. Seus filhos estavam ali, seu marido estava ali. Robert, pediu logo a transferência de quarto, para um conjugado em que há uma suíte de casal e um quarto para as crianças e as babás ficarem dando privacidade ao casal.Os filhos tomaram um belo café com os pais. Estavam imensamente felizes. Mas seu marido, via no olhar de sua amada que ela estava longe. Por mais que risse, por mais que estivesse ali interagindo com eles, ela estava no automático.Apertando suavemente sua mão sob a mesa, ela o olha com doçura saindo do seu transe. Na verdade, ela está a pensar no que fazer mais tarde. Ter que enfrenta-la como Esperança será um tanto doloroso.- Querida, está tudo bem?Ela assente com um leve sorriso em seus lábios.- Sim querido, está tudo bem.As crianças saem da mesa indo
Priscila BurnsOs últimos dias para mim desde que fui pega no shopping tem sido perturbadores. Assim que acordei naquele carro, nem sei o que se passava ao meu redor, tudo o que queria era ir embora dali.E foi o que fiz. Saí dali sem nem ao menos olhar para trás. Fui direto para minha casa. Meus pais estavam ali abatidos, com olheiras. Realmente estavam preocupados e desnorteado com meu sumiço. Mas será que foi um sequestro mesmo com a presença inoportuna daquela fantasma que agora veio me atormentar ou será que tudo não passou de fruto da minha imaginação?Saio dos meus pensamentos e questionamentos com o abraço caloroso dos meus pais assim que me veem em pé na sala os olhando. Eles choram não acreditando que eu estava ali com eles. Aliás, nem eu acreditava nisso.- Filha, o que houve com você minha menina? – Minha mãe com s
Na manhã seguinte, Brian mostrava em seu semblante que não havia dormido nada pensando nas mensagens que vem recebendo e principalmente no envelope que nem chegou a ver.Indo ao seu banheiro, ele toma um banho gelado para despertar e conseguir ir a reunião de acionistas na empresa de Fênix/Esmeralda, isso pelo menos o fazia se alegrar em seu dia. Iria ter o prazer de vê-la.Brian, em seu terno preto sob medida com camisa, gravata e sapatos da mesma cor, estava impecavelmente mais lindo que o normal. Seus cabelos castanhos em um penteado moderno realçava ainda mais a beleza que aquele rosto e corpo harmonizavam em uma mesma sintonia.Ao descer para tomar seu café da manhã, a porta anuncia a presença de alguém do outro lado ao soar do som da campainha. A governanta que já estava se preparando para atender, foi interrompida por Brian, que o mesmo se prontificou em a
Sem Rumo era como Brian estava após essa revelação. Sua amada morreu achando que ele era o mandante, estava grávida de um filho dele. O mundo dele, realmente já não tinha mais sentido. Ainda mais depois de saber que todos da família dela provavelmente achavam que ele era o mandante e maior culpado de tudo.O que na verdade essa parcela de culpa mesmo que ele não tenha puxado o gatilho, mesmo que não a tenha cortado, mesmo que não a tenha batido ou desviado seu corpo, ele tinha sua parcela de culpa. Se ele não tivesse sido ganancioso em ama-la ou em ter sido atraído por sua beleza e encanto, ela jamais teria sofrido tudo isso que sofreu. Talvez até estivesse viva agora. Envolto em seus pensamentos e culpa, nem se deu conta que já estava no elevador da empresa rumo a sala de reuniões. Ele caminha pelo longo corredo
Desde o episódio fatídico entre Robert e Brian no escritório mais precisamente na sala de reuniões da empresa Donava o que resultou em um soco no rosto de Fênix/Esmeralda não proposital, os dias passaram tranquilamente fazendo uma semana que ninguém comentava a respeito ou que tenha havido um encontro eles que pudesse resultar em mais agressões ou até mesmo em desconforto.Mas, Brian sentia a necessidade em conversar com Fênix/Esmeralda. Mas como houve aquele tormento entre ele e seu marido e ainda se sente mal por tê-la agredido sem querer, não se sentia a vontade em procura-la.Já, do outro lado da cidade, na grande mansão Burns, Priscila em sua casa se encontrava imersa entre sua loucura de ouvir a voz de Esmeralda rindo ou lhe chamando de assassina e por outras vezes, via vultos parecidos com ela quando estava sozinha.Seus pais sentiam que havi